O jornalista Eduardo Bresciani, do Estadão, informa hoje que o PSDB está preocupado com o julgamento do chamado "mensalão tucano" - que a mídia seletiva insiste em chamar de "mensalão mineiro". O ministro Joaquim Barbosa, ainda antes de assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal, prometeu que o caso seria julgado em 2013. Ele envolve diretamente o atual deputado federal Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente nacional do PSDB, que é acusado de peculato e lavagem de dinheiro.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Demos tentam se afastar dos tucanos
A colunista Eliane Cantanhêde, a da "massa cheirosa" tucana, informa hoje na Folha que o DEM tentará se afastar do PSDB numa última tentativa para garantir a sua sobrevivência política. Líderes da combalida sigla teriam se reunido no sábado passado, em Salvador (BA), para traçar um plano com o objetivo de impedir a extinção da legenda. "Eles decidiram se desgarrar do PSDB e ampliar o leque de alianças com PMDB, PDT e PSB, aliados do Planalto, para aumentar a participação no Congresso na disputa de 2014".
domingo, 6 de janeiro de 2013
Por que o público foge da TV aberta
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Conforme notícia divulgada pela Folha de São Paulo nesta semana, a Rede Globo fechou o ano passado com a pior audiência de sua história. Segundo dados do Ibope, em 2012 ela teve, em média, 14,7 pontos (cada ponto equivale a 60 mil domicílios).
Conforme notícia divulgada pela Folha de São Paulo nesta semana, a Rede Globo fechou o ano passado com a pior audiência de sua história. Segundo dados do Ibope, em 2012 ela teve, em média, 14,7 pontos (cada ponto equivale a 60 mil domicílios).
Dilma e o compromisso da continuidade
Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:
Foi-se metade do governo Dilma. Restam-lhe, portanto, dois anos. Diz-se que, para os governantes, os primeiros dois passam devagar e que eles se sentem como se tivessem a eternidade pela frente. E que os segundos voam, pois o fim do mandato se torna um dado cada vez mais palpável e mais presente no dia a dia. Esse não é apenas um sentimento. A segunda metade é, de fato, mais curta.
Foi-se metade do governo Dilma. Restam-lhe, portanto, dois anos. Diz-se que, para os governantes, os primeiros dois passam devagar e que eles se sentem como se tivessem a eternidade pela frente. E que os segundos voam, pois o fim do mandato se torna um dado cada vez mais palpável e mais presente no dia a dia. Esse não é apenas um sentimento. A segunda metade é, de fato, mais curta.
Moralismo ajuda a esconder a lei
Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:
Os ataques a José Genoíno chegaram a um ponto escandaloso e inaceitável.
Vários observadores se colocam no direito de fazer uma distinção curiosa. Dizem que a decisão de Genoíno em assumir o mandato para o qual foi eleito por 92 000 votos pode ser legal mas é imoral.
Vários observadores se colocam no direito de fazer uma distinção curiosa. Dizem que a decisão de Genoíno em assumir o mandato para o qual foi eleito por 92 000 votos pode ser legal mas é imoral.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Gurgel, Barbosa e a prisão de Dirceu
O sítio do jornal O Globo acaba de noticiar que a prisão dos réus do chamado "mensalão" poderá ocorrer ainda antes do Natal. "O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta quarta-feira ao STF a prisão imediata dos condenados no processo do mensalão. A petição foi registrada no início da noite desta quarta-feira. Como as atividades do tribunal foram encerradas hoje para o recesso, a decisão deverá ser tomada pelo presidente da Corte e relator do processo, Joaquim Barbosa, sem consultar os demais ministros".
República, STF e o parlamento
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Estamos necessitando, e com urgência, de refletir sobre os fundamentos do Estado Democrático. Mesmo nas monarquias, quando não absolutas, o poder emana do povo, e é exercido pelo parlamento que o representa. Cabe ao parlamento legislar e, nessa tarefa, estabelecer as prerrogativas e os limites dos outros dois poderes, o executivo e o judiciário. Todas as leis, que estabelecem as regras de convívio na sociedade e organizam e normatizam a ação do Poder Judiciário e do Executivo, têm que ser discutidas e aprovadas pelos parlamentares, para que tenham a legitimidade, uma vez que representam a vontade popular.
STF abre um precedente perigoso
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A separação de poderes, desde Montesquieu, baseia-se, nas democracias representativas, como a brasileira, em dois pólos de difícil equilíbrio, pois, uma perna é a igualdade quimérica e outra é a assimetria real, derivada da fonte diversa da legitimidade de cada um.
O medo da "Ley de Medios" no Brasil
Por Valéria Nader e Gabriel Brito, no Correio da Cidadania:
Após cinco anos de sua idealização, a Argentina conseguiu concretizar a vigência de uma nova Lei de Mídia, redigida a fim de regulamentar a arena das comunicações e reordenar a ocupação do espectro eletromagnético, quebrando os monopólios da mídia comercial. Neste contexto, vários anos se passaram com os mesmos grupos empresariais dominantes bombardeando o governo de Cristina Kirchner, que estaria a “atentar contra a liberdade de expressão”.
Após cinco anos de sua idealização, a Argentina conseguiu concretizar a vigência de uma nova Lei de Mídia, redigida a fim de regulamentar a arena das comunicações e reordenar a ocupação do espectro eletromagnético, quebrando os monopólios da mídia comercial. Neste contexto, vários anos se passaram com os mesmos grupos empresariais dominantes bombardeando o governo de Cristina Kirchner, que estaria a “atentar contra a liberdade de expressão”.
Desespero do cambaleante Aécio Neves
Por Altamiro Borges
Em seus artigos na Folha, Aécio Neves, o cambaleante presidenciável
do PSDB, tem abusado das platitudes – com textos enfadonhos que não dizem
absolutamente nada. Até Suzana Singer, ombudsman do jornal, já escreveu que eles
servem apenas de palanque eleitoral. Nesta semana, porém, o senador mineiro se
superou e partiu para a mentira deslavada. Logo na abertura, ele afirma na
maior caradura que “desde que o século 21 começou, a economia brasileira vive o
seu pior ano”. Será que ele já esqueceu a “herança maldita” de FHC, a
quebradeira do país no triste reinado tucano?
Mídia lamenta a surra na Venezuela
Por Altamiro Borges
A mídia nativa até agora não entendeu a surra que a direita
levou nas eleições da Venezuela no domingo. Em outubro, ela apostou no ricaço
Henrique Capriles na disputa presidencial, mas teve de engolir uma nova e
consagradora vitória de Hugo Chávez. Agora, ela até explorou o retornou do câncer
do presidente para prognosticar um fortalecimento da oposição direitista. Mas
também se deu mal. O “chavismo” venceu em 20 dos 23 estados e Capriles, o
queridinho da mídia, quase perdeu em Miranda (52% a 48% dos votos).
CPI do Cachoeira e covardia política
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Por 18 votos a 16, o relatório final da CPI do Cachoeira, elaborado
pelo deputado Odair Cunha (PT-MG), foi rejeitado nesta terça-feira (18). O documento
pedia o indiciamento do mafioso Carlinhos Cachoeira, do governador de Goiás,
Marconi Perillo (PSDB), do ex-sócio da construtora Delta, Fernando Cavendish, entre
outros. Os votos do PSDB e de parte do PMDB foram decisivos para o fim melancólico
da CPI. No final da sessão, foi aprovado apenas um requerimento que pede ao
Ministério Público Federal que continue as investigações.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Força e fraqueza do partido da mídia
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:
STF, mídia e democracia em debate
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O julgamento da Ação Penal 470 – o chamado mensalão – e os papéis da mídia, do Judiciário e do Estado Democrático de Direito foram tema de debate na noite desta segunda-feira (17), em São Paulo. Com o auditório do Sindicato dos Engenheiros repleto de lideranças políticas e de movimentos sociais, além das presenças de José Dirceu e José Genoíno, os debatedores criticaram o desfecho do caso e apontaram, inclusive, graves falhas jurídicas do ponto de vista técnico.
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