Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
A mais perigosa face de um golpe é ambiguidade. Ao mesmo tempo em que as forças populares se organizam para o combate ao regime de exceção, que se articula a defesa de direitos ameaçados e que se estabelecem frentes ampliadas de lutas, o baile da reação segue seus passos como se nada estivesse ocorrendo. Se as grandes disputas que hoje se apresentam no horizonte da justiça social e da democracia brasileira se orientam para as reformas trabalhista e da previdência, nem por isso se aquieta a pauta da contrarrevolução brasileira. A direita dorme com um olho bem aberto.
A mais perigosa face de um golpe é ambiguidade. Ao mesmo tempo em que as forças populares se organizam para o combate ao regime de exceção, que se articula a defesa de direitos ameaçados e que se estabelecem frentes ampliadas de lutas, o baile da reação segue seus passos como se nada estivesse ocorrendo. Se as grandes disputas que hoje se apresentam no horizonte da justiça social e da democracia brasileira se orientam para as reformas trabalhista e da previdência, nem por isso se aquieta a pauta da contrarrevolução brasileira. A direita dorme com um olho bem aberto.