Por Paulo Nogueira Batista Jr., na revista CartaCapital:
Tudo começou no século XX. O primeiro a diagnosticar o fenômeno foi, salvo engano, o filósofo espanhol Ortega y Gasset. A sua obra A Rebelião das Massas marcou época. Décadas depois, Nelson Rodrigues retomou o tema com mais verve e mais graça. Os idiotas sempre existiram - e em grande número.
Há muito tempo, leitor, não trato de um tema que me era caro outrora: a ascensão fulminante e irresistível do idiota. E, no entanto, hoje mais do que nunca vivemos as consequências desse fenômeno arrasador – não só no Brasil, mas em grande parte do mundo.
Tudo começou no século XX. O primeiro a diagnosticar o fenômeno foi, salvo engano, o filósofo espanhol Ortega y Gasset. A sua obra A Rebelião das Massas marcou época. Décadas depois, Nelson Rodrigues retomou o tema com mais verve e mais graça. Os idiotas sempre existiram - e em grande número.