quinta-feira, 17 de maio de 2018

A alta do dólar e a chantagem das elites

Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:

Estão cobertos de razão todos os economistas e demais especialistas que nos alertam para os riscos de se tirarem conclusões apressadas a respeito de movimentos de curto prazo em mercado altamente especulativos, em especial as movimentações verificadas nas operações com moeda estrangeira aqui no Brasil. Muitas vezes, ficamos contaminados pela força das variações assustadoras ocorridas no dia ou na semana e perdemos de vista as tendências mais duradouras.

Pedro Bial, Globo e a Guerrilha do Araguaia

Por Renata Mielli, no site Vermelho:

Nesta terça-feira (15), o jornalista Pedro Bial resolveu falar da Guerrilha do Araguaia. O tema volta à agenda depois que documentos da CIA sobre o assunto vieram a público mostrando que os generais sabiam de tudo. Sabiam do massacre e dos assassinatos.

Bial acusou o Exército e o PCdoB de terem fingido que a Guerrilha nunca aconteceu. Mas, quem nunca fez um jornalismo sério e investigativo sobre o massacre promovido pelo Exército contra os militantes do PCdoB e os moradores da região que lutavam contra a ditadura militar foi a Rede Globo de Televisão.


Alckmin a 3%? Direita no mato só de poodle

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há dois anos, um bando de desclassificados produzia a cena dantesca do “circo do impeachment”, com direito a enrolarem-se em bandeiras do Brasil, mandarem alô para mamães e netinhos e soltarem confete no plenário da Câmara.

A imprensa e seus comentaristas previam uma primavera, com um “presidente” que reverteria a crise econômica, atrairia o dinheiro estrangeiro e, sobretudo, estender-lhes-ia (que seja a homenagem fúnebre) o tapete para a chegada “democrática” ao poder.

Golpista, mídia abusa das mentiras

Foto: Felipe Bianchi
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Para evitar que as gerações futuras dependam apenas dos grandes meios de comunicação como fonte de informação sobre o que aconteceu no Brasil em 2016, é preciso disputar a narrativa em todas as frentes possíveis. A avaliação foi feita por Maria Inês Nassif, no lançamento do livro Enciclopédia do Golpe Volume 2 – O Papel da Mídia, ocorrido nesta terça-feira (15), em São Paulo.

“É importante consolidar a ideia de que a mídia teve um papel fundamental no golpe. Afinal, ela será fonte de pesquisa sobre o período”, opina a jornalista. Uma das coordenadoras da publicação, Maria Inês Nassif contou com a companhia de Paulo Henrique Amorim, Renata Mielli e Laurindo Leal Filho.

Correios: símbolo de nossa soberania

Por Manoel Dias

Falar dos Correios no Brasil é também falar do desenvolvimento do nosso país, desde o seu descobrimento até os dias atuais.

A carta de Pero Vaz de Caminha relatando ao rei de Portugal a descoberta de novas terras, em 1500, juntamente com outros documentos e amostras coletadas daqui do nosso país podem ser consideradas como os primeiros registros postais no Brasil. Os Correios tiveram sua origem no Brasil em 25 de janeiro de 1663, com a criação do Correio-Mor.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Disputa eleitoral: Algo se move

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

A pesquisa CNT/MDA foi realizada sob um quadro eleitoral mais depurado, com a variável Joaquim Barbosa já descartada e mais de um mês após a prisão do ex-presidente Lula. Ainda assim, e com metade dos eleitores considerando que ele não será candidato, Lula é o único que bate Jair Bolsonaro em todos os cenários e o derrotaria em todas as hipóteses de segundo turno. Sem Lula, Bolsonaro ganharia de todos os competidores no segundo turno, exceto de Marina Silva (empate exato de 27,2%) e de Ciro Gomes, que com boa vontade pode ser colocado em empate técnico com ele (28,2% a 24,2%). Partidos indefinidos, como o PSB, podem acelerar a composição com um destes candidatos agora mais nitidamente colocados como os que têm mais chances de derrotar o candidato ultradireitista.

O povo não abre mão de Lula

Vigília Lula Livre, Curitiba, 16/5/18. Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Realizada quando Lula completa um mês e cinco dias de prisão, a pesquisa CNT/MDA serve como primeiro balanço da mais cruel emboscada praticada pela elite brasileira contra uma liderança popular em mais de 60 anos.

Não é mais possível negar que apenas a República do Galeão armada contra Getúlio Vargas em 1954 a partir de um incidente jamais esclarecido - o atentado contra Carlos Lacerda na rua Toneleiros - pode ser comparada à Lava Jato e seus desdobramentos.

Com o dobro das intenções de voto sobre o segundo colocado, a pesquisa mostra que Lula tinha razão na opção política fundamental - preservar a relação com o povo acima de tudo e cultivar uma energia que também lhe serve de combustível permanente em quase cinco décadas de vida pública.

O Brasil em depressão

Por João Sicsú, no site Carta Maior:

Em 2008-2009, as maiores economias do Ocidente enfrentaram recessões acentuadas. Elas decorreram da crise americana que ficou conhecida como a crise do subprime. Inicialmente, houve fortes reações de governos para impedir quedas mais profundas das suas economias. Posteriormente, não foram aplicadas políticas eficazes de recuperação.

Os Estados Unidos, a Zona do Euro e o Japão ficaram mergulhados na escuridão de algo muito semelhante ao ocorrido nos anos 1930, durante a Grande Depressão. Na Europa, a crise foi realimentada, no início desta década, pela desconfiança de calote devido às elevadas dívidas de governos.

As contradições de Aloysio Nunes

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Após seis ex-chefes de Estado e de governo europeus publicarem um manifesto em apoio ao ex-presidente Lula e defenderem sua participação como candidato na eleição de 2018, o ministro das Relações Exteriores de Temer, Aloysio Nunes, subiu nas tamancas e contra-atacou com uma nota que contradiz seu comportamento em relação à Venezuela. Aloysio critica as “personalidades” por “dar lições sobre o funcionamento do sistema judiciário brasileiro”.

Seis líderes europeus declaram apoio a Lula

Do site Lula:

A prisão apressada do presidente Lula, incansável arquiteto da redução das desigualdades no Brasil, defensor dos pobres de seu país, só pode despertar nossa emoção.

O impeachment de Dilma Rousseff, eleita democraticamente por seu povo e cuja integridade nunca foi questionada, já era uma preocupação séria. A luta legítima e necessária contra a corrupção não pode justificar uma operação que questiona os princípios da democracia e o direito dos povos de eleger os seus governantes.

A foto com Moro e Doria em Nova York

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Com as atenções focadas em Moro pelo conjunto da obra tucana, esqueceu-se do co-protagonista da foto no evento “Pessoa do Ano”, no Museu de História Natural, em Nova York.

João Doria postou o retrato em suas redes com uma alusão a uma “noite especial aqui em NY”.

Doria está em campanha. E não é para governador, mas para presidente.

Nunca largou o osso e conta com a agonia lenta e patética de seu mentor, Geraldo Alckmin - que sabe muito bem que tem JD nos calcanhares e tenta não facilitar.

terça-feira, 15 de maio de 2018

O legado de Temer, oposto ao de JK

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Em mais um ataque de megalomania e total falta de noção da realidade, Michel Temer resolveu se comparar a Juscelino Kubitschek para “comemorar” os dois anos do golpe que derrubou Dilma Rousseff.

“O Brasil voltou, 20 anos em 2”, dizia o convite para a festa no Palácio do Planalto, um plágio canhestro e mentiroso do bordão de JK que prometeu fazer o Brasil progredir “50 anos em 5”.

Como bastava tirar a vírgula para resumir esse período de regressão que devolveu o país às trevas, rapidamente trocaram o slogan para “Maio/2016 – Maio/2018: O Brasil voltou”.

Voltou para onde? cabe perguntar.

Dois meses sem Marielle e Anderson

Por Eduardo Miranda, no jornal Brasil de Fato:

Manifestantes lotaram nesta segunda-feira (14) as escadarias da Câmara do Rio e a praça da Cinelândia para lembrar os dois meses do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Durante o ato, parlamentares e representantes de movimentos sociais cobraram das autoridades a solução para o crime.

Amiga de Marielle e também defensora dos direitos humanos a vereadora de Niterói Talíria Petrone (PSOL) lembrou que a parlamentar do Complexo da Maré, que foi em 2016 a segunda mulher mais votada para o cargo de vereadora em todo o país, encampava a luta feminista, LGBT, negra e denunciava a desigualdade social do país.

Moro em NY: O bom filho a casa torna!

CIA, ditadura e tapa no bumbum de Bolsonaro

Marqueteiro de Temer e a “gafecomunicação”

Por Sergio Lirio, na revista CartaCapital:

Começo a desconfiar da existência de uma estratégia ousada por trás das recorrentes gafes produzidas por Elsinho Mouco, o marqueteiro de Michel Temer, e sua equipe de comunicação. É preciso método para tantos disparates.

Eis a minha tese: diante da impossibilidade de conceber qualquer propaganda ou informação que empreste credibilidade ao governo e retire a popularidade de Temer do lamaçal (a última pesquisa CNT-MDA captou estrondosos 4% de apoio ao emedebista), Mouco recorre à chacota, ao escracho, em busca de alguma empatia com o público. Falem mal, mas falem de mim, prega o ditado.

A Casa Grande não tem candidato!

'Pacote do Veneno' pode piorar a sua vida

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

No mundo inteiro ninguém mais quer saber de agrotóxicos. Tanto que muitos países vêm restringindo o uso, proibindo diversos produtos e dando prazo para o banimento de muitos outros. A França vai banir o glifosato, o mais vendido no planeta, porque pesquisas confiáveis mostram que a substância é causadora de vários tipos de câncer. Fora outras doenças graves. Os brasileiros também não querem mais.

CIA revela ligação da Globo com a ditadura

De qual planeta é o economista do Alckmin?

Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:

Um dos efeitos colaterais desta estranha campanha eleitoral de 2018 é que a centro-direita, na falta de candidaturas competitivas, está sendo obrigada a expor precocemente ao público suas intenções programáticas, as quais em outras ocasiões costumavam ficar em segundo plano, ofuscadas pela discurso do “medo” que esgrimavam contra a “esperança”.

Agora, por conta da confusão que arrumaram para o país, patrocinando o golpe e tornando Lula um preso político, vão se dando conta de que o “medo” já não serve como estratégia política e, de forma inédita, se veem desafiados a propor um projeto para o país que seja capaz de reanimar esse mar de gente desolada que habita o Brasil pós-golpe.