terça-feira, 19 de maio de 2020
segunda-feira, 18 de maio de 2020
Cloaca burguesa preocupada com Bolsonaro
Por Altamiro Borges
A cloaca burguesa parece temer pelo futuro do seu laranjal. A coluna Painel da Folha de sexta-feira passada (15) informou que "empresários criticam Bolsonaro após demissão de Teich. Segundo o vice-presidente da Fiesp [Federação das Indústrias de São Paulo], as pessoas estão inseguras sobre a situação do Brasil".
De acordo com a notinha, "a saída precoce de Nelson Teich do comando do Ministério da Saúde" provocou um "efeito contrário ao que pretende o presidente, que é a reabertura mais rápida da economia. A avaliação é de José Ricardo Roriz, vice-presidente da Fiesp". Eita empresário esperto e rápido no raciocínio!
A cloaca burguesa parece temer pelo futuro do seu laranjal. A coluna Painel da Folha de sexta-feira passada (15) informou que "empresários criticam Bolsonaro após demissão de Teich. Segundo o vice-presidente da Fiesp [Federação das Indústrias de São Paulo], as pessoas estão inseguras sobre a situação do Brasil".
De acordo com a notinha, "a saída precoce de Nelson Teich do comando do Ministério da Saúde" provocou um "efeito contrário ao que pretende o presidente, que é a reabertura mais rápida da economia. A avaliação é de José Ricardo Roriz, vice-presidente da Fiesp". Eita empresário esperto e rápido no raciocínio!
Mourão e sua ‘Verba volant, scripta manent’
Por Gustavo Conde
O vice-presidente da República se ‘moveu’ no artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo neste dia 14 de maio de 2020. É sua carta cheia de sutilezas para dizer: ‘estou aqui, pronto para assumir a presidência’.
Não é de hoje que o comportamento político do general da reserva vem se aproximando muito dos gestos de Michel Temer nos seis meses que precederam o impeachment sem crime – episódio conhecido tecnicamente como ‘golpe’.
Ele fala em ‘lealdade’ o tempo todo (Temer também falou), tem agenda própria (Temer também tinha), evita aparecer ao lado do presidente (Temer também evitou), sinaliza para o mercado e para o Congresso (Temer também sinalizou) e, acima de tudo, leva a arte da dissimulação a um novo patamar (Temer também levou).
O vice-presidente da República se ‘moveu’ no artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo neste dia 14 de maio de 2020. É sua carta cheia de sutilezas para dizer: ‘estou aqui, pronto para assumir a presidência’.
Não é de hoje que o comportamento político do general da reserva vem se aproximando muito dos gestos de Michel Temer nos seis meses que precederam o impeachment sem crime – episódio conhecido tecnicamente como ‘golpe’.
Ele fala em ‘lealdade’ o tempo todo (Temer também falou), tem agenda própria (Temer também tinha), evita aparecer ao lado do presidente (Temer também evitou), sinaliza para o mercado e para o Congresso (Temer também sinalizou) e, acima de tudo, leva a arte da dissimulação a um novo patamar (Temer também levou).
Bolsonaro desmoraliza os militares
Por Aldo Fornazieri
Disse bem o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, quando afirmou que “com método e paciência, Bolsonaro vai destruindo o Brasil e semeando a morte e o descrédito”. Penso, porém, fosse melhor substituir a palavra “paciência” por impaciência, pois a fúria destrutiva de Bolsonaro deixou de ser semanal e passou a ser diária. Não edificou nada até agora que beneficiasse o povo e que engrandecesse o Brasil. De fato, está sendo metódico e sistemático na destruição.
Disse bem o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, quando afirmou que “com método e paciência, Bolsonaro vai destruindo o Brasil e semeando a morte e o descrédito”. Penso, porém, fosse melhor substituir a palavra “paciência” por impaciência, pois a fúria destrutiva de Bolsonaro deixou de ser semanal e passou a ser diária. Não edificou nada até agora que beneficiasse o povo e que engrandecesse o Brasil. De fato, está sendo metódico e sistemático na destruição.
Pandemia e a sociopatia do neoliberalismo
Por Marcelo Zero
As medidas de isolamento social preconizadas pela ciência e pela Organização Mundial da Saúde no combate ao Covid-19 funcionam.
Sem uma vacina, é a única coisa que funciona.
Todos os países que as adotaram, ainda que de forma tardia e atabalhoada, conseguiram, após algumas semanas, reduzir o número de novos casos e de mortes.
A Espanha, que chegou a ter cerca de 10 mil casos diários no início de abril, agora tem cerca de 600.
A Itália, que hesitou em fazer o isolamento horizontal, chegou a ter mais de 6 mil casos diários, mas após semanas de lockdown tardio, tem menos de 600.
As medidas de isolamento social preconizadas pela ciência e pela Organização Mundial da Saúde no combate ao Covid-19 funcionam.
Sem uma vacina, é a única coisa que funciona.
Todos os países que as adotaram, ainda que de forma tardia e atabalhoada, conseguiram, após algumas semanas, reduzir o número de novos casos e de mortes.
A Espanha, que chegou a ter cerca de 10 mil casos diários no início de abril, agora tem cerca de 600.
A Itália, que hesitou em fazer o isolamento horizontal, chegou a ter mais de 6 mil casos diários, mas após semanas de lockdown tardio, tem menos de 600.
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