domingo, 11 de dezembro de 2011

As lacunas do livro de Amaury Ribeiro

Do blog Minas Sem Censura:

Há grandes expectativas no ar. Lançado em entrevista coletiva, dada a um seleto grupo de blogueiros "sujos" (apelido posto por Serra a quem dele discordava, na blogosfera em 2010), o livro de Amaury Ribeiro Jr., "A privataria tucana", Geração Editorial, criou muitas especulações e merece ser, antecipadamente, definido naquilo que é e que não é.

O Minas Sem Censura esteve presente, com muita honra, a esse momento histórico do jornalismo investigativo brasileiro, junto com os jornalistas/blogueiros Altamiro Borges (Blog do Miro), Conceição Lemes e Luiz Carlos Azenha (Viomundo), Fernando Brito (Tijolaço), Luis Nassif (Blog do Nassif), Renato Rovai (Blog do Rovai) e Escrevinhador (Rodrigo Vianna).

Como enfrentar o boicote da mídia?

Por Anselmo Massad, na Rede Brasil Atual:

Com poucas exceções, a velha mídia evita comentar o lançamento do livro "A privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Júnior. Para pressionar por investigações do caso, que traz documentos sugerindo o envolvimento de lideranças do PSDB com corrupção durante privatizações realizadas na década de 1990, até o envio de exemplares da obra ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, viram forma de pressionar por investigação.

Os corruptores e o silêncio da mídia

Por Antônio Mello, em seu blog:

Pimentel e Palocci têm algo em comum além do P do sobrenome e de participarem do ministério da presidenta Dilma: ambos ganharam dinheiro como consultores.

A diferença é que Palocci exercia função pública e Pimentel não. Pimentel não tinha cargo no Executivo nem no Legislativo e é professor licenciado da Universidade de Minas Gerais, sem receber rendimento algum (o que seria um direito seu).

Manifesto em defesa do Cine Belas Artes

Do blog Leituras do Favre:

Amparados na Constituição Federal, que inclui as “edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais” entre os bens que “constituem o patrimônio cultural brasileiro” (inciso IV do Artigo 126), defendemos o imediato tombamento do prédio da Rua da Consolação, 2.423, esquina com a avenida Paulista, onde funcionava o mítico Cine Belas Artes. Demandamos das autoridades que lancem mão de todos os instrumentos necessários para reabrir o cinema, inaugurado em 1967 pela Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC) e Companhia Serrador no mesmo prédio que antes abrigara o Cine Trianon, aberto em 1952.

Irã, primado da guerra e jornalismo

Por John Pilger, no sítio português Resistir:

Em 22 de Maio de 2007, a primeira página do Guardian anunciava um "Plano secreto do Irão para ofensiva de Verão a fim de expulsar os EUA do Iraque". O seu redactor, Simon Tisdall, afirmava que o Irão tinha planos secretos para derrotar tropas americanas no Iraque, os quais incluíam "forjar laços com elementos do al-Qaida". O "confronto" próximo seria uma trama iraniana para influenciar uma votação no Congresso dos EUA. A matéria "exclusiva" de Tisdall era redigida inteiramente com base em briefings de anónimos responsáveis estado-unidenses e acenava com contos ridículos de "células assassinas" do Irão e "actos diários de guerra contra forças estado-unidenses e britânicas". Suas 1200 palavras incluíram apenas 20 para o categórico desmentido do Irão.

Discípulos de Goebbels contra a Síria

Por Domenico Losurdo, no sítio português O Diário:

Qual a natureza do conflito que desde há meses assola a Síria? Com este artigo é meu intuito suscitar em todos os que defendem a causa da paz e da democracia nas relações internacionais algumas perguntas elementares. Pela minha parte, tratarei de responder dando a palavra a órgãos de imprensa e jornalistas insuspeitos de qualquer cumplicidade com os dirigentes de Damasco.

Cerra e PiG fazem o pacto da morte

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

A Folha (*), o Globo e o Estadão não publicam neste domingo mísera linha sobre a “Privataria Tucana”, que pode levar o Fernando Henrique, o Dantas (de novo) e o Cerra à cadeia.

Sem falar no elenco secundário: Ricardo Sergio de Oliveira, o “Mr. Big”; Carlos Jereissati (e seu sócio Sergio Andrade, da Andrade Gutierrez), que briberizou o Ricardo Sergio para ficar com a Telemar e fazer a BrOi; a filha e o genro do Cerra; a irmã do Dantas; o Preciado; o Rioli.

O manual de ética (cof cof!) da RBS

Por Cris Rodrigues, no blog Somos andando:

Achando pouco colocar em prática sua estratégia de distorcer a informação e basear a construção das notícias na ideia de que o leitor/espectador/internauta/ouvinte é burro, a RBS mais uma vez joga os pés pelas mãos e decide estabelecer normas escritas para a conduta. O título, claro, distorce a ideia. Fala em “autorregulamentação”.

As "novas" calúnias da Veja

Por José Dirceu, em seu blog:

Em reportagem intitulada “A trama dos falsários”, a revista afirma que parlamentares do PT de Minas teriam participado da criação da chamada “lista de Furnas”, que conteria nomes de parlamentares, principalmente ligados ao PSDB e ao DEM, supostamente beneficiados por doações ilegais nas eleições de 2002.

A inútil “moralidade” seletiva da mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O que faria uma pessoa abrir uma empresa num paraíso fiscal?

Imagine se a filha ou o genro de Dilma Rousseff o fizessem?

Ou se este genro de Dilma Rousseff repassasse, desde uma empresa (sua) nas Ilhas Virgens uma bolada de dinheiro para outra sua empresa no Brasil e, acionado por dívidas previdenciárias, não tivesse nem mesmo um automóvel em seu nome para ser penhorado?

FNDC elege nova coordenação nacional

Do sítio do Barão de Itararé:

Depois de intensos debates em torno da conjuntura política da luta pela democratização da comunicação, da afirmação de que é preciso unir o movimento social com uma ampla campanha por um novo marco regulatório para as comunicações, a XVI plenária do FNDC elegeu por unanimidade sua nova Coordenação-Executiva e Conselhos Deliberativo e Fiscal.

Chauí: Conflito é coração da democracia

Por Vivian Virissimo, no sítio Sul21:

Aos 70 anos, a filósofa Marilena Chauí segue avaliando os rumos da política e as grandes transformações sociais e culturais em curso no Brasil e no mundo. Pelo seu diagnóstico, o coração da democracia brasileira está muito debilitado, uma vez que todas as formas de conflito são abafadas ou combatidas com a repressão do Estado, o que impede o avanço na garantia de direitos e no aprimoramento da própria democracia.

A publicidade infantil é legítima?

Por Emiliano José, na CartaCapital:


A publicidade é um negócio especial, motor do capitalismo. A atividade consegue fazer do produto uma mercadoria, transferir qualidades mágicas ao que se quer vender e ainda carrega consigo, por isso mesmo, uma carga enorme de criatividade, pois manipula a mente das pessoas. Realiza a transformação a que Marx se referia, transformando valor de uso em valor de troca. Ninguém compra um automóvel. Compra o que pensa ser aquele automóvel. E convence. E vende.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Era uma vez, um PIB...

Por João Sicsu, no sítio Carta Maior:

O PIB brasileiro crescia na Era Lula 2 (2006 a 2010), em média por ano, 4,5%. Em 2010, cresceu 7,5%. No início de 2011, o governo tomou uma decisão correta: desacelerar o ritmo de crescimento econômico. O objetivo era neutralizar parte da inflação que era causada pelo excesso de demanda. Mas, também, objetivava-se recompor as taxas de crescimento do PIB aumentando a taxa de crescimento do investimento e reduzindo a taxa de crescimento do consumo das famílias. Reduzir o crescimento da economia, em 2011, para algo entre 4,5 e 5% era desejável.

Baixar os juros e regular a mídia já!

Por Renato Rabelo, no sítio Vermelho:

Realiza-se neste final de semana a 9ª reunião plenária do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil. A direção comunista analisa ampla pauta política sobre temas da conjuntura nacional e internacional, bem como as tarefas da construção partidária e o plano eleitoral para 2012. Na ocasião o presidente do partido, Renato Rabelo, apresentou um informe de abertura, cuja íntegra publicamos.

A reportagem investigativa da década

Por Luis Nassif, em seu blog:

Fui ontem à coletiva do repórter Amaury Ribeiro Jr, sobre o livro que lançou.

Minha curiosidade maior era avaliar seu conhecimento dos mecanismos do mercado financeiro e das estruturas de lavagem de dinheiro.

Amaury tem um jeito de delegado de polícia, fala alto, joga as ideias de uma forma meio atrapalhada – embora o livro seja surpreendentemente claro para a complexidade do tema. Mas conhece profundamente o assunto.

As relações ambíguas governo/mídia

Gilberto Maringoni, no blog Viomundo:

Enquanto seus apoiadores acusam a mídia de ser golpista, governo prestigia e destina farta publicidade aos grandes meios de comunicação. Uma única edição de Veja teria recebido cerca de R$ 1,5 milhão em anúncios oficiais. É preciso regular e democratizar as comunicações. Mas também é necessário deixar mais claro os interesses de cada setor nessa disputa.

Daniel Dantas paga propina a tucanos

Por Eliano Jorge, no Terra Magazine:

O livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr, anuncia e promete, com documentos, comprovar pagamentos de propinas durante o processo de privatizações no Brasil, num esquema de lavagem de dinheiro com conexões em paraísos fiscais que, de acordo o autor, une membros do PSDB, como o ex-ministro da Saúde e ex-governador paulista José Serra, ao banqueiro Daniel Dantas.

Serra e o escândalo das privatizações

Do blog Os amigos do presidente Lula:

Chegou nesta sexta-feira, 9, às livrarias o livro A privataria tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. . A obra relaciona o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) a esquema de desvio e lavagem de dinheiro do Banestado, alvo de uma CPI nos anos 1990, e acusa o tucano de usar arapongas para espionar adversários políticos.

Doe um livro ao doutor Roberto Gurgel

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Serei curto e grosso. Diante do escândalo clamoroso que constituem as denúncias contidas no livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., lançado na última sexta-feira sob verdadeira catarse na internet e total censura dos grandes meios de comunicação de massa, decorre a suspeita de que tudo isso pode terminar em pizza.