quarta-feira, 11 de abril de 2012

Europa: saídas criativas ou suicidas?

Por Flavio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

E la nave va. Ou melhor, não vai: fica.

Depois de um breve intermezzo graças ao trilhão de euros que o Banco Central Europeu injetou no sistema bancário e financeiro do continente, a crise bateu às portas de novo, se é que saiu um dia. As letras espanholas estão custando bem mais caro do que antes para serem renovadas (6% para letras de dez anos, sendo que 7% é considerado o limite vermelho). Na Itália cresce a oposição ao plano de "austeridade" de Mario Monti enquanto sua margem de manobra diminui. Greves sacodem Portugal, Grécia, Espanha, França e arredores – neste último país as chances de Nicolas Sarkozy vencer a eleição permanecem remotas, enquanto na Grécia se anunciam eleições para maio com um resultado incerto.

O cerco se fecha contra Demóstenes

Da revista CartaCapital:

Após a negativa do Supremo Tribunal Federal (STF) em enviar ao Senado a íntegra do inquérito da Polícia Federal sobre o bicheiro Carlinhos Cachoeira, o Conselho de Ética do Senado decidiu abrir nesta terça-feira 10 um processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), suspeito de relações com os negócios ilegais do empresário do jogo.

Bancos e elétricas lideram em lucro

Por José Dirceu, em seu blog:

É fato. O serviço prestado por bancos e concessionárias de energia elétrica deixa a desejar. E muito. No entanto, ou talvez por isso mesmo, os dois setores foram os que mais lucraram no país, no ano passado.

A mídia nativa e o golpe na Venezuela

Por Altamiro Borges

“O que ocorreu na Venezuela não foi um simples golpe de Estado que tirou do poder o coronel Hugo Chávez Frias. Foi – assim como ocorreu no Brasil em 1964 – uma reação cívica a um governo que, eleito em pleito livre, se esmerou, uma vez no poder, em eliminar progressivamente todo e qualquer vestígio daquilo que se poderia chamar de institucionalidade democrática”. Editorial do jornal O Estado de S.Paulo de 13 de abril de 2002.

CPI de Cachoeira pode detonar a Veja

Por Altamiro Borges

A mídia demotucana, que sempre bajulou o senador Demóstenes Torres, parece que já deu o braço a torcer. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), proposta para apurar as sinistras relações do ex-demo e de outros políticos (como o governador tucano Marconi Perillo, de Goiás) com a quadrilha mafiosa de Carlinhos Cachoeira, vai ser finalmente instalada. Parece que não tem mais retorno!

Folha reduz audiência da TV Cultura

Por Altamiro Borges

O sempre atento João Brant, coordenador do Coletivo Intervozes, divulgou ontem uma informação que deve ter incomodado a “petulante” famiglia Frias:

*****

Números do Ibope mostram que o programa TV Folha, produzido pela Folha de S. Paulo e veiculado aos domingos à noite na TV Cultura, diminuiu sensivelmente a audiência da emissora no horário. Comparando as médias dos cinco domingos em que o TV Folha foi exibido (entre 11/3 e 8/4) e os cinco domingos anteriores (entre 5/2 e 4/3), em que era exibido o Cultura Documentários, houve uma diminuição de 22% no índice de audiência (de 0,64 para 0,5) e de 26% na participação entre os televisores ligados (de 1,14% para 0,84%). Os números são ainda mais alarmantes se constatado que nos últimos dois domingos os resultados da TV Folha foram pífios, com índice de audiência médio no horário oscilando entre 0,1 e 0,2.

Boatos contra Chavez partem do Brasil

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Nessa quarta-feira, 11 de abril, faz dez anos que a direita venezuelana, com apoio dos EUA, tentou derrubar Hugo Chavez. Foi um golpe – é sempre bom lembrar – com ampla participação midiática, como mostrou o documentário “A Revolução Não Será Televisionada”.

E a guerra continua.

terça-feira, 10 de abril de 2012

ANJ vai proteger o Robert(o) Civita?

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Segundo a Agência Brasil, saiu a CPI Mista do Demóstenes-Cachoeira-Perillo e do…

Segundo o Blog do Nassif, o deputado Fernando Ferro, do PT de Pernambuco, aquele que cunhou a expressão PiG, em homenagem a artigo de Ali Kamel, vai convocar o Robert (o) Civita.

O jornalismo nativo e o caso Cachoeira

Por Luis Nassif, em seu blog:

Aparentemente rompeu-se o longo pacto político de 2005, dos grandes grupos de mídia.

Conforme adiantei na série "O caso de Veja", a revista escondeu-se no macartismo mais primário para montar suas jogadas. Cada loucura da revista, por mais inverossímil que fosse, era repercutida pelos demais jornais e pelo Jornal Nacional, porque havia um objetivo maior, de derrubar o governo. Esse pacto espúrio acabou conferindo à Veja um poder quase ilimitado.

Os demos fogem para a Espanha

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O presidente dos demos, Agripino Maia, decidiu fugir do desmanche contagioso do seu ex-líder no Senado, Demóstenes Torres, buscando uma agenda positiva no exterior. Agripino escolheu a dedo: montou um périplo de encontros políticos em Portugal e na Espanha onde versões ibéricas dos demos chegaram onde Demóstenes queria chegar, no poder. Má hora. A direita amiga dos Demos empurra a península ibérica ao suicídio ortodoxo.

Dilma nos EUA: cachaça e soberania

Editorial do sítio Vermelho:

Depois de 12 anos de contencioso comercial com os Estados Unidos, finalmente se pode dizer que “a cachaça é nossa”. Em contrapartida, o uísque bourbon, destilado do Tennessee e também apreciado aqui pelos que têm condições de comprar bebida importada, foi reconhecido pelo Brasil como produto exclusivamente norte-americano.

Stedile e as eleições na Venezuela

Espanha corta na saúde e educação

Por João Novaes, no sítio Opera Mundi:

O presidente de governo da Espanha, Mariano Rajoy, em reunião ministerial realizada nesta segunda-feira (09/04) no Palácio de Moncloa, em Madri, começou a preparar um corte superior a dez bilhões de euros em políticas públicas voltadas para a saúde e a educação. Os cortes fazem parte de um programa de medidas de austeridade que o governo elabora para conter a crise econômica e reduzir a dívida soberana do país.

Os juros podem cair muito mais

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

A reação dos grandes bancos brasileiros e da mídia tem variado de modo revelador, desde que Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal anunciaram, semana passada, intenção de reduzir fortemente as taxas de juros. No primeiro momento, o ato foi visto como temerário e demagógico. Veja e O Estado de S.Paulo asseguraram, por exemplo, que a decisão, determinada pelo Palácio do Planalto, era incongruente: os bancos públicos teriam os clientes com maior risco de inadimplência, no sistema financeiro; não estariam, portanto, em condições de reduzir o custo do crédito oferecido a eles.

Crítica de esquerda ao governo Dilma

Por Nilton Viana, no jornal Brasil de Fato:

O professor da Unicamp Armando Boito acredita que o neoliberalismo representa, em todo o mundo, uma ofensiva da burguesia contra os trabalhadores. Segundo ele, para nós da América Latina, representa uma ofensiva das economias imperialistas contra as economias dependentes latino-americanas.

Noriega e a saúde de Hugo Chávez

Do blog Viomundo:

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está em Havana para a terceira sessão de radioterapia, depois de ter feito duas cirurgias por causa de um câncer na pélvis. Os detalhes sobre o tumor original nunca foram informados. A falta de transparência deu margem a uma ampla gama de especulações. Na semana passada, Chávez, de 57 anos de idade, fez declarações dramáticas durante uma missa: “Dê-me vida, ainda que seja dolorosa, mas dê-me vida. Dê-me sua coroa, Cristo, que eu coloco. Dê-me sua cruz, cem cruzes, Cristo, que eu as levo, mas não me leve ainda, porque ainda tenho coisas para fazer por esse povo e por essa pátria”.

Nos EUA, Dilma critica protecionismo

Por Renata Giraldi, na CartaCapital:

Em defesa da ampliação dos mercados externos para o Brasil e os países emergentes, a presidenta Dilma Rousseff condenou na segunda-feira 9, em Washington, nos Estados Unidos, o protecionismo internacional, adotado principalmente pelas nações desenvolvidas, que impõe restrições às exportações. “O governo repudia toda e qualquer forma de protecionismo, inclusive o cambial”, disse ela.

Juros, a maior cartada de Dilma

Por Renato Rovai, em seu blog:

Consta que na transição de governo em 2010 Lula teria feito poucas sugestões de nomes para o ministério de Dilma. Ao contrário do que se pensa, preferia ouvir as ideias da atual presidenta e a partir daí dar seus pitacos. O que não quer dizer que Lula não tenha sido um ator importante de muitas nomeações. E o que não quer dizer que em alguns casos ele não tenha praticamente vetado nomes.