Foto do site Ásia Times |
A visita relâmpago de Olaf Scholz à China provocou trovoadas na Alemanha e na ordem mundial.
O Acordo de Coalizão, firmado por Scholz para governar, previa um recuo crítico nas relações bilaterais Alemanha/China.
Com efeito, o acordo previa a continuidade da cooperação bilateral, mas apenas “naquilo que fosse possível” e estritamente com base “na proteção dos direitos humanos e no direito internacional”.
Ademais, o texto político acordado demandava também a não implementação do acordo de investimentos entre a União Europeia e a China, propugnado por Merkel, em 2020, e mencionava a necessidade de se reduzir a dependência, em relação a Beijing.
Para arrematar, o texto tecia considerações políticas sobre conflitos territoriais chineses, especialmente com Taiwan, assinalando que tais conflitos tinham de ser resolvidos por “acordos entre as Partes” e com base na lei internacional.
Considere-se que, para Beijing, Taiwan é China. Ponto final.