quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Marina, Heloísa e quem mais?
Por Altamiro Borges
Marina Silva, a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente que obteve quase 20 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010, apresentou ontem as bases programáticas do novo partido que ela pretende fundar em breve. O evento ocorreu na capital paulista e reuniu, segundo os organizadores, cerca de 350 pessoas. De forma bastante genérica, ela afirmou que a sigla representará “uma nova cultura política, com novos ideais”. A ex-filiada do PT e do PV também defendeu “novas estruturas partidárias”.
Marina Silva, a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente que obteve quase 20 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010, apresentou ontem as bases programáticas do novo partido que ela pretende fundar em breve. O evento ocorreu na capital paulista e reuniu, segundo os organizadores, cerca de 350 pessoas. De forma bastante genérica, ela afirmou que a sigla representará “uma nova cultura política, com novos ideais”. A ex-filiada do PT e do PV também defendeu “novas estruturas partidárias”.
A mídia brasileira segundo Mino Carta
Por Pedro Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Fuçando em velhos arquivos do computador, eis que me deparo com uma entrevista que fiz, dois anos atrás, com o jornalista ítalo-brasileiro Mino Carta, diretor de redação da Carta Capital e fundador da Veja. Escrevi a matéria em parceria com minha amiga Cátia Cananea para o jornal Diretriz, da faculdade em que eu estudava na época, o Mackenzie. Ao relê-la, percebi que suas ideias continuam bastante atuais e decidi publica-la aqui no Diário. Segue abaixo.
A palhaçada da pesquisa Ibope
Por Antônio Mello, em seu blog:
Que importância teria uma pesquisa que quisesse saber a opinião da população sobre a segurança das viagens marítimas se fosse feita nos dias imediatamente posteriores ao naufrágio do Titanic?
E uma outra, se o Brasil deveria ou não adotar a pena de morte, feita imediatamente após casos que chocaram a opinião pública, como o assassinato de Daniela Perez, o do menino João, etc?
E uma outra, se o Brasil deveria ou não adotar a pena de morte, feita imediatamente após casos que chocaram a opinião pública, como o assassinato de Daniela Perez, o do menino João, etc?
Empresário não acredita na imprensa
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
"Presidentes de empresas brasileiras ficam em 4º lugar em ranking de otimismo", revela o sempre bem informado e competente Clóvis Rossi, enviado especial da "Folha" ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suiça.
Obama: as palavras e os atos
http://www.cartoonmovement.com |
Há um axioma da oratória política norte-americana, o de que os discursos de despedida são sempre mais importantes do que os de início de mandato, mesmo quando se trata de reeleição. Os dois melhores discursos de despedida, como projetos políticos para a nação, foram os de Washington, no início da República, e de Eisenhower, em 1961. Washington aconselha o seu povo a não intrometer-se nas guerras europeias, e a aproveitar-se, ao máximo, do comércio pacífico com o mundo. Eisenhower adverte contra o “complexo industrial militar” que, depois de sua saída, assenhoreou-se do poder nos Estados Unidos.
A mídia e o pessimismo desmentido
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
O leitor crítico e observador deve estranhar algumas reportagens publicadas nas edições de quarta-feira (23/1) do principais jornais brasileiros. Depois de semanas martelando na tecla do “pibinho” e repetindo projeções de piora no cenário econômico nacional, o Estado de S. Paulo, a Folha de S. Paulo e o Globo trazem um retrato contraditório com a tendência que vinham apontando.
Obama e os propósitos imperialistas
Editorial do sítio Vermelho:
Com grande pompa, mas sem as ilusões e a euforia que se seguiu à sua primeira eleição, Barack Obama foi empossado neste início de semana para cumprir seu segundo mandato à frente do país que, sendo a maior potência mundial, é também uma força em relativo declínio, num mundo marcado por dilacerantes crises, explosivas contradições, instabilidade e transições acidentadas nos aspectos econômico e geopolítico.
Com grande pompa, mas sem as ilusões e a euforia que se seguiu à sua primeira eleição, Barack Obama foi empossado neste início de semana para cumprir seu segundo mandato à frente do país que, sendo a maior potência mundial, é também uma força em relativo declínio, num mundo marcado por dilacerantes crises, explosivas contradições, instabilidade e transições acidentadas nos aspectos econômico e geopolítico.
As cidades precisam de bons conselhos
Por Laurindo Lalo Leal Filho, no sítio Carta Maior:
Uma nova oportunidade de discussão da democratização do acesso e da produção de informação surge agora com a posse dos prefeitos eleitos em todo o país. Deles deve ser cobrada a criação de Conselhos Municipais de Comunicação, imprescindíveis para o debate e a implementação de políticas públicas nessa área.
Uma nova oportunidade de discussão da democratização do acesso e da produção de informação surge agora com a posse dos prefeitos eleitos em todo o país. Deles deve ser cobrada a criação de Conselhos Municipais de Comunicação, imprescindíveis para o debate e a implementação de políticas públicas nessa área.
A partidarização da imprensa
Por Venício A. de Lima, na revista Teoria e Debate:
Se o leitor (a) ainda precisa de alguma comprovação sobre o comportamento partidário dos jornalões brasileiros, sobretudo nos períodos eleitorais, recomendo a leitura do excelente A Ditadura Continuada – Fatos, Factoides e Partidarismo da Imprensa na Eleição de Dilma Rousseff, resultado de uma cuidadosa pesquisa realizada por Jakson Ferreira de Alencar, recentemente publicado pela editora Paulus.
Se o leitor (a) ainda precisa de alguma comprovação sobre o comportamento partidário dos jornalões brasileiros, sobretudo nos períodos eleitorais, recomendo a leitura do excelente A Ditadura Continuada – Fatos, Factoides e Partidarismo da Imprensa na Eleição de Dilma Rousseff, resultado de uma cuidadosa pesquisa realizada por Jakson Ferreira de Alencar, recentemente publicado pela editora Paulus.
Os idosos “devem se apressar e morrer”
Ilustração: Taro Aso cometendo harakiri |
Num lapso de sinceridade, o ministro das Finanças do Japão,
Taro Aso, escancarou nesta segunda-feira o que muitos rentistas pensam, mas não
falam. Para ele, os idosos devem “se apressar e morrer” para salvar a economia
capitalista. Em pleno debate sobre as novas medidas de arrocho contra os
trabalhadores, inclusive com mais uma contrarreforma da Previdência no país, o porta-voz
dos banqueiros no governo insinuou que os aposentados e pensionistas são um
dreno desnecessário às finanças do país e só geram prejuízos.
Fórum de Davos e a gula dos ricaços
Por Altamiro Borges
Desta quarta-feira até domingo, os maiores ricaços do
planeta e inúmeros chefes de estado estarão reunidos no 43º Fórum Econômico
Mundial, na cidade suíça de Davos. A crise econômica nas potências capitalistas
será o principal tema dos debates. Como nas edições anteriores, haverá muitas
bravatas humanitárias, mas os presentes tentarão salvar a pele do capital – e danem-se
os trabalhadores. A forte participação de neoliberais convictos indica que nada
de proveitoso para a humanidade sairá do Fórum de Davos.
Ato mundial contra demissões da GM
Foto: Tanda Mello |
Metalúrgicos do Brasil, Argentina, Colômbia, EUA, Alemanha, Espanha, França e Itália realizam hoje (23) um protesto mundial contra as demissões e o desrespeito aos direitos trabalhistas na montadora GM. Estão previstas greves, passeatas e atos políticos. As mobilizações simultâneas fazem parte do "Dia de ação global contra os ataques da GM". Segundo a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no interior paulista, a jornada unitária visa intensificar a pressão contra os abusos da poderosa multinacional.
Sem mexer com os grandes no campo
Por Pedro Rafael, no jornal Brasil de Fato:
Em uma guinada pragmática, o governo Dilma Rousseff (PT) começa a por em marcha uma nova política agrária, centrada na ideia de desenvolvimento e eliminação dos focos de miséria dos assentamentos rurais. No discurso, a redistribuição das terras por meio das desapropriações continua, mas é tratada como um capítulo à parte na estratégia federal.
Em uma guinada pragmática, o governo Dilma Rousseff (PT) começa a por em marcha uma nova política agrária, centrada na ideia de desenvolvimento e eliminação dos focos de miséria dos assentamentos rurais. No discurso, a redistribuição das terras por meio das desapropriações continua, mas é tratada como um capítulo à parte na estratégia federal.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Lula, Dilma e a próxima novela
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Em breve você vai participar de um encontro de família no final de semana e o papo vai começar pela última convocação do Felipão, vai passar pela porcaria do Big Brother e em algum momento vai chegar no desgaste da relação entre Lula e Dilma. Quando isso acontecer, aquele parente ou amigo reaça da família não vai ter dúvida em dizer: “Tá vendo, nem a Dilma aguenta mais o Lula”. Ao que um outro ainda mais politizado pelo PIG acrescentará: “Mas quem aguenta o PT e o Lula? Só o fulano mesmo..”. E vai apontar, morrendo de rir, pra você. Que terá o direito de ficar calado ou então o de ser chamado de encrenqueiro. Afinal, nesses casos, ser bem educado é fazer de conta que o melhor para o Brasil é ser o que era nos tempos de FHC.
Os equívocos da internação compulsória
Por Maurício Fiore, na revista CartaCapital:
Pouco tempo depois da prefeitura do Rio de Janeiro, agora é a vez do governo paulista adotar uma política de atenção aos dependentes de drogas baseada na internação compulsória.
O “problema do crack” parece ter se tornado um dividendo eleitoral de peso e, assim, motivado as esferas federais, estaduais e municipais a se movimentar, infelizmente, em busca de soluções rápidas que ignoram evidências e afrontam direitos. As ações recentes são, na verdade, focalizadas em grupos específicos de pessoas que ocupam regiões degradadas das cidades e faz uso da forma fumada e barata de cocaína.
Pouco tempo depois da prefeitura do Rio de Janeiro, agora é a vez do governo paulista adotar uma política de atenção aos dependentes de drogas baseada na internação compulsória.
O “problema do crack” parece ter se tornado um dividendo eleitoral de peso e, assim, motivado as esferas federais, estaduais e municipais a se movimentar, infelizmente, em busca de soluções rápidas que ignoram evidências e afrontam direitos. As ações recentes são, na verdade, focalizadas em grupos específicos de pessoas que ocupam regiões degradadas das cidades e faz uso da forma fumada e barata de cocaína.
Obama: Um gerente de luxo
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Vivemos num mundo habituado mentalmente a voltar-se para a Casa Branca em busca de referências. O declínio político do império americano é um dado real de nosso tempo, quando países de vários pontos do planeta questionam sua hegemonia e capacidade de liderança.
Mas até críticos da diplomacia norte-americana agem, assim, como se fosse um reflexo condicionado de Pavlov.
Mas até críticos da diplomacia norte-americana agem, assim, como se fosse um reflexo condicionado de Pavlov.
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