sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Inflação, superávit e a histeria da mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O índice de inflação de novembro, divulgado agora há pouco pelo IBGE, confirmou o que qualquer pessoa que examinasse serenamente a sua evolução já podia prever desde o primeiro semestre: não haveria uma explosão inflacionária.

Lobista da Alstom orientou tucano

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Da revista CartaCapital:

Acusado de atuar como lobista da multinacional francesa Alstom, o ex-secretário Estadual dos Transportes Jorge Fagali Neto fez sugestões, no fim de 2006, sobre como o governo estadual, sob comando do PSDB desde 1994, deveria agir para buscar recursos no exterior para as obras do Metrô. A revelação, baseada em uma cópia de e-mail em posse da Polícia Federal, foi revelada nesta quarta-feira, 4, pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Humanidade chora a morte de Mandela

Editorial do sítio Vermelho:

Chora a África do Sul, chora toda a África martirizada, choram os povos escravizados e humilhados em todo o mundo. A humanidade inteira chora.

Faleceu nesta quinta-feira (5), aos 95 anos, Nelson Mandela, um dos maiores exemplos de líderes políticos da humanidade. A sua amada África do Sul “perdeu um colosso, um epítome da humildade, igualdade, justiça, paz e esperança de milhões de pessoas , aqui e no exterior”, como assinala o comunicado do seu partido, o Congresso Nacional Africano.

Mandela e a derrota de seus inimigos

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Nelson Mandela morreu na condição rara e merecida de herói da humanidade. A derrota do apartheid sul-africano marcou uma derrota fundamental do sistema colonial, construído ao longo de cinco séculos de história.

A estatura atual de Mandela não deve obscurecer o cidadão concreto nem a situação real de onde ele emergiu. Sua luta envolveu adversários poderosos e bem colocados na economia mundial, que tiveram um papel decisivo na preservação de um regime que sempre causou horror na maioria das pessoas do século XX – mas era mantido e alimentado em função dos ganhos que gerava a seus beneficiários, dentro e fora do país.

Perseguição aos jornalistas em Honduras

Por Leonardo Severo

Fundadora do curso de jornalismo da Universidade Nacional Autônoma de Honduras (UNAH), em San Pedro Sula, a professora Patrícia Murillo denuncia a sequência de assassinatos de profissionais da comunicação – e a impunidade – como instrumentos utilizados pelo governo contra a informação. Militante do Partido Livre (Liberdade e Refundação), Patrícia expõe nesta entrevista como a mídia em seu país atua como correia de transmissão dos interesses da extrema direita, profundamente vinculados – e submissos – ao governo dos Estados Unidos.

Nelson Mandela e Fidel Castro

Homenagem ao guerreiro Mandela

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Homenagem a Nelson Mandela [2]

As novas demandas do sindicalismo [3]

Por Altamiro Borges

Na fase atual, o sindicalismo ainda procura jogar um papel mais protagonista na mobilização, conscientização e organização dos trabalhadores. A vitória de Dilma Rousseff em outubro de 2010 não alterou substancialmente a correlação de forças no país. A presidenta dá continuidade, com alguns ajustes, ao ciclo político inaugurado por Lula. As forças neoliberais perderam influência no terreno partidário-eleitoral, com a desintegração do DEM e a crise do PSDB, mas ainda tem poderosos instrumentos de pressão na sociedade – principalmente através do capital financeiro e da mídia privada, hoje o principal partido da direita nativa.

Homenagem a Nelson Mandela

As novas demandas do sindicalismo [2]

Por Altamiro Borges

O falso “caçador de marajás” até foi deposto pelo gigantesco movimento da juventude nas ruas pelo impeachment. Em seu lugar, porém, as elites conseguiram emplacar outro Fernando. A partir de FHC, o país passa a ser um importante laboratório mundial do famigerado neoliberalismo, com seu projeto de desmonte do trabalho, da nação e do Estado. Os três pilares básicos do direito ao trabalho (contratação, remuneração e jornada) foram destruídos no seu triste reinado. Foram impostos os contratos precários e temporários de trabalho, a jornada flexível (com o banco de horas) e a remuneração variável (através da Participação nos Lucros e Resultados).

As novas demandas do sindicalismo [1]

Por Altamiro Borges

Com a explosão dos protestos de rua em junho, alguns estudiosos e jornalistas – vários deles inimigos declarados da luta organizada dos trabalhadores – decretaram o fim do sindicalismo. Argumentaram que a revolta foi protagonizada por jovens sem qualquer vínculo orgânico com os movimentos sociais tradicionais. A mídia patronal explorou ao máximo as cenas de vandalismo em que bandos de provocadores – inclusive policiais infiltrados - rasgaram as bandeiras dos partidos de esquerda e das centrais sindicais e agrediram militantes populares.

Mídia engole 89 milhões/t de soja

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O Brasil é líder mundial em exportação de soja, mas na safra de 2012/2013, o maior exportador tornou-se também o principal produtor do planeta, desbancando os EUA.

O custo social e ambiental desses feitos da monocultura nunca é contabilizado no panegírico do agronegócio.

A mídia e a conta de padeiro

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:


Depois de pronta, a pauta pode parecer óbvia, mas é importante observar a reportagem publicada pelo Estado de S.Paulo na edição de quinta-feira (5/12, ver aqui), e incluir essa questão nas discussões sobre casos de propina, formação de cartel e outras maracutaias com dinheiro público.

O "soldado do Serra" na TV Cultura

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Igor Carvalho, na revista Fórum:

O deputado estadual João Paulo Rillo (PT) irá questionar a Fundação Padre Anchieta sobre a indicação do jornalista e colunista de Veja, Augusto Nunes, para o comando do Roda Viva. De acordo com o parlamentar, o apresentador é “um soldado de José Serra” no programa.

Dirceu e a indignação seletiva do JN

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Nelson Ferraz, no blog Diário do Centro do Mundo:

O Jornal Nacional foi ao Panamá e dedicou uma reportagem de 6 minutos - uma enormidade em termos de televisão - ao escândalo do dia: a estrutura societária do hotel que cometeu a ousadia de oferecer um emprego a José Dirceu.

Seguindo o conhecido script, o senador tucano Álvaro Dias (PSDB/PR) foi ao plenário repercutir a matéria, dizendo que “o Jornal Nacional fez uma denúncia da maior gravidade, desenhando os caminhos da ilegalidade que levam esse empreendimento hoteleiro a uma arapuca no Panamá”; o que certamente será repercutido pela mídia num processo de auto-referência.

Globo não mandou ninguém à Suíça

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O escândalo dos trens paulistas acontece há meses. Há confissões, documentos, auditorias, investigações já prontas feitas em outros países. Não há nenhuma necessidade de se apelar para “domínio do fato”, ou condenar alguém porque “assim a literatura me permite”. No entanto, a Globo, e nenhum outro órgão de imprensa, mandou ninguém à Suíça, onde acontecem as principais investigações sobre as empresas Siemens e Alstom.

O objetivo único da 'grande imprensa'

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Com mais repeteco do que cantiga de grilo, a campanha para criminalizar o PT segue a todo vapor na “grande imprensa”. Não que isso tenha dado à direita brasileira resultados eleitorais, mas vale, no caso, a lógica da natureza do escorpião.

O tratamento dispensado é o da ocultação total das falcatruas do PSDB e lentes de aumento em qualquer coisa que possa ter relação, mesmo com milhas de distância, do PT.

Primeiro balanço de 2013: ano cinzento

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Pedem-me para fazer um primeiro balanço do ano com os cinco fatos que, na minha opinião, foram os mais importantes de 2013. Em resumo, se o país fosse uma escola, diria que passamos o ano raspando, com média cinco, e olhe lá. Não há muito o que comemorar. Para mim, não foi bom nem ruim, nem preto nem branco, mas cinzento, com todos aqueles 50 tons do livro de sucesso.

Como o mercado enredou o Banco Central

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Por trás das teorias econômicas, existe o que se chama de economia política – a análise das medidas econômicas a partir dos interesses de grupos internos ou externos.

É uma obra de arte política a maneira como o mercado se apropriou internacionalmente das políticas econômicas nacionais e manteve esse predomínio mesmo após o fim da utopia com a crise de 2008.