quarta-feira, 18 de março de 2020

Petardo: Bolsonaro faz muito mal à saúde

Por Altamiro Borges

A revista Época informa que "o Ministério Público junto ao TCU pediu que a corte apure se Jair Bolsonaro cometeu crime ao cumprimentar manifestantes durante pandemia do coronavírus no domingo (15)". Além de incentivar um ato fascista, o "capetão" teria atentado contra a saúde pública.

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Lucas Rocha, subprocurador-geral junto ao TCU, atacou: "Ignorando o enorme risco à saúde pública, de expansão do coronavírus entre os brasileiros, e contrariando determinações de órgãos federais e distritais da saúde, Bolsonaro saiu às ruas para interagir pessoalmente com os manifestantes".

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O subprocurador-geral também afirma que "o presidente da República, chefe do Poder Executivo, incentivou e, em pessoa, participou de manifestações contrárias ao Poder Legislativo e ao Poder Judiciário. Isso é gravíssimo!". Ele afirma que esse crime "é passível de impeachment".

Hora de união contra o coronavírus

Por João Guilherme Vargas Netto

Embora os terraplanistas neguem a humanidade e, portanto, os brasileiros atravessam uma grave crise. A pandemia se alastra provocando um severo desarranjo na vida das pessoas e forçando cada sociedade (e seus governantes responsáveis) a adotar medidas visando sua contenção e a diminuição de sua letalidade.

Aqui no Brasil não pode ser diferente. O que tem sido diferente é o comportamento do presidente da República que, com palavras e ações, desrespeita as orientações do ministério da Saúde e dos responsáveis pelas medidas contra a Covid-19.

Em cada país, com ritmos diferentes, também são tomadas medidas que visam resguardar e proteger a vida produtiva dos trabalhadores e diminuir o impacto econômico negativo da doença.

Unir os brasileiros contra Bolsonaro e Guedes

Editorial do site Vermelho:

Se não bastasse a parola do presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também faz troça com o gravíssimo problema da Covid-19, que se espalha pelo mundo numa velocidade espantosa. Para ele, enquanto os idosos devem se confinar em casa, os mais jovens precisam empurrar o Produto Interno Bruto (PIB) para que ele não colapse.

Com essas fanfarronadas, eles tentam mostrar que suas ideias são uma espécie de guia para a nação, chova ou faça sol, com trovoadas ou céu de brigadeiro – a única capaz de levá-la a bom porto, mesmo contra todas as evidências e probabilidades. Eles falam para suas colunas falangistas, que rezam cegamente pela ladainha do Estado ausente da vida nacional, mas há um pano de fundo que precisa observado.

A maldade austericida de Paulo Guedes

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:

A obsessão do superministro da economia com a manutenção da opção austericida é algo que impressiona até mesmo setores que estavam com ele até anteontem, um pouco antes da eclosão da crise do coronavírus. Os analistas não sabem se a explicação para esse comportamento caminha mais pelo lado da psiquiatria ou se esse distúrbio tem origem em sua formação ortodoxa e na desastrosa vivência no meio do financismo impiedoso.

Bolsonaro perde terreno até no lixo humano

Diogo Ramalho/Humor Político
Por Bepe Damasco, em seu blog:

O vazamento da notícia de que os auxiliares próximos de Bolsonaro estão preocupados com a repercussão negativa nas redes sociais do comportamento insano e irresponsável do presidente em relação à pandemia de coronavírus ainda é só o começo. É que já se percebe nas ruas que ele pode ter atravessado o Rubicão.

Seus gestos tresloucados provocaram fissuras na sua popularidade mesmo entre a escória da sociedade brasileira que forma o núcleo duro do bolsonarismo. Esse é ainda seu último bastião, já que é o presidente mais mal avaliado para um ano e poucos meses de mandato desde a redemocratização do país.

Um Sujismundo no Palácio do Planalto

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Jair Bolsonaro descumpriu a quarentena a que era obrigado por orientação médica, já que até agora 14 membros da sua comitiva aos EUA estão com coronavírus, e colocou em risco a integridade física dos brasileiros ao apertar a mão de dezenas de pessoas neste domingo diante do Palácio do Planalto. E não só dos que estavam lá, mas de centenas, talvez milhares de outros. Para usar um símbolo da ditadura militar que o “mito” de extrema direita tanto preza, parecia o Sujismundo e não o presidente da República.

Rejeição a Bolsonaro é bem mais expressiva

Em tempos de quarentena, as janelas gritam!
Arte: @pedroviniciusmb/Mídia Ninja
Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Nem todo mundo sabe, mas hoje o antibolsonarismo é maior do que o antipetismo. Na verdade, bem maior. Inversamente, a proporção daqueles que têm uma posição favorável em relação ao PT, a Lula e às lideranças e bandeiras do partido ultrapassa, em muito, àquela dos que pensam positivamente a respeito de Bolsonaro, suas ideias e governo.

Há tempos o mito do “crescimento da rejeição ao PT” (e tudo que dele decorre) faz parte de nosso senso comum. Tanto que muitos passaram a considerá-lo um dado de natureza, que dispensa comprovação. Repetido como mantra desde ao menos 2013, tornou-se uma daquelas verdades que, embora falsas, parecem evidentes. Ainda mais depois do resultado da eleição de 2018, que a maioria dos entendidos explicou como se fosse a expressão do “maciço” (e, ao que parece, em sua opinião, “natural”) antipetismo na sociedade.

Algo perverso na comunicação presidencial

Por Fernanda R. Rosa, no site Outras Palavras:

“Olá prezados integrantes de grupos de WhatsApp e Telegram de todo o Brasil. Jair Bolsonaro. Eu quero cumprimentá-los pela maneira como vocês fazem política. Pela consciência patriótica que vocês têm de que o futuro está em nossas mãos. E a verdade para nós acima de tudo, tá ok? Estamos juntos pessoal. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos.” - (Jair Bolsonaro em campanha para presidente, 23 de agosto de 2018).

Em meio a uma pandemia mundial causada pelo novo coronavírus, que levou a Organização Mundial da Saúde a recomendar distanciamento social à população a fim de mitigar a propagação da doença via aglomerações, o presidente Jair Bolsonaro chamou a população às ruas para uma manifestação em seu apoio dia 15 de março de 2020. Apesar do número limitado de pessoas, jornais sugerem que idosos, o grupo de risco considerado mais vulnerável à doença, atenderam ao chamado em sua maior parte. A convocação foi feita via redes sociais, e incluiu um vídeo [1] compartilhado via a conta de WhatsApp de Bolsonaro identificada pelo brasão da República, a correligionários, com ataques ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal, conforme noticiado quase como furo jornalístico. 

Bolsonaro corre sério risco de impeachment

Da Rede Brasil Atual:

Ao participar das manifestações contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, no último domingo (15), o presidente Jair Bolsonaro cometeu mais um crime de responsabilidade. Segundo o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, é uma série de ações que podem levar ao impeachment. “Se a sociedade brasileira entender, e os seus representantes também, ele corre sério risco de perder o mandato”, afirmou à repórter Dayane Ponte, para o Seu Jornal, da TVT.

Bolsonaro e o vírus; e vice-versa

A importância do SUS diante do coronavírus

terça-feira, 17 de março de 2020

CNBB, OAB e ABI se unem. Bolsonaro se isola!

Petardo: A estranha morte de Bebianno

Fotos: Instagram/Gustavo Bebianno
Por Altamiro Borges

A morte súbita do ex-bolsonarista Gustavo Bebianno – que sofreu um infarto no sábado (14) em seu sítio em Teresópolis – causou estranhamento. Ele presidiu o PSL, coordenou a campanha do "capetão", virou ministro no laranjal, mas não durou muito tempo no cargo. Foi defenestrado e virou alvo do ódio do clã Bolsonaro.

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Para o empresário Paulo Marinho, outro ex-bolsonarista, a morte de Bebianno decorreu das tensões políticas com o clã Bolsonaro. Recentemente, os dois inclusive deixaram o PSL e ingressaram no PSDB. "Eu perdi um irmão. Gustavo morreu de tristeza por tudo que ele passou", garante Marinho.

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No mesmo rumo, o senador Major Olímpio (PSL-SP) acha que o infarto tem relação com a tensão política dos últimos meses. "Bebianno teve um papel decisivo e foi fundamental para a eleição de 2018. Foi injustiçado e emotivo como era, ele agonizava a cada dia com a tristeza da execração pública não merecida".

Bolsonaro cairá por desequilíbrio emocional?

Pacote de Guedes não protege empregos