segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Lula no ato pela reforma política

Do sítio Vermelho:

Será realizado nesta terça-feira (4) um grande ato de apoio à proposta de reforma política, que será votada nesta quarta-feira (5) na comissão especial que analisa o tema. O evento será realizado às 14h30, no auditório Nereu Ramos, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos governadores Tarso Genro, do Rio Grande do Sul; Eduardo Campos, de Pernambuco, e Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro.

“Tucanocídio” e a crise da direita

Por Altamiro Borges

A expressão “tucanocídio”, cunhada pela jornalista Renata Lo Prete, da FSP (Folha Serra Presidente), expressa bem a grave crise vivida pela oposição de direita no país. Em sua coluna de ontem, ela apresenta novas cenas das sangrentas bicadas tucanas:

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Sindicatos reforçam protestos nos EUA

Foto: Anjali Mullany
Por David Brooks, do jornal mexicano La Jornada, no sítio Carta Maior:

O sindicato nacional dos trabalhadores do setor siderúrgico (USW), com 1,2 milhões de filiados, anunciou sábado (1°) sua solidariedade ao movimento Ocupa Wall Street, na mais recente expressão do crescente apoio de organizações e personalidades nacionais a este movimento. No mesmo dia, centenas de manifestantes foram detidos em uma marcha na maior repressão massiva dos 15 dias de manifestações no centro financeiro desta cidade contra a cobiça dos empresários do setor. Por outro lado, elevando o perfil nacional deste ainda incipiente movimento, ocorreu uma ação Ocupa Wall Street no centro de Los Angeles com centenas de pessoas pedindo justiça econômica e denunciando a cobiça dos banqueiros.

Jean Wyllys ameaçado por homofóbicos

Foto: jeanwyllys.com.br
Da Rede Brasil Atual:

Ativistas reagiram ao tomar conhecimento de páginas na internet que incitam à prática de violência sexual e de homofobia. Entre as manifestações questionadas, estão uma campanha que pede a morte do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) e um blogue que defende "penetração corretiva de lésbicas".

domingo, 2 de outubro de 2011

Um hino à unidade da América Latina



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Rafinha Bastos pode dançar na Band

Do sítio Brasil 247:

Dias atrás, o programa CQC, da Bandeirantes, exibiu uma das piadas mais infames já vistas na televisão brasileira. “Eu comeria ela e o bebê”, foi o que disse o apresentador Rafinha Bastos sobre a gravidez da cantora Wanessa Camargo. Neste domingo, a direção da Band avalia se repreende ou se afasta em definitivo o apresentador do programa comandado por Marcelo Tas.

Saramago e a falsa democracia



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700 presos nos protestos nos EUA



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A crise do euro não dá sossego

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na CartaCapital:

A crise do euro não dá sossego. As manchetes oscilam: dia sim, o júbilo dos mercados embalados por um otimismo postiço, dia não, os jubilosos de ontem mergulham os espíritos no pessimismo angustiante. Entre um dia e outro, as lideranças europeias ameaçam soluções e criam dificuldades. Nessa lengalenga, os povos estão cada vez mais aturdidos e inseguros diante das ameaças que, mais do que a estabilidade do euro, rondam suas vidas e seus destinos.

Hipóteses sobre o futuro do jornalismo

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

No momento em que lançamos um novo programa para ampliar nossa rede de colaboradores, queremos compartilhar um pouco mais profundamente nossas visões sobre os rumos do jornalismo, na era das redes. Pensamos que a comunicação comercial de massas deixou, por diversas razões, de cumprir o papel destacado que desempenhava na democracia – também ela em crise, aliás. Porém, imaginamos que este papel – examinar e relatar realidades sociais complexas, de modo compreensível e atraente, no tempo em que ainda é possível interferir sobre o desfecho dos acontecimentos – pode ser exercido por outros atores.

Mutações na mídia na América Latina

Por Martín Becerra, no Observatório da Imprensa:

Como em seus livros anteriores, o pesquisador Dênis de Moraes empreende com esta obra o objetivo desafiador de compreender o que há em comum e o que diferencia os processos centrais da estruturação dos sistemas de comunicação latino-americanos. O autor convoca, nas páginas que se seguem, tanto conceitos estáveis em ciências sociais como termos inovadores, para desenvolver sua leitura panorâmica e, ao mesmo tempo, profunda, sobre o presente regional – globalização, concentração, grupos multimídias, novas tecnologias, hegemonia político-cultural, meios comunitários e Estado como comunicador de massas são alguns deles.

Protestos se espalham pelos EUA

Do sítio Opera Mundi:

Um grupo de ativistas se reuniu neste sábado (01/10) em Washington para levar à capital norte-americana os protestos contra Wall Street e o Congresso daquele país, que começaram em Nova York e estão se espalhando para outras cidades.

A guerra ao terror é uma falsificação

Por Paul Craig Roberts, no sítio português Resistir:

Na década passada, Washington matou, mutilou, deslocou e tornou viúvas e órfãos milhões de muçulmanos em seis países, tudo em nome da "guerra ao terror". Os ataques de Washington a outros países constituem agressão nua e impactam primariamente populações civis e infraestrutura – e, por isso, constituem crimes de guerra segundo a lei. Nazis foram executados precisamente pelo que Washington está hoje a fazer.

Israel insulta a consciência mundial

Editorial do sítio Vermelho:

Ao anunciar a construção de 1.100 casas para colonos judeus na parte palestina de Jerusalém o governo de Israel insultou, mais uma vez, a consciência democrática mundial. Este ato de clara provocação foi a resposta do governo direitista de Benjamin Netanyahu ao pedido apresentado por Mahmoud Abbas à ONU pelo pleno reconhecimento do estado palestino. E confirma que o principal obstáculo à paz no Oriente Médio é o governo de Tel Aviv, que une a agressividade colonialista contra os palestinos à ganância expansionista do sionismo (com apoio total dos EUA) e ao objetivo de manter a tensão militarista para justificar o envio de dinheiro da comunidade judaica mundial para aquele enclave imperialista no Oriente Médio, a pretexto de defender a integridade do estado de Israel.

sábado, 1 de outubro de 2011

"Bloqueio é metralhadora contra Cuba"

Por Felipe Prestes, no sítio Sul21:

O jornalista Fernando Morais captou Cuba em dois momentos absolutamente diferentes. Em 1976, Morais escreveu a “A Ilha”, obra que o celebrizou e abriu as portas para sua carreira como autor de grandes reportagens em livro. Naquele momento, o repórter encontrou o socialismo funcionando a pleno vapor, com pouquíssimos descontentes.

Os corvos e urubus da "esquerda"

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Repararam que tem gente, que se diz de esquerda, mas que só aparece para criticar a gente de esquerda? Nunca contra a direita, o que quer que esta faça. São especialistas em jogar álcool em qualquer foguinho dentro da esquerda.

Nunca reconhecem vitórias, conquistas, avanços. São apenas prenúncios de derrotas, traições, retornos da direita – cuja culpa será sempre denunciada como responsabilidade da esquerda. Adoram as derrotas, quanto maior, melhor, porque a culpa é dos outros, não importa que o povo seja quem pague o preco.

Hugo Chávez e a morbidez da mídia



Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Reproduzo o vídeo da entrevista do presidente venezuelano Hugo Chávez. Lamento ter de transmiti-lo, porque é mórbido que um homem tenha de vir desmentir em público que esteja agonizando. Na virada desta madrugada li essa matéria sobre a internação em “emergência” de Chávez. Pesquisei e encontrei reproduzida em centenas de jornais do mundo.

Não comentei nem publiquei, porque depois de 34 anos de convívio com a imprensa – o que não é o mesmo que o jornalismo – já aprendi um pouco sobre do que ela é capaz.

A fala de Chávez, muito mais que engraçada, é um momento dramático para a imprensa mundial, que reproduz uma informação anônimoa, de um jornal de ultra-direita – “El Nuevo Herald” , de Miami – sem nenhum tipo de confirmação.

Coisa que nem um blog como este, com a informalidade que a falta de meios lhe obriga, faz.

Como profissional de imprensa, cada frase, mesmo dita em tom bem humorado pelo presidente Chávez, soa como uma bofetada em minha profissão.

Quem são os caloteiros no Brasil?

Por Paulo Daniel, na CartaCapital:

Nos últimos oito anos, o montante de crédito concedido às pessoas físicas, com recursos livres, cresceu de forma expressiva, passando do equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em janeiro de 2003 para 15,5% do PIB em julho de 2011.

Neste sentido, o Banco Central do Brasil (BC) realizou uma análise das características dos tomadores de empréstimos de quatro grandes bancos que, juntos, detinham 74% do mercado em julho de 2011. Entre as informações analisadas nos dados cadastrais, estão gênero, idade, estado de residência, tipo de ocupação e inadimplência.

Serrista ironiza propaganda do PSDB

Por Raoni Scandiuzzi, na Rede Brasil Atual:

Se a crise interna no PSDB era classificada oficialmente pela cúpula do partido como apenas rumores sem base, o senador tucano eleito por São Paulo, Aloysio Nunes, tratou de trazer a questão a público. Em seu perfil no Twitter, o parlamentar cobrou a sua presença e a do ex-governador e candidato derrotado à Presidência da República em 2002 e 2010 José Serra nas inserções de propaganda partidária gratuita da legenda. Ele reclamou ainda do fato de não ser ouvido pela direção sobre o tema.

Eleito para o Senado com 30% dos votos do eleitorado paulista, Aloysio observou que “há quase uma década sem representação no Senado, o PSDB paulista me ignorou na propaganda política que está no ar”.

Ele continuou a investida contra o próprio partido dizendo que “a propaganda do PSDB ignora também o líder político com a trajetória e o prestígio popular de @joseserra_ (referência à conta de Serra no Twitter)". Ele finalizou ironizando e lamentando a decisão da direção tucana de São Paulo: “Vamos bem assim...”

Nas aparições públicas mais recentes do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a mudança na postura é evidente. O governador paulista eleito no ano passado vem angariando espaço entre os trabalhadores e uma aproximação inédita de centrais sindicais, além de atípicos afagos à presidenta Dilma Rousseff, do PT e ao governo federal. A atitude teria despertado insatisfação de Serra e Aloisyo, que sempre fizeram parte de um grupo diferente de Alckmin dentro do PSDB.

O descrédito da mídia e da oposição

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na semana que termina, foram divulgadas duas pesquisas de opinião que permitem conclusões que vão além daquilo que pretenderam apurar. Uma delas foi feita pelo Instituto Análise, do sociólogo Alberto Carlos Almeida, autor do livro A Cabeça de Eleitor, e a outra é de autoria do sociólogo tucano Antonio Lavareda.

Ambas revelam um quadro desalentador para uma oposição que, a despeito de contar com um apoio propagandístico e estratégico da grande imprensa que dispensa maiores comentários, há quase uma década vem fracassando em voltar a ser uma real alternativa de poder, aos olhos da população.

O que mais chama atenção é a resiliência da popularidade do ex-presidente Lula. Nove meses após deixar o poder, período durante o qual tem sofrido uma campanha negativa na imprensa ainda maior do que a que permeou seus dois mandatos, e ainda não tendo mais os meios de se manifestar que a Presidência da República concede naturalmente aos seus ocupantes, sua popularidade está mais forte do que nunca.

A pesquisa do instituto Análise mostra que, após oito meses (foi fechada em agosto) de governo Dilma, a boa lembrança de Lula continua intacta entre o eleitorado e influenciando decisivamente o jogo político e eleitoral. Para Alberto Almeida, coordenador do instituto, um dos dados que chamam mais atenção é a permanência da popularidade de Lula – o que o torna um fator de extremo desequilíbrio no jogo presidencial.

Durante o seu governo, Lula alcançou 80% de aprovação (ótimo + bom). Agora, com a artilharia da mídia contra si, as teses sobre “herança maldita”, as “marchas contra a corrupção” convocadas pela mídia e que visam seu período de governo, a aprovação do ex-presidente subiu e chegou a 82%. Segundo Almeida, “Isso significa que o eleitorado está com saudades de Lula”.

Ironicamente, a pesquisa divulgada pelo jornal Valor Econômico revela ainda um fato que, analisado pelo prisma correto, mostra que a grande imprensa, além de não ter credibilidade para desmoralizar Lula, pode estar reduzindo a popularidade da presidente Dilma com sua tentativa de forjar uma suposta ruptura política e administrativa de seu governo com o de seu padrinho político.

A aprovação ao governo Dilma é exatamente a metade da de seu antecessor: 41% de “ótimo” e “bom”. E enquanto 3% dos entrevistados consideram que Lula foi ruim ou péssimo, 16% avaliam Dilma como tal. Nesse aspecto, as tentativas da presidente de tentar manter uma relação civilizada com a imprensa podem estar sendo vistas como “traição”.

A pesquisa também mostra que o governo Lula se tornou medida de comparação para o povo. Os que aprovam a administração Dilma Rousseff justificam a opinião com a percepção que têm de que a presidente está “dando continuidade ao que o Lula fez”.

Para os que previsivelmente dirão que a pesquisa do instituto análise é “comprada”, que o instituto é “petista” etc., vale analisar pesquisa levada a cabo pelo cientista político tucano Antonio Lavareda, pesquisa que, na semana que termina, pôs o PSDB em pânico.

Caciques tucanos se insurgiram contra a divulgação da pesquisa devido ao quadro tétrico que revelou, pois confirma todos os dados da pesquisa do instituto análise e mais alguns outros, todos altamente negativos para a oposição. Revela que, hoje, tanto José Serra quanto Aécio Neves não teriam a menor chance numa disputa com Dilma e muito menos com Lula.

Por fim, o PT pode dormir tranqüilo por conta da forma como o alto escalão tucano avaliou a pesquisa de Lavareda. Ao menos na visão do presidente do partido, Sergio Guerra, os tucanos devem insistir nas táticas de luta pelo poder que permearam a década passada.

Em primeiro lugar, a idéia “brilhante” dos tucanos é a de insistir ainda mais na teoria de que tudo que Lula realizou se deve ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Julgam que, apesar de a grande imprensa repetir essa teoria há quase 10 anos, ela ainda não se fixou na mente do eleitorado porque nas campanhas eleitorais o ex-presidente costuma ser “escondido” pelo seu partido.

A avaliação tucana não debita essa ocultação de FHC pelos seus pares à péssima lembrança que seu governo deixou nos brasileiros e que foi a responsável pela tentativa praticamente desesperada de votarem no enigma Lula em 2002, buscando como que uma última alternativa para um país que parecia não ter jeito antes de o PT chegar ao poder.

Por absurdo que pareça, a interpretação da oposição declarada e da dissimulada é a de que FHC só não desfruta de bom conceito por conta de não ser suficientemente exaltado e, assim, imprensa e oposição partidária podem passar a empreender uma forte campanha pela reabilitação de seu “legado”.

E não fica só nisso, o delírio conservador. Devido ao grande “sucesso” das campanhas moralistas que a direita empreendeu contra o governo Lula e que continua empreendendo contra o governo Dilma, a avaliação do presidente do PSDB e da parcela do partido que o apóia é a de que se deve insistir ainda mais na criminalização do PT e do ex-presidente Lula.

É possível prever, assim, que, nos próximos meses, oposição e mídia devem intensificar o denuncismo contra o legado de Lula e contra o governo Dilma, bem como a exaltação da era FHC e a difusão da tese de que tudo que está acontecendo de bom hoje no país se deve a um governo que terminou, em 2002, sob forte desaprovação da sociedade.

Dilma, Lula e o PT deveriam agradecer aos adversários. Se bobear, ainda farão com que Lula seja canonizado.