domingo, 13 de janeiro de 2019

Joly Júnior, o bolsonarista ameaçador

Por Juca Kfoury, em seu blog:

O valentão abaixo escreve para o blog com o pseudônimo “JConselheiro” e usa o email da esposa.

Seu nome é José Emílio Joly Júnior.

Mora em Curitiba e é corretor de imóveis da “Executivo Imobiliário”.



Bolsonaro tem espécie de amor pela guerra

Do Blog do Renato:

Empossado para mais quatro anos como governador Maranhão, Flávio Dino (PC do B) prevê um ciclo de baixo crescimento econômico e dificuldades para os estados.

À frente de um dos estados mais pobre do país, diz que buscará uma relação institucional respeitosa com o presidente Jair Bolsonaro, mesmo lhe fazendo oposição.

Por outro lado, critica a “lógica de confrontos eternos” de Bolsonaro e seus ministros: “É como se fosse um amor pela guerra”.

Caso Queiroz respinga na imagem do Einstein

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O caso Queiroz respingou na reputação do Einstein, um dos hospitais mais respeitados - e caros - do Brasil.

Em novo vídeo divulgado pela família, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro diz que a gravação da dancinha aconteceu porque ele quis dar “cinco segundos de alegria a uma tristeza que se tomava (sic) dentro da enfermaria”.

Para um convalescente, aparece com a voz firme, forte, sem qualquer sinal de debilidade.

Declara-se revoltado com a circulação das imagens.

Encontramos os carros do Queiroz

Por Cecília Olliveira e Tatiana Dias, no site The Intercept-Brasil:

Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, se define como “um cara de negócios”. Além de seu salário de R$ 23 mil, ele diz que faz dinheiro comprando e revendendo carros. “Sempre fui assim. Comprava um carrinho, mandava arrumar, revendia”, corado e bem humorado, em entrevista bastante dócil ao SBT em dezembro – a primeira desde que estourou o escândalo sobre uma movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão em sua conta bancária, que incluiu um cheque de R$ 24 mil à primeira dama Michelle Bolsonaro.

OK, Google: deflagre a III Guerra Mundial

Por Michal T. Klare, no site Outras Palavras:

Nada é mais certo de que o lançamento de armas atômicas poderia provocar um holocausto nuclear. O presidente norte-americano John F. Kennedy deparou-se com tal momento durante a Crise dos Mísseis de Cuba em 1962. Depois de pressentir o resultado catastrófico de um confronto nuclear entre EUA e União Soviética, ele chegou à conclusão que as potências atômicas deveriam impor barreiras ao uso precipitado uso de tal armamento. Entre as medidas, ele e outros líderes globais adotaram diretrizes, requerendo que funcionários de alto nível, não apenas militares, tivessem um papel em qualquer decisão de lançamento de armas atômicas.

Dança de Queiroz custará caro a Bolsonaro

Por Renato Rovai, em seu blog:

Em política, como na vida, os mais experientes não abusam da sorte quando tudo parece estar dando certo. Porque sabem, em primeiro lugar, que o vento muda. Que as coisas são mais complexas do que parecem. E que aquilo que você gasta ou de capital econômico ou político nos tempos gordos, pode fazer falta nas vacas magras.

Como estamos num momento muito cristão da sociedade, vou recorrer à bíblia. Mais precisamente ao velho testamento.

Brasil: o desenvolvimento interditado

Por João P. Romero, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

O reconhecimento da importância da atividade de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e da inovação para o desenvolvimento é um dos raros consensos em economia. Embora haja discordância a respeito dos fatores que determinam o nível de P&D em cada país, há evidências robustas a respeito do impacto positivo da intensidade de pesquisa (P&D em relação ao PIB) sobre o crescimento da produtividade. Além disso, há também amplas evidências a respeito do papel crucial da competitividade tecnológica na performance de cada país no comércio internacional. Dessa forma, o que se observa é que países desenvolvidos em geral têm maior intensidade de pesquisa que países subdesenvolvidos, apresentando também melhor desempenho comercial. Enquanto países como EUA, Alemanha e Japão investem em torno de 3% do PIB em P&D, Argentina, Índia e África do Sul, por outro lado, investem menos de 1%.



O "amigo" de Bolsonaro na Petrobras

Por Thais Reis Oliveira, na revista CartaCapital:

Em meio às polêmicas em torno da promoção do filho de seu vice no Banco do Brasil e de uma nomeação desastrada na Apex, o presidente Jair Bolsonaro vem sustentando outra ascensão controversa. Dessa vez, ele indicou um amigo pessoal para um cargo de alta gerência na Petrobras.

O problema é que seu apadrinhado não atende aos critérios internos da empresa para ocupar o posto, que paga um salário mensal na casa dos 50 mil reais.

Conforme o próprio Bolsonaro anunciou na quinta-feira 10, seu amigo Carlos Victor Guerra Nagem foi indicado por ele à gerência-executiva de Inteligência e Segurança Corporativa (ISC), setor ligado diretamente à Presidência da empresa.

O dilema do 'bobo' da corte da direita

Charge: Aroeira
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Oito dias “fora do ar”, olhando de longe as notícias, escapei de comentar as presepadas da semana do – vá lá o exercício de boa-vontade – governo Jair Bolsonaro.

A nítida impressão que se tem é a de que dois núcleos se esforçam para manter o presidente “dentro da casinha” e fazê-lo (e aos filhos e siderados que acompanham a família) se convencerem que podem tudo, menos arranjar problemas para o processo de liquidação da soberania nacional e dos direitos sociais.

Terras indígenas nas mãos dos ruralistas

Charge: Stephff/Tailândia
Por Alexandre Guerra, no site da Fundação Perseu Abramo:

Ao assumir a Presidência da República, Jair Bolsonaro assinou uma Medida Provisória (MP) no primeiro dia de 2019. No que se refere aos povos indígenas e quilombolas, o artigo 21 da MP traz mudanças relevantes ao alocar as funções de demarcação de terras indígenas e titulação de quilombos no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Anteriormente, a demarcação era responsabilidade do Ministério da Justiça, e a titulação de quilombolas era função da Casa Civil.

sábado, 12 de janeiro de 2019

O filho de Mourão e a meritocracia fascista

Por Altamiro Borges

Os fanáticos seguidores de Jair Bolsonaro, que adoram berrar “em defesa da família” e da “meritocracia”, entraram em pane nesta semana. Em meio à zorra total que tomou conta do bordel governista, com muito fogo amigo sendo disparado, vazou a notícia de que o filho do general Hamilton Mourão, vice-presidente da República Bolsonazista, foi promovido para uma “assessoria especial” no Banco do Brasil e teve o seu salário triplicado – pulando para R$ 36,3 mil. Até os fascistinhas mirins do Movimento Brasil Livre (MBL) ficaram preocupados com a revelação, que arranha a popularidade de Jair Bolsonaro e coloca em risco o seu programa ultraliberal de governo. Em vídeo postado na internet, Renan Santos, coordenador da seita, sugeriu que a medida fosse suspensa.

General Villas Bôas, o nome do golpe

Por Manuel Domingos Neto

Quem pensa em poder, ou pensa na força ou devaneia. Estado é força que se exerce sobre a sociedade.

O militar sempre foi peça chave aqui ou em qualquer lugar.

No Brasil, a força está essencialmente no Exército. O restante do aparato o acompanha, nem sempre concordando com tudo.

Assim, na República, o cargo decisivo é o de comandante do Exército.

A hipocrisia dos jornalistas golpistas

Por Lula Marques, no site Jornalistas Livres:

1. Achei que vocês começariam a fazer jornalismo depois do cárcere privado e da ameaça de levar tiro se não respeitassem as regras impostas pelo governo ditador no dia da posse, além da falta de respeito dos amadores que assumiram a comunicação do Palácio do Planalto.

2. Um bando de despreparados e arrogantes com discurso de que uma nova era começava. Mais de uma semana de governo e o que vemos é o jornalismo “copia-e-cola” reproduzindo as mídias sociais dos novos donos do poder e o jornalismo declaratório sem matérias investigativas.

Entrega da Embraer e a submissão aos EUA

Editorial do site Vermelho:

A Embraer, que foi fundada em 19 de agosto de 1969, corre o risco de completar seu primeiro meio século de existência sob a bandeira estrelada e listrada dos Estados Unidos e não mais sob a bandeira verde-amarela do Brasil. Sob a qual nasceu para atender à segurança nacional. E tornou-se símbolo da capacidade técnica, científica, militar e produtiva dos brasileiros, vindo a ser a terceira maior fabricante mundial de aviões comerciais, executivos (é líder na produção de jatos com até 130 lugares), agrícolas, e também militares, além de peças para espaçonaves. Nesta quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que seu governo não vai se opor à entrega da Embraer pois - acredita - ela não fere a soberania nacional e os interesses do país.

Os (novos) donos do poder no Brasil

"Beija-mão", cerimônia tradicional no Brasil Colônia
Imagem: A.P.D.G/Domínio Público
Por Patrícia Valim, no jornal Brasil de Fato:

No auge das manifestações contra o governo da presidenta Dilma Rousseff, Henrique Meirelles - ex-presidente do Banco Central nos dois mandatos do presidente Lula e ex-ministro da Fazenda de Michel Temer - publicou o editorial “Raízes do (novo) Brasil”, na "Folha de S. Paulo", em 22 de março de 2015, em uma explícita referência à paradigmática obra de Sérgio Buarque de Holanda - publicada em 1936.

As políticas de emprego de Bolsonaro

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Há que se discutir uma política pública de emprego, mas para o governo que sucederá Bolsonaro. Não há a menor esperança que o atual governo tenha um mínimo de objetividade para temas estruturantes.

Há uma crise conjuntural na economia, e uma crise sistêmica no capitalismo, com as novas ferramentas da Indústria 4.0 – inteligência artificial, automação, impressora 3D etc.

Esses movimentos provocam terremotos no sistema produtivo, com a eliminação de empregos em muitos setores, e a criação de empregos em novos setores.

A cilada bolsonarista na economia

Por Bruno Santos de Moraes, no site Carta Maior:

Os efeitos sociais negativos do neoliberalismo em países subdesenvolvidos são conhecidos, e a “tempestade perfeita” seguida de recessão econômica mundial está sendo fundamentada na mídia internacional por analistas importantes. O que desejo expor aqui, então, é que não estou vendo nenhum alarde no Brasil sobre a relação catastrófica para a população das duas coisas acontecendo simultaneamente – neoliberalismo e recessão. No atual estágio de globalização que as nações compartilham, nosso país não pode se prender a uma “expectativa sem lastro” baseada em uma onda populista, restringindo os olhares somente aos problemas internos do nosso país sem verificar as questões externas que nos influenciam. É direito do cidadão brasileiro saber os riscos que corre.

O patrimônio de ministro do Meio Ambiente

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

O ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro (PSL), Ricardo Salles (Novo), viveu seu período mais próspero a partir da entrada no governo de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo. Em março de 2013, o tucano nomeou Salles como seu secretário particular. E em julho de 2016, passou a ser o secretário estadual de Meio Ambiente. O período coincide com a multiplicação por seis de seu patrimônio. Passou de R$ 1.456.173,56, em 2012, para R$ 8.859.414,45 em 2018, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um crescimento na ordem de 500%.

Um panorama inicial do governo Bolsonaro

Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

Começo este panorama inicial pela posse de Bolsonaro, a qual acompanhei por mais ou menos uma hora. Peguei o emocionante trecho em que Bolsonaro deu um estrondoso chá de cadeira no público, na imprensa e nos que acompanhavam pela televisão ou pela internet. O presidente tomava um café com os presidentes da Câmara e do Senado enquanto todos lhe esperavam, apalermados.

Golpe da previdência para roubar os pobres

Por Bepe Damasco, em seu blog: 

Como é de domínio público, os banqueiros têm verdadeira obsessão pela reforma da previdência. O motivo mais conhecido é também o mais óbvio: abocanhar o verdadeiro filão que é o mercado da previdência privada, o qual, do ponto de vista do interesse da banca, não deslancha no Brasil devido ao regime geral da previdência social. Destruí-lo, então, é preciso.