domingo, 28 de maio de 2023

A agressão à democracia na Venezuela

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Por Jair de Souza


Qualquer pessoa que se informa exclusivamente através dos órgãos da mídia corporativa deve ter a impressão de que na Venezuela existe uma feroz ditadura que cerceia todas as liberdades de seu povo e impede suas iniciativas.

Entretanto, desde que Hugo Chávez venceu pela primeira vez uma disputa eleitoral para a presidência em 1998, a Venezuela se tornou o país da América onde mais eleições são realizadas. Foram mais de vinte os pleitos eleitorais nacionais realizados para definir seus governantes, seus legisladores, assim como para reescrever sua Constituição, referendar a permanência dos dirigentes em seus cargos, etc.

O sistema eleitoral em vigor na Venezuela é considerado um dos mais seguros do mundo. A totalidade da votação ocorre de maneira duplicada: os eleitores expressam suas preferências por via digital na urna eletrônica; esta, por sua vez, emite uma papeleta confirmando as escolhas do eleitor; este, por fim, deposita a papeleta em outra urna física ao lado da eletrônica.

Congresso Nacional e o governo garroteado

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O governo Lula está garroteado.

Uma poderosa articulação do establishment age coesa na estratégia de inviabilizar e asfixiar o governo Lula.

Nesta empreitada, a oposição ultradireitista e fascista anda de braços dados com certos partidos de direita que, pasme, inclusive comandam ministérios. Apesar disso, não só não apoiam, como votam contra o governo no Congresso.

O establishment faz uma única concessão: Lula até pode governar. Desde, no entanto, que seja com o programa anti-povo e anti-soberania derrotado em 30 de outubro.

A aprovação do regime fiscal com os votos de quase ¾ dos deputadocratas [372], apesar de celebrado pelo governo como êxito seu, na realidade é uma vitória do bloco dominante para preservar o brutal saqueio e pilhagem do Brasil, cujo padrão de espoliação tornou-se ainda mais indecente a partir da derrubada fraudulenta da Dilma em 2016.

Dedicação, empenho e liderança

Trabalhadores, 1955/Di Cavalcanti
Por João Guilherme Vargas Netto


A maior preocupação de um dirigente sindical deve ser o cotidiano dos trabalhadores e das trabalhadoras que ele representa.

A “subida” às bases e o relacionamento permanente e motivado com os representados esclarecendo-os, mobilizando-os e unindo-os ocupará quase todo o tempo do dirigente, fortalecendo, assim, a entidade.

Em situações especiais os dirigentes desenvolverão outras atividades compatíveis com seus cargos e responsabilidades.

Entre estas contarão o contato com seus colegas de direção nas entidades em que participam, a garantia de recursos financeiros, as negociações com o patronato, as relações com o Judiciário, com os meios de comunicação, com os movimentos sociais, com o governo e os políticos. São momentos especiais em que se revela e se torna mais efetiva a orientação da entidade, a sua “pegada”.

sábado, 27 de maio de 2023

Magno Malta será cassado por racismo?

CPI do MST é usada para esconder golpistas

Pedido de cassação da deputada Julia Zanatta

Aposentadorias e privilégios dos militares

Revelações sobre as torturas na Lava-Jato

Refluxo nas latrinas da Lava-Jato

Bolsonaro briga com Mauro Cid. Vai delatar?

As derrotas de Lula no Congresso Nacional

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Bolsonaro é condenado por ataque a jornalistas

Charge: Aroeira/RSF
Por Altamiro Borges


Nesta quinta-feira (25), a 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo julgou em segunda instância a ação por danos morais coletivos contra Jair Bolsonaro ajuizada pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP). Ela manteve por unanimidade a condenação do fascista por agressões aos profissionais da imprensa.

Os desembargadores reduziram apenas o valor da indenização para R$ 50 mil, que deverão ser revertidos ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos. Em julho de 2022, a 24ª Vara Cível da Comarca de São Paulo havia condenado o então presidente da República a pagar R$ 100 mil de indenização.

Magno Malta será cassado por racismo?

Charge: Emmanuel Merlotti/Boteco da Justiça
Por Altamiro Borges


O senador Magno Malta (PL-ES), metido a pastor evangélico, a cantor gospel e a valentão, segue fazendo suas provocações fascistoides. Por suas declarações racistas no episódio do jogador Vini Jr., ele até devia ser punido, mas tende a ficar mais uma vez incólume – como em outras ocasiões em que achincalhou o tal decoro parlamentar.

Durante sessão no Senado nesta quarta-feira (24), o aloprado tratou de forma jocosa os ataques sofridos pelo craque do Real Madrid. “As emissoras ficam revitimizando ele para ganhar Ibope. Cadê os defensores da causa animal que não defendem o macaco? O macaco está exposto. Veja a hipocrisia”, obrou o senador capixaba.

Dallagnol tenta empreguinho na Jovem Pan

Charge: Guilherme Souza
Por Altamiro Borges

Após ter o seu mandato cassado por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e presenciar abatido o fiasco das manifestações em seu apoio em Curitiba (PR), o ex-deputado federal e ex-procurador do powerpoint Deltan Dallagnol parece que já está procurando um novo empreguinho. Talvez ele não garanta a compensação financeira almejada pelo ambicioso rapaz – que gosta muito de dinheiro, segundo o ministro Gilmar Mendes, do STF. Mas pode render uma graninha e ajudar a mantê-lo nos holofotes.

PF vai investigar golpista da CPI do MST

Foto: MST
Por Altamiro Borges


A chamada CPI do MST – que visa esconder os podres dos agrotrogloditas, criminalizar os movimentos sociais e desgastar o governo Lula – já nasceu sob fortes questionamentos. Nesta terça-feira (23), a imprensa noticiou que Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Polícia Federal a dar continuidade às investigações sobre participação do deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, nos atos terroristas do fatídico 8 de janeiro em Brasília.

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Lula no G7 e mídia com complexo de vira-lata

Não subestimem a extrema direita

Charge: Enrico Bertuccioli/
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Se decidisse montar numa moto hoje e sair a percorrer o Brasil, Bolsonaro teria tantos seguidores quanto Dallagnol teve em cima de um trio elétrico na semana passada em Curitiba.

Os cachorros olhariam da calçada com enfaro para Bolsonaro, como olhavam para Dallagnol e Sergio Moro.

Mas Bolsonaro não correria esse risco. Seria um fracasso que os profissionais do PL evitariam e que Dallagnol, por amadorismo e arrogância, não conseguiu antever.

Mas nada disso quer dizer que direita e extrema direita tenham perdido força. Perderam o ímpeto da manifestação pública, do engajamento a barulhos e gritarias.

As brasas do fascismo estão embaixo das cinzas de uma aparente calmaria, inclusive nas redes sociais. Serão testadas com o assopro das eleições municipais do ano que vem.

Próxima batalha no Equador será contra mídia


Por Leonardo Wexell Severo, jornal Hora do Povo:


“O fracasso de Guillermo Lasso no Equador é também o fracasso do modelo econômico do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do rentismo financeiro”, afirmou o economista Andrés Arauz, líder do movimento Revolução Cidadã, para quem a luta das eleições presidenciais e parlamentares que se avizinha, nos próximos três meses, será fundamentalmente contra as mentiras e calúnias da mídia hegemônica.

Hora da verdade para Lula e Marina

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Não quero ser pessimista, mas estou convencido de que a separação de Lula e Marina Silva pode estar menos distante do que a maioria dos brasileiros e brasileiras gostaria.

A causa não envolve aquelas disputas impublicáveis, que marcam vergonhosas aproximações e rupturas da maioria dos partidos políticos brasileiros, como as corriqueiras guerras por empregos públicos, verbas do governo, favores na máquina do Estado e até coisa pior.

Estamos falando de questões relevantes para o presente e o futuro: diferentes projetos de país, que envolvem decisões relevantes para o aqui, o agora e o amanhã.

O urgente resgate da Cultura

Apresentação do Bando de Teatro Olodum
Por Célio Turino, no site Outras Palavras:


A Lei Paulo Gustavo (LPG) é uma conquista da sociedade brasileira que vai muito além do ambiente da Cultura em sentido estrito. É o maior aporte em recursos diretos para as artes e a cultura da história do país, R$ 3,862 bilhões, e libera de uma única vez todos os recursos acumulados no Fundo Nacional de Cultura por mais de uma década de contingenciamentos. Antes, o maior aporte em uma única ação da Cultura foi a Lei Aldir Blanc (LAB), com R$ 3 bilhões, em contexto de pandemia; antes dessa, o programa Cultura Viva, com R$ 559 milhões, entre 2004 e 2010. A aplicação dos recursos da LPG é de natureza distinta da LAB, que foi emergencial. A LAB cumpriu sua função, havendo preservado entre 450 mil e 800 mil postos de trabalho na cadeia produtiva da cultura, a depender do estudo. Inegavelmente foi um êxito, que deu base à LPG, incluindo o fato de haver preservado os recursos do FNC, por utilizar o chamado “orçamento de guerra” no enfrentamento à pandemia. O Cultura Viva, que serviu de base conceitual e de método de mobilização pelo consenso progressivo para a LAB, teve natureza distinta de ambas, por mais processual e de base comunitária.