Por Laura Castanho, na revista CartaCapital:
“Nunca tive padrinhos na política. Estou aqui como presidente do Sesi, do Senai, fazendo uma revolução na cultura e nos esportes. Serei governador por isso.” A declaração de Paulo Skaf (MDB) no debate dos candidatos a governador de São Paulo, na Bandeirantes, sinaliza que ele deverá manter o discurso das duas tentativas anteriores de comandar o estado mais rico do país.
Tanto em 2014, pelo PMDB, e em 2010, pelo PSB, Skaf usou como vitrine a Fiesp, o Sesi e o Senai, órgãos que preside desde 2004. Apesar de representar entidades patronais da indústria há mais de uma década, ele não ganha a vida como industrial desde 2001, quando foi demitida a última funcionária da Skaf Indústria Têxtil Ltda.