sexta-feira, 30 de março de 2012

Nada de festa: 64 foi golpe!

Por Juliana Sada, no blog Escrevinhador:

Neste fim de semana completam-se 48 anos do golpe militar de 64. Diferentemente de outros anos, os militares já não falam sozinhos. E os ânimos estão exaltados. Militares reformados vieram a público deslegitimar o atual ministro da Defesa, Celso Amorim, e marcaram “festas” e atos para comemorar o golpe. Em declarações à imprensa, escancaram a verdadeira motivação: a insatisfação com a criação da Comissão da Verdade, que ainda não tem seus membros definidos e nem data para início de funcionamento.

PSDB exige demissão de jornalistas

Por Gabriel Bonis, na CartaCapital:

A demissão de dois profissionais da revista de História da Biblioteca Nacional semanas após a publicação de uma resenha favorável ao livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr – fato que despertou a ira de parlamentares do PSDB, alvo de denúncias na obra – colocou o veículo no centro de uma polêmica sobre uma suposta intervenção do partido no caso. A demissão foi apontada na imprensa na coluna do jornalista Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo, da quarta-feira 28.

Clube Militar: mais um grito contido

Por Jandira Feghali:

No dia 29 de março de 2012, um episódio chocou o Brasil e o mundo.

Como se não bastasse a falta de respeito de alguns setores militares para com a decisão do governo democrático brasileiro em proibição à comemoração de um dos episódios mais sombrios e vergonhosos do Brasil, a Polícia Militar do Rio de Janeiro respondeu à manifestação pacífica organizada por aqueles que desejam liberdade e verdade, com truculência e bestialidade.

Imagens da repressão no Clube Militar

Os caras-pintadas no Clube Militar

Por Hildegard Angel, em seu blog:

Foi um acaso. Eu passava hoje pela Rio Branco, prestes a pegar o Aterro, quando ouvi gritos e vi uma aglomeração do lado esquerdo da avenida. Pedi ao motorista para diminuir a marcha e percebi que eram os jovens estudantes caras-pintadas manifestando-se diante do Clube Militar, onde acontecia a anunciada reunião dos militares de pijama celebrando o "31 de Março" e contra a Comissão da Verdade.

Extirpa demos: o novo logotipo do DEM


* Do blog Cloaca News

Curso do Barão: “Lado B do Jornalismo”

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O Centro de Estudos Barão de Itararé e a Escola Livre de Jornalismo promovem o curso "O lado B do jornalismo". Nesta primeira edição, o curso terá quatro aulas: jornalismo político (Maria Inês Nassif – do sítio Carta Maior), jornalismo econômico (Luis Nassif – blog do Nassif), telejornalismo (Luis Carlos Azenha – Viomundo e Record) e técnicas de redação (Leandro Fortes – Brasília eu vi e Carta Capital).


Demóstenes é a cabeça do iceberg

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Na pág. 3 do Globo desta sexta-feira há gravações que mostram a relação empresarial e legislativa entre o nobre Senador, o Varão de Plutarco de Goiás, e o empresário do jogo de bicho, Carlinhos Cachoeira.

O destino político de Demóstenes está traçado: a sarjeta.

FNDC se reúne com Paulo Bernardo

Do sítio do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

Nesta segunda-feira, 26, a coordenação executiva do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) reuniu-se com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O encontro teve como foco o debate sobre o novo Marco Regulatório das Comunicações.

A revista Veja e o crime organizado

Por Luis Nassif, em seu blog:

Está na hora de se começar a investigar mais a fundo a associação da Veja com o crime organizado. Não é mais possível que as instituições neste país - Judiciário, Ministério Público - ignorem os fatos que ocorreram.

Está comprovado que a revista tinha parceria com Carlinhos Cachoeira e Demóstenes. É quase impossível que ignorasse o relacionamento entre ambos - Demóstenes e Cachoeira.

quinta-feira, 29 de março de 2012

"Falar com Lula faz bem para a alma"

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio Kotscho:

Já passava das nove da noite quando o telefone tocou. Era o Sandro, filho do Lula: "Meu pai quer falar com você". Antes dele, entrou na linha a amiga Marisa para reclamar que eu não tinha ligado, e ficamos um tempão conversando, enquanto o ex-presidente falava em outra linha.

A mídia e o golpe militar de 1964

Por Altamiro Borges

Domingo, 1º de abril, marca os 48 anos do fatídico golpe civil-militar de 1964. Na época, o imperialismo estadunidense, os latifundiários e parte da burguesia nativa derrubaram o governo democraticamente eleito de João Goulart. Naquela época, a imprensa teve papel destacado nos preparativos do golpe. Na sequência, muitos jornalões continuaram apoiando a ditadura, as suas torturas e assassinatos. Outros engoliram o seu próprio veneno, sofrendo censura e perseguições.

Abaixo-assinado em apoio a Hugo Chávez

Do sítio Opera Mundi:

O Grupo de Amigos do Povo da Venezuela divulgou nesta segunda-feira (26/03) um abaixo-assinado em apoio à reeleição do presidente venezuelano Hugo Chávez. Até as 18h45 deste dia, o “Brasil está com Chávez” já contava com o apoio de 123 pessoas. A próxima eleição presidencial do país sul-americano será realizada em 7 de outubro.

Izaías Almada e a "Sucursal do Inferno"

Release da Editora Prumo:

Igrejas evangélicas e não só que mercantilizam a fé enriquecendo seus líderes; veículos de comunicação a exclusivo serviço de interesses econômicos e políticos; organismos policiais que mantém um pé na barbárie; políticos que voltam às costas para o ideário que os elegeram atirando-se inescrupulosamente nos jogos de poder; corrupção, falcatruas, caixa dois, crimes variados, desmandos. Não, Sucursal do Inferno, que a Editora Prumo está lançando, não é um livro-reportagem. Contudo, os elementos que constroem a obra de Izaias Almada falam tanto de um Brasil atual que o autor achou conveniente alertar logo nas primeiras páginas: “Os fatos e os personagens apresentados são inteiramente ficcionais. Qualquer semelhança com a realidade brasileira contemporânea é pura e mera coincidência”.

Caminhos perigosos do sensacionalismo

Por Valério Cruz Brittos e Éderson Silva, no Observatório da Imprensa:

A prática jornalística migrou para um caminho perigoso quando viu no sensacionalismo um padrão para atingir grande parte da população. Empresas de comunicação têm na informação o seu principal produto, porém deve-se questionar até que ponto a sociedade é informada verdadeiramente quando temas como violência, prostituição, drogas e crimes hediondos são a prioridade da mídia, transformando notícias e reportagens em espetáculos.

STJ e a jurisprudência pró-pedofilia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Estarrecedora a nova decisão do Superior Tribunal de Justiça confirmando a absolvição de outro homem processado por abuso sexual contra meninas de 12 anos.

Infelizmente, não é a primeira vez que isso ocorre.

Cracolândia e o "Diário do Inferno"

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Preciso da ajuda de todos. Não sou de fazer isso, mas a importância do trabalho é tão grande que decidi apelar. No próximo domingo vai ao ar durante o Domingo Espetacular, na Rede Record, um documentário que produzi ao lado do premiadíssimo jornalista e amigo Gustavo Costa.

Ato em solidariedade ao povo palestino

Por Soraya Misleh:

Formada por várias organizações da sociedade civil – entre centrais sindicais, movimentos sociais e entidades árabe-brasileiras e islâmicas –, a Frente em Defesa do Povo Palestino realiza em São Paulo, na próxima sexta-feira, dia 30 de março, a partir das 17h, na Praça Ramos de Azevedo, um ato em solidariedade ao povo palestino. A data – que corresponde ao Dia da Terra palestino – concentrará as manifestações contra os ataques contínuos promovidos pelo exército israelense a Gaza, território ocupado ilegalmente em 1967. Também será a oportunidade de manifestar a solidariedade e apoio à Marcha à Jerusalém, marcada para a data.

quarta-feira, 28 de março de 2012

A súplica de Demóstenes para Cachoeira

Golpe, ditadura e a direita nativa

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

O golpe e a ditadura foram a desembocadura natural da direita brasileira – partidos e órgãos da mídia, além de entidades empresariais e religiosas. A direita brasileira aderiu, em bloco, ao campo norteamericano durante a guerra fria, adotando a visão de que o conflito central no mundo se dava entre “democracia”(a liberal, naturalmente) e o comunismo (sob a categoria geral de “totalitarismo”, para tentar fazer com que aparecesse como da mesma família do nazismo e do fascismo).