Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:
CartaCapital nasceu em 1994, ano do Plano Real, com o mundo e o Brasil em êxtase desde os 80 com as pregações da nova economia. Crises financeiras fustigaram o Japão em 1989, o México em 1994, iriam abalar a Ásia em 1997 e o Brasil em 1999, mas, na visão de muitos, a economia global vivia os confortos da “Grande Moderação”.
Essa senhora exibiu seus brilhos nos 90 e chegou ao narcisismo autocongratulatório na primeira década do Terceiro Milênio. A “Grande Moderação” alimentava certezas pacificadoras que garantiam o caráter benfazejo da globalização e de seus frutos sociais, bons para todos. Eram celebrados os benefícios da abertura comercial e da liberalização das contas de capital.
Essa senhora exibiu seus brilhos nos 90 e chegou ao narcisismo autocongratulatório na primeira década do Terceiro Milênio. A “Grande Moderação” alimentava certezas pacificadoras que garantiam o caráter benfazejo da globalização e de seus frutos sociais, bons para todos. Eram celebrados os benefícios da abertura comercial e da liberalização das contas de capital.