sábado, 24 de dezembro de 2016
Lava-Jato e os cônsules dos EUA no Brasil
Por Jeferson Miola
Nos últimos dias a imprensa hegemônica do Brasil passou a divulgar as investigações do Departamento de Justiça dos EUA sobre a corrupção na Petrobrás. O que era apenas uma suspeita dos advogados do ex-presidente Lula, se confirmou como realidade cristalina.
Agora é possível entender porque Moro, muito zelosamente, sempre censurou as perguntas feitas pela defesa de Lula a delatores e testemunhas de acusação sobre a assinatura de acordos de colaboração com autoridades policiais e judiciais norte-americanas.
Nos últimos dias a imprensa hegemônica do Brasil passou a divulgar as investigações do Departamento de Justiça dos EUA sobre a corrupção na Petrobrás. O que era apenas uma suspeita dos advogados do ex-presidente Lula, se confirmou como realidade cristalina.
Agora é possível entender porque Moro, muito zelosamente, sempre censurou as perguntas feitas pela defesa de Lula a delatores e testemunhas de acusação sobre a assinatura de acordos de colaboração com autoridades policiais e judiciais norte-americanas.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
“Coxinhas” ficam sem o peru de Natal
Por Altamiro Borges
Manipulados pela imprensa falsamente moralista, muitos “midiotas” bateram panelas e foram as ruas para exigir o “Fora Dilma”. Os tapados acreditaram piamente na conversa fiada de que bastaria tirar a presidenta para a economia voltar a crescer e o Brasil virar um paraíso. Nos primeiros dias do “golpe dos corruptos”, a imprensa mercenária, alimentada com mais verbas de publicidade, até estimulou essa miragem. Ex-urubólogos se fantasiaram de otimistas para difundir a mentira da “volta da confiança” do deus-mercado. Agora, porém, nem eles mais divulgam esta baita falácia, temendo pela queda ainda mais abrupta da sua já pouca credibilidade.
Manipulados pela imprensa falsamente moralista, muitos “midiotas” bateram panelas e foram as ruas para exigir o “Fora Dilma”. Os tapados acreditaram piamente na conversa fiada de que bastaria tirar a presidenta para a economia voltar a crescer e o Brasil virar um paraíso. Nos primeiros dias do “golpe dos corruptos”, a imprensa mercenária, alimentada com mais verbas de publicidade, até estimulou essa miragem. Ex-urubólogos se fantasiaram de otimistas para difundir a mentira da “volta da confiança” do deus-mercado. Agora, porém, nem eles mais divulgam esta baita falácia, temendo pela queda ainda mais abrupta da sua já pouca credibilidade.
Os apoiadores do golpe e os autoenganos
Por Celso Vicenzi, em seu blog:
Em meio ao caos que se tornou o país, com a guerra entre poderes, o ataque aos direitos previstos na Constituição, a seletividade da mídia e do Judiciário, o abuso de poder e tantas outras calamidades, irrompe um fenômeno no seio (direito!) da sociedade brasileira: Milhares de pessoas com caras de desentendidos, incapazes de compreender que o apoio que deram ao golpe foi fundamental para chegarmos a esse estágio, de duros e perigosos desdobramentos.
São pessoas que seguem fazendo críticas “a tudo isso que está aí”, mas esquecem que deram carta branca para o golpe e suas consequências, que eram mais do que previsíveis. Quando não foram ativos, foram omissos, passivos. Junto com milhares de outros brasileiros, estimulados pela mídia, pelo empresariado e outras forças que comandaram o golpe, foram fundamentais para o seu sucesso.
Em meio ao caos que se tornou o país, com a guerra entre poderes, o ataque aos direitos previstos na Constituição, a seletividade da mídia e do Judiciário, o abuso de poder e tantas outras calamidades, irrompe um fenômeno no seio (direito!) da sociedade brasileira: Milhares de pessoas com caras de desentendidos, incapazes de compreender que o apoio que deram ao golpe foi fundamental para chegarmos a esse estágio, de duros e perigosos desdobramentos.
São pessoas que seguem fazendo críticas “a tudo isso que está aí”, mas esquecem que deram carta branca para o golpe e suas consequências, que eram mais do que previsíveis. Quando não foram ativos, foram omissos, passivos. Junto com milhares de outros brasileiros, estimulados pela mídia, pelo empresariado e outras forças que comandaram o golpe, foram fundamentais para o seu sucesso.
O repto ao Tratado de Versalhes das elites
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:
O grau de sacrifício que o golpe decidiu impor à população brasileira é muito superior ao poder de ordenamento que as elites detém para implementa-lo sem recorrer a um regime de força.
Só uma ampla frente de interesses e forças poderá impedir que a lógica em curso se acerque do epílogo nefasto.
É sombrio o futuro da democracia no Brasil: a vitória ou a derrota da resistência popular nesse embate condicionará o destino da sociedade que seremos no século XXI.
O grau de sacrifício que o golpe decidiu impor à população brasileira é muito superior ao poder de ordenamento que as elites detém para implementa-lo sem recorrer a um regime de força.
Só uma ampla frente de interesses e forças poderá impedir que a lógica em curso se acerque do epílogo nefasto.
É sombrio o futuro da democracia no Brasil: a vitória ou a derrota da resistência popular nesse embate condicionará o destino da sociedade que seremos no século XXI.
O "belíssimo presente de Natal” do Temer!
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Abusando da inteligência dos brasileiros, Temer definiu hoje sua proposta de reforma trabalhista como “um belíssimo presente de Natal”. Para os empregadores, certamente. Para os trabalhadores, um presente de grego. Na medida em que “o negociado prevalecerá sobre o legislado”, as categorias mais fracas, com baixo nível de organização e capacidade de pressão, aceitarão dos patrões a imposição de condições de trabalho massacrantes, com jornadas de trabalho que poderão chegar a 12 horas diárias.
Abusando da inteligência dos brasileiros, Temer definiu hoje sua proposta de reforma trabalhista como “um belíssimo presente de Natal”. Para os empregadores, certamente. Para os trabalhadores, um presente de grego. Na medida em que “o negociado prevalecerá sobre o legislado”, as categorias mais fracas, com baixo nível de organização e capacidade de pressão, aceitarão dos patrões a imposição de condições de trabalho massacrantes, com jornadas de trabalho que poderão chegar a 12 horas diárias.
Presente às teles faz parte do golpe
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) está na ponta de lança da batalha para tentar barrar a consumação, no Senado, do Projeto de Lei da Câmara (PLC 79/2016), que perdoa multas e repassa às empresas de telefonia um patrimônio público no valor de R$ 105 bilhões. Do ponto de vista parlamentar, a senadora acusa “grave violação” ao Regimento Interno da Casa.
Ontem, Vanessa e outros senadores da oposição entraram com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal, contra o projeto de lei do deputado Daniel Vilela (PMDB-GO). O mandado foi impetrado por Lindbergh Farias (PT-RJ) e é assinado por 12 senadores, entre os quais Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Roberto Requião (PMDB-PR) e Lídice da Mata (PSB-BA).
Ontem, Vanessa e outros senadores da oposição entraram com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal, contra o projeto de lei do deputado Daniel Vilela (PMDB-GO). O mandado foi impetrado por Lindbergh Farias (PT-RJ) e é assinado por 12 senadores, entre os quais Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Roberto Requião (PMDB-PR) e Lídice da Mata (PSB-BA).
Brasil marcha rápido para a depressão
Por Marcos Verlaine, no site do Diap:
Com as políticas aprovadas nos últimos meses pelo Congresso originárias do programa ‘Uma ponte para o futuro’, do PMDB, o País poderá caminhar para a depressão econômica; caracterizada por profunda contração interna. Estas políticas contracionistas não levarão o Brasil a porto seguro. Então vejamos.
A Emenda Constitucional (EC) 95, promulgada no dia 15 de dezembro, tem o objetivo, segundo o governo, de equilibrar as contas públicas por meio de rígido mecanismo de controle de gastos. Pelo texto, a partir de 2018, os gastos federais só poderão aumentar de acordo com a inflação acumulada conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Com as políticas aprovadas nos últimos meses pelo Congresso originárias do programa ‘Uma ponte para o futuro’, do PMDB, o País poderá caminhar para a depressão econômica; caracterizada por profunda contração interna. Estas políticas contracionistas não levarão o Brasil a porto seguro. Então vejamos.
A Emenda Constitucional (EC) 95, promulgada no dia 15 de dezembro, tem o objetivo, segundo o governo, de equilibrar as contas públicas por meio de rígido mecanismo de controle de gastos. Pelo texto, a partir de 2018, os gastos federais só poderão aumentar de acordo com a inflação acumulada conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Temer afronta o Direito do Trabalho
Por Adilson Araújo, no site da CTB:
O governo Temer mente ao afirmar que seu projeto de mudança na legislação trabalhista concilia os interesses de patrões e empregados, foi amplamente debatido com representantes da sociedade e conta com o apoio de todas as centrais sindicais brasileiras. A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) vem a público manifestar sua firme oposição às propostas em questão e expor os fundamentos de tal posição.
O governo Temer mente ao afirmar que seu projeto de mudança na legislação trabalhista concilia os interesses de patrões e empregados, foi amplamente debatido com representantes da sociedade e conta com o apoio de todas as centrais sindicais brasileiras. A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) vem a público manifestar sua firme oposição às propostas em questão e expor os fundamentos de tal posição.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
CUT/Vox Populi: Lula é imbatível nas urnas
Por Marize Muniz, no site da CUT:
Quem é o melhor presidente do Brasil? - perguntou a CUT/Vox Populi ao povo. 43% cravaram o nome de Lula. Só 13% escolheram FHC. E quem você admira/gosta muito? Deu Lula de novo, com 33%.
Para Aécio Neves (PSDB-MG), sobraram meros 8%. Já a Geraldo Alckmin (PSDB-SP), seu desafeto, conseguiu um ponto a mais, 9%. Detalhe importante, 96% dos brasileiros responderam que ficaram sabendo que Lula foi indiciado pelos procuradores da Operação Lava Jato.
Para Aécio Neves (PSDB-MG), sobraram meros 8%. Já a Geraldo Alckmin (PSDB-SP), seu desafeto, conseguiu um ponto a mais, 9%. Detalhe importante, 96% dos brasileiros responderam que ficaram sabendo que Lula foi indiciado pelos procuradores da Operação Lava Jato.
O medo dos playboys da Lava-Jato
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem lutando em instâncias nacionais e internacionais para mostrar que os procuradores e policiais que o investigam e os juízes que o julgam não detêm o requisito pétreo e basilar da isenção para atuarem no seu caso.
O comportamento pregresso e/ou atual dos pretensos carrascos de Lula comprova que ele tem razão.
Juízes, policiais federais e procuradores da Lava Jato são inimigos figadais do ex-presidente. Metem-se em brigas com seus advogados, antecipam juízos de valor sobre o que ainda não julgaram, debocham do ex-presidente…
Nova fase do golpe: Nelson Jobim presidente
Por Ricardo Gebrim, no jornal Brasil de Fato:
Florestan Fernandes nos alertava sobre a capacidade antecipatória de nossa classe dominante. Esta é uma peculiaridade presente em tantos episódios históricos decisivos, como na proclamação da independência, na abolição da escravatura combinada com a "Lei de Terras", na constituição da República e mesmo no golpe de 1964, que veio antes do início das anunciadas reformas de base. Sem falar da estratégia da "abertura lenta gradual e segura" ao final da ditadura militar. Sem dúvida, essa habilidade antecipatória é uma característica que se afirma numa hábil capacidade conspiratória.
A cruzada moralista e sua ideologia
Por André Araújo, no Jornal GGN:
Os movimentos políticos através da História são lastreados ou na ideologia ou na realidade do poder. No Século XX exemplos clássicos de ações movidas por ideologia: a luta de Leon Trotsky para implantar o comunismo na Europa em contraposição à política realista de Stalin para consolidar a Revolução dentro da Rússia pelo princípio da economia de forças.
A política de Woodrow Wilson, ao fim da Primeira Guerra, com seus 14 pontos, foi uma ação ideológica, "para abolir os pecados da velha diplomacia", ao pensar nos ideais humanitários americanos contra a tradicional viciosidade da política europeia, plantou as sementes dos desarranjos que iriam, vinte anos depois, gerar a Segunda Guerra.
Os movimentos políticos através da História são lastreados ou na ideologia ou na realidade do poder. No Século XX exemplos clássicos de ações movidas por ideologia: a luta de Leon Trotsky para implantar o comunismo na Europa em contraposição à política realista de Stalin para consolidar a Revolução dentro da Rússia pelo princípio da economia de forças.
A política de Woodrow Wilson, ao fim da Primeira Guerra, com seus 14 pontos, foi uma ação ideológica, "para abolir os pecados da velha diplomacia", ao pensar nos ideais humanitários americanos contra a tradicional viciosidade da política europeia, plantou as sementes dos desarranjos que iriam, vinte anos depois, gerar a Segunda Guerra.
Governadores não querem morrer com Temer
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
A derrota vergonhosa do governo no projeto para renegociar dívidas dos Estados - o placar foi de 296 votos a 12 - implica num sinal político para o Planalto. Primeiros a pagar a conta de um projeto que só implicaria em novos sacrifícios à população que já suporta uma recessão sem perspectiva, os governadores de Estado mobilizaram as bancadas estaduais para dizer que não querem morrer com Michel Temer.
Este é o recado da votação de ontem, último dia de trabalhos da Câmara em 2016. O resultado permitiu enxergar uma nítida linha divisória entre o Planalto e o conjunto do país, com um agravante sério: implica numa derrota na área econômica, até aqui vista como uma espécie de manto sagrado capaz de proteger Temer e seu governo.
A derrota vergonhosa do governo no projeto para renegociar dívidas dos Estados - o placar foi de 296 votos a 12 - implica num sinal político para o Planalto. Primeiros a pagar a conta de um projeto que só implicaria em novos sacrifícios à população que já suporta uma recessão sem perspectiva, os governadores de Estado mobilizaram as bancadas estaduais para dizer que não querem morrer com Michel Temer.
Este é o recado da votação de ontem, último dia de trabalhos da Câmara em 2016. O resultado permitiu enxergar uma nítida linha divisória entre o Planalto e o conjunto do país, com um agravante sério: implica numa derrota na área econômica, até aqui vista como uma espécie de manto sagrado capaz de proteger Temer e seu governo.
Caiu o último bastião do Judas Temer
Por Altamiro Borges
Na segunda-feira (19), o jornalista Valdo Cruz, um dos entusiastas do “golpe dos corruptos” que depôs a presidenta Dilma, escreveu na Folha que o Congresso Nacional seria “o último bastião de Michel Temer”. Bastou apenas um dia para queimar a língua – e talvez para perder suas esperanças no êxito do covil golpista. Na terça-feira, o usurpador sofreu a sua primeira – e grave – derrota na Câmara Federal. Os deputados – principalmente da sua fisiológica e oportunista base aliada – rejeitaram o draconiano acordo sobre a repactuação das dívidas dos Estados. A porrada foi tão violenta que desnorteou o Judas, que engoliu o seu próprio veneno da traição.
Na segunda-feira (19), o jornalista Valdo Cruz, um dos entusiastas do “golpe dos corruptos” que depôs a presidenta Dilma, escreveu na Folha que o Congresso Nacional seria “o último bastião de Michel Temer”. Bastou apenas um dia para queimar a língua – e talvez para perder suas esperanças no êxito do covil golpista. Na terça-feira, o usurpador sofreu a sua primeira – e grave – derrota na Câmara Federal. Os deputados – principalmente da sua fisiológica e oportunista base aliada – rejeitaram o draconiano acordo sobre a repactuação das dívidas dos Estados. A porrada foi tão violenta que desnorteou o Judas, que engoliu o seu próprio veneno da traição.
A prisão VIP do “filhote” tucano do Pará
Por Altamiro Borges
Na sexta-feira passada (16), a Polícia Federal prendeu o advogado Alberto Lima da Silva Jatene, também conhecido como Beto Jatene, filho do governador tucano do Pará, Simão Jatene. Ele foi acusado de ter recebido mais de R$ 2 milhões no esquema criminoso da cobrança dos royalties de exploração mineral, no âmbito da chamada Operação Timóteo – que também resultou na condução coercitiva do “pastor” Silas Malafaia. A notícia não virou destaque na mídia nacional. Não foi chamada de capa dos jornalões e nem motivo de comentários hidrófobos nas telinhas da televisão. Imagine se a PF tivesse detido o filho do ex-presidente Lula ou de algum líder de esquerda? Seria o maior escarcéu!
Na sexta-feira passada (16), a Polícia Federal prendeu o advogado Alberto Lima da Silva Jatene, também conhecido como Beto Jatene, filho do governador tucano do Pará, Simão Jatene. Ele foi acusado de ter recebido mais de R$ 2 milhões no esquema criminoso da cobrança dos royalties de exploração mineral, no âmbito da chamada Operação Timóteo – que também resultou na condução coercitiva do “pastor” Silas Malafaia. A notícia não virou destaque na mídia nacional. Não foi chamada de capa dos jornalões e nem motivo de comentários hidrófobos nas telinhas da televisão. Imagine se a PF tivesse detido o filho do ex-presidente Lula ou de algum líder de esquerda? Seria o maior escarcéu!
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Vox Populi confirma: Temer morreu!
Pesquisa Vox Populi, encomendada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), confirma que o Judas Michel Temer está com os seus dias contados. A sondagem foi realizada entre os dias 10 e 14 de dezembro – a primeira após a divulgação das delações premiadas de executivos da Odebrecht que deram detalhes sobre o pagamento de propina ao usurpador e a vários membros do covil golpista. Ela indica a acentuada queda da sua popularidade, o que explica as ameaças de debandadas na base governista e as especulações sobre um possível golpe dentro do golpe, com a escolha de um presidente biônico no início do próximo ano. Confira alguns dados da pesquisa:
Democracia: o paradoxo McDonald’s
Por George Monbiot, no site Outras Palavras:
Uma onda de repulsa percorre o mundo. As taxas de aprovação dos governantes de plantão estão despencando em todo lugar. Símbolos, slogans e sensações alardeiam fatos e argumentos matizados. Um em cada seis norte-americanos acredita hoje que um governo militar seria uma boa ideia. De tudo isso, tiro uma conclusão peculiar: nenhum país com um McDonald’s pode manter-se uma democracia.
Há vinte anos, Thomas Friedman, colunista do New York Times, propôs sua “teoria dos arcos de ouro para a prevenção de conflitos”. Ela sustenta que “nunca dois países que têm McDonald’s guerrearam entre si desde que cada um deles instalou seu McDonald’s”.
Uma onda de repulsa percorre o mundo. As taxas de aprovação dos governantes de plantão estão despencando em todo lugar. Símbolos, slogans e sensações alardeiam fatos e argumentos matizados. Um em cada seis norte-americanos acredita hoje que um governo militar seria uma boa ideia. De tudo isso, tiro uma conclusão peculiar: nenhum país com um McDonald’s pode manter-se uma democracia.
Há vinte anos, Thomas Friedman, colunista do New York Times, propôs sua “teoria dos arcos de ouro para a prevenção de conflitos”. Ela sustenta que “nunca dois países que têm McDonald’s guerrearam entre si desde que cada um deles instalou seu McDonald’s”.
Dos caminhos para o fascismo no Brasil
Por Gustavo Noronha, no site Brasil Debate:
“O fascista fala o tempo todo em corrupção. Fez isso na Itália em 1922, na Alemanha em 1933 e no Brasil em 1964. Ele acusa, insulta e agride, como se fosse puro e honesto. Mas o fascista é apenas um criminoso comum, um sociopata que faz carreira na política. No poder, essa direita não hesita em torturar, estuprar e roubar sua carteira, sua liberdade e seus direitos. Mais do que a corrupção, o fascista pratica a maldade.” Norberto Bobbio.
Há dois temas massificados pela mídia hegemônica como os grandes males do Brasil, a corrupção e a suposta farra fiscal da era PT no governo. Os roubos e desvios supostamente apurados na Lava Jato são apregoados como o maior escândalo de corrupção da história do Brasil. Por outro lado, os problemas na economia se sustentam, pela narrativa hegemônica, na ideia de que o orçamento público funcionaria como uma família ou firma, não podendo o governo gastar mais do que aquilo que arrecada.
“O fascista fala o tempo todo em corrupção. Fez isso na Itália em 1922, na Alemanha em 1933 e no Brasil em 1964. Ele acusa, insulta e agride, como se fosse puro e honesto. Mas o fascista é apenas um criminoso comum, um sociopata que faz carreira na política. No poder, essa direita não hesita em torturar, estuprar e roubar sua carteira, sua liberdade e seus direitos. Mais do que a corrupção, o fascista pratica a maldade.” Norberto Bobbio.
Há dois temas massificados pela mídia hegemônica como os grandes males do Brasil, a corrupção e a suposta farra fiscal da era PT no governo. Os roubos e desvios supostamente apurados na Lava Jato são apregoados como o maior escândalo de corrupção da história do Brasil. Por outro lado, os problemas na economia se sustentam, pela narrativa hegemônica, na ideia de que o orçamento público funcionaria como uma família ou firma, não podendo o governo gastar mais do que aquilo que arrecada.
Brasil protege Macri nos Panama Papers
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
O deputado argentino Dario Martinez é um dos mais empenhados na investigação do presidente Mauricio Macri em decorrência do escândalo dos Panama Papers. Do ponto de vista formal, foi uma denúncia dele que levou à abertura de um processo judicial contra Macri, um adversário político.
Martinez reclama da falta de colaboração do Brasil na investigação. Para o promotor do caso, teria sido aqui que Macri teria lavado quase 10 milhões de dólares procedentes das Bahamas, onde o presidente e sua família abriram uma empresa offshore em 1998, a Fleg Trading, conforme os Panama Papers.
O deputado argentino Dario Martinez é um dos mais empenhados na investigação do presidente Mauricio Macri em decorrência do escândalo dos Panama Papers. Do ponto de vista formal, foi uma denúncia dele que levou à abertura de um processo judicial contra Macri, um adversário político.
Martinez reclama da falta de colaboração do Brasil na investigação. Para o promotor do caso, teria sido aqui que Macri teria lavado quase 10 milhões de dólares procedentes das Bahamas, onde o presidente e sua família abriram uma empresa offshore em 1998, a Fleg Trading, conforme os Panama Papers.
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