domingo, 10 de fevereiro de 2013
O crime da privatização dos presídios
Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:
Já faz tempo o Brasil tem constatado um enorme crescimento de sua população carcerária, a quarta no mundo.
Desde a vigência da Lei dos Crimes Hediondos, o número de presos praticamente dobrou no país e vem se expandindo com a última legislação de entorpecentes.
Desde a vigência da Lei dos Crimes Hediondos, o número de presos praticamente dobrou no país e vem se expandindo com a última legislação de entorpecentes.
Mídia é instrumento da casa-grande
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
Nos seus derradeiros momentos como senador, Fernando Henrique Cardoso andava pelos corredores do Congresso acompanhado por Norberto Bobbio. Digo, carregava um ensaio do pensador italiano, a analisar um assunto veementemente provocado pela queda do Muro de Berlim: ainda vale falar de direita e esquerda?
Nos seus derradeiros momentos como senador, Fernando Henrique Cardoso andava pelos corredores do Congresso acompanhado por Norberto Bobbio. Digo, carregava um ensaio do pensador italiano, a analisar um assunto veementemente provocado pela queda do Muro de Berlim: ainda vale falar de direita e esquerda?
Imprensa brasileira não é democrática
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:
Antes de tudo, porque não é pluralista. Do editorial à ultima página, a visão dos donos da publicação permeia tudo, tudo é editorializado. Não podem, assim, ter espaço para várias interpretações da realidade, deformada, esta, pela própria interpretação dominante na publicação, do começo ao fim.
Princípios da propaganda de guerra
Por Michel Collon, no sítio Pátria Latina:
Os dez "mandamentos" constituem sobretudo uma grelha de análise que se pretende pedagógica e crítica. O seu objetivo não é tomar partido, ou defender "ditadores", mas sim constatar a regularidade destes princípios no campo mediático e social. Entre os acusados encontram-se tanto os vencidos como os vencedores.
Os dez "mandamentos" constituem sobretudo uma grelha de análise que se pretende pedagógica e crítica. O seu objetivo não é tomar partido, ou defender "ditadores", mas sim constatar a regularidade destes princípios no campo mediático e social. Entre os acusados encontram-se tanto os vencidos como os vencedores.
Dois meses do tratamento de Chávez
Por Luciana Taddeo e Marina Terra, no sítio Opera Mundi:
Neste sábado (09/02), completa-se dois meses que Hugo Chávez partiu da Venezuela em direção a Cuba para se submeter à quarta intervenção cirúrgica para o tratamento de um câncer na região pélvica. Desde então, diversos anúncios foram realizados, boletins sobre a saúde do presidente venezuelano foram lidos, manifestações tomaram as ruas e rumores foram espalhados.
Neste sábado (09/02), completa-se dois meses que Hugo Chávez partiu da Venezuela em direção a Cuba para se submeter à quarta intervenção cirúrgica para o tratamento de um câncer na região pélvica. Desde então, diversos anúncios foram realizados, boletins sobre a saúde do presidente venezuelano foram lidos, manifestações tomaram as ruas e rumores foram espalhados.
Já existem vencedores na Síria
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http://latuffcartoons.wordpress.com |
O enviado especial das Nações Unidas para a Síria afirma que se não forem tomadas medidas que conduzam à suspensão e resolução do conflito cerca de cem mil pessoas poderão ser mortas este ano no país.
O que aconteceu perante este apelo dramático? A matança continua.
Lula e o sindicalismo em crise nos EUA
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Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula |
No domingo passado, o ex-presidente Lula participou da abertura do Congresso Nacional do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automobilística e Aeroespacial dos EUA (UAW), em Washington. Num discurso de improviso, o ex-líder sindical brasileiro conclamou os operários estadunidenses a participarem mais ativamente da luta política. “Se eu virei presidente, por que não podemos concorrer a mais cargos eletivos?”, afirmou. Lula insistiu que a luta política é decisiva para o avanço das conquistas trabalhistas.
sábado, 9 de fevereiro de 2013
A pressão da mídia pela alta dos juros
Por Altamiro Borges
Nesta semana, os jornalões e as emissoras de tevê fizeram um
baita terrorismo sobre o perigo da volta da inflação. Pelas manchetes,
editoriais e comentários dos “analistas de mercado” – nome fictício dos
agiotas do capital financeiro –, o Brasil está novamente à beira de uma
explosão dos preços. O único remédio – receitam os adoradores do “deus-mercado”
– é a elevação das taxas de juros. O motivo da gritaria foi o anúncio de que a
inflação oficial (IPCA) de janeiro subiu 0,86% - a maior taxa desde abril de
2005.
Aécio “volta quente” após o Carnaval
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http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
O folião Aécio Neves esbanjou valentia nesta quarta-feira:
“O governo que se prepare, vamos voltar quentes depois do carnaval”. Em
entrevista ao jornal O Globo, o tucano rejeitou as críticas de setores da
própria oposição de que teria se ausentado na disputa pela presidência do
Senado. Há até quem afirme que ele fez corpo mole para conseguir um cargo. “Lamento
profundamente que alguns senadores do PSDB não seguiram a orientação da
bancada, apesar do apelo enfático que fiz”, afirmou, mineiramente, o mineiro.
Jornalismo de celebridades emburrece
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
“Jornalismo de celebridades bom é jornalismo de celebridades morto”, respondo.
Penso num instante se estou exagerando e logo concluo que não. Jornalismo pode não ser um sacerdócio, como alguns românticos pensam – mas também não é o comércio abjeto de fofocas e intrigas que é o jornalismo de celebridades.
“Qual a sua visão sobre jornalismo de celebridades?”, me pergunta Caio, repórter da Trip, por telefone.
“Jornalismo de celebridades bom é jornalismo de celebridades morto”, respondo.
Penso num instante se estou exagerando e logo concluo que não. Jornalismo pode não ser um sacerdócio, como alguns românticos pensam – mas também não é o comércio abjeto de fofocas e intrigas que é o jornalismo de celebridades.
Ditadura, Fiesp e consulado dos EUA
Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:
Como qualquer repartição pública, o prédio do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), no centro de São Paulo, conservava seu registro de entrada e saída de funcionários e pessoas de fora. Mas o entra-e-sai nos anos 1970, período agudo da ditadura, tinha peculiaridades. Algumas pessoas chegavam no final do dia e só saíam na manhã seguinte. O fato é particularmente preocupante quando se lembra das atividades noturnas do local: interrogatórios e torturas.
Como qualquer repartição pública, o prédio do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), no centro de São Paulo, conservava seu registro de entrada e saída de funcionários e pessoas de fora. Mas o entra-e-sai nos anos 1970, período agudo da ditadura, tinha peculiaridades. Algumas pessoas chegavam no final do dia e só saíam na manhã seguinte. O fato é particularmente preocupante quando se lembra das atividades noturnas do local: interrogatórios e torturas.
A promotora inimiga dos alunos da USP
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Do blog: http://esimch.blogspot.com.br |
Na terça-feira 5, o Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE-SP) denunciou 72 estudantes e funcionários da USP por formação de quadrilha, posse de explosivos, danos ao patrimônio público, desobediência e crime ambiental por pichação devido a ocupação da reitoria, em novembro de 2011. A autora de denúncia é a promotora Eliana Passarelli, que em declarações à imprensa chamou os estudantes de bandidos e criminosos.
Justiça extingue processo da Bancoop
Por Paulo Flores, da Bancoop, no blog Escrevinhador:
A Justiça proferiu, na última quinta-feira (7/2/2013), sentença de extinção do processo de intervenção na cooperativa e posterior dissolução da entidade. O Juiz esclarece que já há uma Ação Civil Pública com as mesmas demandas, na qual foi celebrado Acordo Judicial entre a Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) e o Ministério Público (MP).
A Justiça proferiu, na última quinta-feira (7/2/2013), sentença de extinção do processo de intervenção na cooperativa e posterior dissolução da entidade. O Juiz esclarece que já há uma Ação Civil Pública com as mesmas demandas, na qual foi celebrado Acordo Judicial entre a Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) e o Ministério Público (MP).
Os EUA e o mundo sem lei
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Cinqüenta e quatro países – mais de um quarto dos membros das Nações Unidas – ajudaram os Estados Unidos a sequestrar cidadãos no mundo inteiro (entre eles, alguns nascidos em seus próprios territórios), confina-los em prisões secretas, tortura-los e, em alguns casos, executa-los, sem qualquer simulacro de julgamento. A denúncia foi feita por uma organização civil de defesa dos direitos humanos, a Open Society Justice Iniciative, com sede em Nova Iorque.
Eles gostam mesmo é da "ditabranda"
O que direi agora, leitor, a princípio pode surpreendê-lo, mas o julgamento da Ação Penal 470 (vulgo julgamento do “mensalão”) pelo STF teve ao menos um grande mérito. Ficamos todos sabendo que a sociedade brasileira, quase trinta anos após o fim da ditadura militar, está infestada de protoditadores em todos os seus estratos.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Aécio banca "mensalão" para o PIG?
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http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Não é de hoje que vemos denúncias de que a grande mídia é financiada pelo PSDB. E pelo grande capital, não resta dúvida! Milhões investidos em compra de revistas como a Veja pelo governo e prefeitura de São Paulo nas épocas tucanas, por exemplo. Em Minas não é diferente e esta espécie de censura paga, da mídia, já rendeu até documentário. Não custa lembrar que no episódio do chamado mensalão, inclusive, sem tanto alarde, uma parte enorme do dinheiro distribuído por Marcos Valério foi para a Globo. E a mídia ‘pula’ este assunto convenientemente.
Mídia expressa a classe média
Por Cadu Amaral, em seu blog:
O governo federal quer distribuir conversores para o sinal digital da TV para famílias de baixa renda. Logo a Folha de São Paulo já trata o tema de forma pejorativa. Obviamente que botou na boca de sabe-se lá quem. Diz que o programa ganhou o apelido de “bolsa novela”, mas não diz quem o deu.
O governo federal quer distribuir conversores para o sinal digital da TV para famílias de baixa renda. Logo a Folha de São Paulo já trata o tema de forma pejorativa. Obviamente que botou na boca de sabe-se lá quem. Diz que o programa ganhou o apelido de “bolsa novela”, mas não diz quem o deu.
A mídia e os procuradores de manchete
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Interessante observar como as relações da imprensa brasileira com o Ministério Público, em suas variadas instâncias, podem retratar certas motivações da pauta jornalística.
Na década passada, quando o procurador da República Luiz Francisco de Souza encarnou no ex-secretário geral da Presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira, amontoando sobre ele acusações de tráfico de influência, os jornais se dividiram entre indícios que prometiam excelentes pautas e a desconfiança de que o procurador exagerava.
Na década passada, quando o procurador da República Luiz Francisco de Souza encarnou no ex-secretário geral da Presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira, amontoando sobre ele acusações de tráfico de influência, os jornais se dividiram entre indícios que prometiam excelentes pautas e a desconfiança de que o procurador exagerava.
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