quinta-feira, 16 de maio de 2024

O jogo de versões sobre a saída de Prates

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Por Luís Nassif, no Jornal GGN:


É curioso o jogo de versões sobre a saída do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Em seu lugar, foi indicada Magda Chambriard, ex-Petrobras, ex-Agência Nacional de Petróleo, consultora e responsável pelos primeiros leilões de petróleo do pré-sal, e defensora da parceria com grupos estrangeiros.

Mesmo assim, a colunista Raquel Landim, do Estadão, ouviu de uma “fonte”, que Magda faria parte daqueles que viram conspiração da CIA na Lava Jato. Dá um cansaço enorme esse tipo de jornalismo, compensado pela chuva de retalhos de informação fidedigna d(o)s colunistas de O Globo.

Por que ela ouviu ou atribuiu à pretensa fonte essa informação furada?

PL da Globo? A nova fake news bolsonarista

Lula sob o tom contra mentiras sobre o RS

Tragédia no RS e o negacionismo bolsonarista

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Lula anuncia Pimenta como autoridade federal

RS entra no mapa de refugiados climáticos

Foto: Diego Vara/Reuters
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Mais cedo que imaginávamos chegamos no futuro de um mundo ambientalmente e climaticamente catastrófico.

E não por falta de aviso, mas porque foram em vão as vozes da ciência que alertavam governantes surdos e indiferentes ao esgotamento do modelo econômico capitalista que é incompatível não só com a democracia, mas também com a sobrevivência humana e da natureza.

A Era do colapso climático chegou para ficar. É uma realidade que assola a totalidade do planeta Terra.

O Brasil não está imune a isso, como bem prova o Rio Grande do Sul, com 447 das suas 497 cidades atingidas em níveis variados de gravidade – sendo que, de modo especialmente penoso, a capital Porto Alegre e municípios vizinhos.

Na paz e na guerra, a força dita o domínio

Guerra, Cândido Portinari/Unesp
Por Roberto Amaral, em seu blog:

“No Brasil não se organiza exército contra o estrangeiro; desenvolvem-se as instituições militares contra a ordem civil” - Rui Barbosa. Discursos parlamentares

Advertindo-nos sobre o desfecho previsível, embora indesejável, da crise político-estratégica que divide o mundo - de forma mais aguda do que aquela dos anos da Guerra-fria -, o historiador e cientista político Manuel Domingos Neto (O que fazer com o militar) lembrava, recentemente, em palestra no Instituto Brasileiro de Estudos Políticos-IBEP, a inexistência de registro histórico de desfecho de conflito hegemônico, como o que vivemos presentemente, fora do duelo militar. É suficiente percorrer o currículo do Ocidente, nosso espaço cultural, desde quando se fez conhecer como civilização em busca do mando. A última lição vem das duas disputas do século passado, determinando duas guerras que se prorrogaram, chegando aos dias presentes mediante formas as mais variadas, mantida, porém, a essência: o embate pela hegemonia. Porque, desde sempre, é a força que dita o domínio. Na paz e na guerra.

A arte de fazer aquilo que se diz combater

Charge: Thiago
Por Jair de Souza

Se há algo em que os bolsonaristas se especializaram é a arte de usar os argumentos de quem combate alguma coisa para, na verdade, dedicar-se com tudo a praticá-la.

Esta habilidade bolsonarista não é nada tão recente e nem foi inventada pelo medíocre ex-capitão que dá nome a esta corrente política. Em realidade, esta técnica vem sendo desenvolvida e aperfeiçoada há umas quantas décadas pelos fundadores teóricos do bolsonarismo, os quais já a estavam desenvolvendo muito antes de que o tosco ex-militar fosse sequer conhecido por eles mesmos. Portanto, neste caso, o nome dessa corrente política não se deriva de quem a fundou ou foi seu principal formulador teórico, e sim de um sujeito que simboliza a podridão mais completa dos efeitos combinados da aplicação prática dessa “filosofia”.

Monocultura da soja explica tragédia no RS

As consequências da privatização da Sabesp

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Militares reclamam de fake news bolsonaristas

Ilustração: Getty Images
Por Altamiro Borges


As mentiras espalhadas pelo esgoto digital bolsonarista sobre a tragédia no Rio Grande do Sul têm incomodado até as Forças Armadas. Nesta sexta-feira (10), o conciliador José Múcio, ministro da Defesa, e os comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha desembarcaram no Estado com a missão, entre outras, de combater as fakes news que prejudicam o atendimento à população gaúcha. Em coletiva à imprensa, eles detalharam o trabalho dos militares no resgate das vítimas das chuvas e denunciaram as mentiras que podem causar mortes.

Exército torra R$ 1 bi com blindados de Israel

Extrema direita sabota solidariedade no RS

Extrema direita explora tragédia no RS

Um picareta chamado Pablo Marçal