No último artigo que postei neste blog, constatei com pesar que valores outrora típicos das classes média e alta tinham contaminado também parte considerável do povão.
Com uma frequência alarmante, ouvimos gente pobre expressando convicções racistas, sexistas, homofóbicas, além de preconceitos de toda ordem, especialmente em relação às teses dos que lutam justamente para acabar com a pobreza, num paradoxo desafiador para quem sonha com uma sociedade mais justa e igualitária.
É inegável o papel deletério do oligopólio da mídia na formação da opinião dos mais humildes e com dificuldades de acessar meios alternativos de informação.