sábado, 14 de novembro de 2020

Manobra de Fachin no SFT contra Lula

Bolsonaro perde força na eleição municipal

Bolsonaro é uma besta inadestrável

Vacina e EUA: Bolsonaro vai à guerra

Autonomia do Banco Central é atropelo

Os aprendizados da Vigília Lula Livre

Sai Trump, entra Biden: o que muda no Brasil

As ameaças de privatização de Bolsonaro

Apagão no Amapá e a incompetência privada

Manu comenta: violência política de gênero

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Capitão humilha generais. Santos Cruz reage!

Por Altamiro Borges


O capitão segue humilhando os generais pendurados no laranjal do governo. Nos últimos dias, Jair Bolsonaro desautorizou Hamilton Mourão, seu vice, e desmoralizou Eduardo Pazuello, seu ministro da Saúde. Os dois militares de alta patente ficaram quietinhos. Mas nem todos generais estão em silêncio...

Defenestrado do governo, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria da Presidência, agora bate duro no "capetão". Quando da suspensão dos testes da vacina da indústria chinesa Sinovac, ele classificou as opiniões do presidente da República como "vergonha", "irresponsável" e "falta de noção".

A campanha de ódio contra Manuela D’Ávila

Foto: Danilo Christidis
Por Altamiro Borges

Sem maior destaque, o jornal Folha de S.Paulo informa que "a Justiça Eleitoral determinou na segunda-feira (9) que Facebook, Instagram, Twitter e YouTube retirem do ar meio milhão de compartilhamentos de conteúdo falso contra Manuela D'Ávila (PCdoB), candidata à prefeitura de Porto Alegre (RS)".

A campanha de baixarias contra Manuela D'Ávila é impressionante, abjeta, repugnante – mas não é novidade. Há muito tempo ela é alvo das hordas fascistas, dos misóginos, dos apologistas do ódio e da violência. Agora, a fúria ocorre porque ela lidera, com folga, a disputa pela prefeitura da capital gaúcha.

Maravilha e limites da derrocada de Trump

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:


Nenhum vento ajuda quem não sabe aonde ir. Mal consolidou-se a derrota de Donald Trump nos Estados Unidos, e duas avaliações aparentemente opostas se apresentam. Para alguns, como Ricardo Kotscho, está drenada a cloaca de onde vazaram os miasmas políticos que turvam o século XXI; haverá, com certeza, a restauração virtuosa do passado recente. Outros, como Glenn Greenwald, pensam, ao contrário, que nada muda de fato, porque os interesses por trás do Partido Democrata e de Joe Biden são, em essência, tão oligárquicos quanto os que sustentaram Donald Trump. Estas visões falham ao não considerar o contexto de onde surgiu a ultradireita contemporânea; e a transformação deste cenário, a partir do início da pandemia. Por isso, escapa-lhes tanto a oportunidade perdida pela esquerda, há 12 anos, quando o surgimento de uma nova brecha, nos últimos meses – e o esforço que será necessário para aproveitá-la.

Os fracassos de Bolsonaro em três dimensões

Por Antônio Augusto de Queiroz, na revista Teoria e Debate:


O governo do presidente Jair Bolsonaro, sob qualquer perspectiva que se avalie, apresenta falhas, insuficiências ou descompromissos com as funções para as quais foi eleito: chefe de governo, chefe de Estado e líder da nação. Neste texto vamos analisar três dimensões da atuação governamental: na produção legislativa no primeiro ano de mandato, tendo como parâmetro o primeiro ano de quatro presidentes anteriores, na qualidade ou conteúdo das políticas públicas propostas nestes dois anos de governo e na relação intergovernamental com os entes subnacionais.

Globo sempre está do lado errado da história

Por Dilma Rousseff, em seu site:


Em longa reportagem exibida ontem [8/11], o Fantástico, da Rede Globo, apontou o aumento da desigualdade no Brasil a partir de 2016, revertendo o processo ocorrido desde o início dos anos 2000. Embora tenha chamado atenção para um problema essencial da sociedade brasileira e reforçar causas estruturais, como o racismo, sonegou de seus telespectadores a verdade sobre a crise social pela qual o país está passando.

A privatização e o apagão no Amapá

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
 

A tragédia que se abateu sobre a população do estado do Amapá tem forte componente de negligência, negociata e irresponsabilidade. O fornecimento de eletricidade aos mais de 900 mil habitantes daquela unidade da federação sofreu um corte inesperado e que se estende por quase uma semana. Famílias, empresas, órgãos governamentais e prestadores serviços de todo o tipo ficaram sem nenhum acesso à rede de energia elétrica. A situação revelou-se ainda mais drástica na capital Macapá e no município vizinho de Santana, que juntos somam quase 80% da população total do estado.