sábado, 28 de setembro de 2013

Marina Silva será vice de Aécio?

Por Altamiro Borges

A Rede Sustentabilidade, o novo partido da ex-verde Marina Silva, tem apenas mais uma semana para viabilizar seu registro na Justiça Eleitoral. As expectativas não são muito otimistas, apesar do esforço final dos marinistas – inclusive de algumas estrelas globais, como o ator Marcos Palmeira. Segundo o procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, não haverá “nenhuma concessão” para que a sigla seja criada fora dos parâmetros legais. Diante deste risco real, crescem as especulações sobre o futuro de Marina Silva, que obteve quase 20% dos votos na última eleição presidencial.

Nada justifica a espionagem dos EUA

Por Luiz Inácio Lula da Silva, no sítio do Instituto Lula:

São gravíssimos os atos de espionagem praticados pela NSA – a Agência Nacional de Segurança dos EUA – contra os Chefes de Estado do Brasil e do México. Nada, absolutamente nada pode justificar a interceptação de telefonemas e a invasão da correspondência reservada dos Presidentes da República de países amigos, ferindo a sua soberania e desrespeitando os princípios mais elementares da legalidade internacional. E é mais grave ainda que importantes autoridades norte-americanas tenham querido legitimar tal agressão com o argumento de que os EUA estariam “protegendo” os interesses dos nossos países.

Conjuve na luta pela mídia democrática

Do sítio do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve):

Um ato político pela democratização dos meios de comunicação marcou a abertura do Seminário sobre Comunicação do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), na tarde desta quinta-feira (26), em Brasília. Na ocasião, o plenário do conselho oficializou apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular de Lei da Mídia Democrática, assinado uma carta compromisso que reflete a insatisfação da juventude com a atual legislação. Na carta, o Conjuve se compromete a convocar todos os conselhos, organizações e movimentos de juventude no Brasil a debater e coletar assinaturas de apoio ao projeto.

Barbosa e a prisão da jornalista

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E a pergunta que está todo mundo se fazendo é: qual foi o papel de Joaquim Barbosa no episódio do qual resultou a prisão, por cinco horas, da jornalista brasileira Cláudia Trevisan, do Estadão?

Pode ser nenhum, é certo. Mas as especulações se multiplicam..

Ibope e o pior momento da oposição

Por José Dirceu, em seu blog:

Não poderia sair em pior momento para a oposição a pesquisa que o Ibope/O Estado de S.Paulo divulgaram e publicam hoje - os demais jornalões também - com a queda de seis pontos percentuais da ex-senadora Marina Silva (Rede Sustentabilidade, à espera de registro), de 22% para 16% na preferência do eleitorado brasileiro.

O “mensalão” e a disputa política

Por Osvaldo Bertolino, no sítio da Fundação Mauricio Grabois:

O famoso orador Marco Túlio Cícero dizia que Roma era um assunto sobre o qual não se devia pedir nem receber informações, a fim de evitar aborrecimentos. Recordo a citação para dizer que a mídia no Brasil se comporta como Roma ao ignorar a sabedoria humana e conferir a si própria o título e as credenciais de senhora do bem e do mal, do que convém ou não ao país. Os adjetivos peremptórios - quadrilha, crimes, corruptos e outros do gênero - usados como indisfarçável despeito pela decisão do Superior Tribunal Federal (STF) sobre o julgamento da farsa do “mensalão” são provas mais do que suficientes de que os senhores dos latifúndios midiáticos não se ajustam às medidas do Estado de Direito.

Dilma subindo e o rancor de Freire

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A presidente petista Dilma Rousseff subiu mais 8 degraus no Ibope, foi a 38% das intenções de voto, e abriu 22 pontos de vantagem sobre a segunda colocada, Marina Silva (sem partido), que caiu de 22 para 16%. Na nova pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira, só a presidente subiu, todos os outros candidatos caíram. Aécio Neves (PSDB) foi de 13 para 11% e, Eduardo Campos, caiu de 5 para 4%.

Cuco infatigável: Serra, FHC e Economist

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Com a sincronia infatigável dos ponteiros de um cuco, e uma notável harmonia de enredo e afinação, três paladinos dos interesses conservadores vieram a público, na semana que finda, opor reparos à condução das coisas no país.

A perda de confiança no governo é o diapasão que rege o conjunto.

Desemprego cai e renda aumenta

Do sítio da Rede Brasil Atual:

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012, divulgada hoje (27) pelo IBGE, mostra a taxa de desemprego no menor patamar da história (6,1%), avanço de 5,8% no rendimento médio dos trabalhadores e nova queda no índice que mede a desigualdade entre os brasileiros, desta vez para abaixo de 0,5. As informações foram publicadas no site do IBGE.

Alemanha forte, Europa destroçada

Por Roberto Sávio, no sítio Outras Palavras:

As recentes eleições alemãs borraram as fronteiras entre norte e sul da Europa. Ao longo dos últimos três anos, todo o mundo parecia olhar apenas para a crise na Grécia, seguida pela da Irlanda, de Portugal; pelo declínio da França, a estagnação da Espanha e a falta de governabilidade na Itália. Poucos perceberam que a Holanda (quinta economia da zona do euro) foi obrigada a admitir que em 2014 não conseguirá cumprir a meta de déficit fiscal abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e já atingiu os 3,8%.

Que mídia todos nós queremos?

Por Pedro Carrano, no jornal do Brasil de Fato:

Na sua 17ª edição, a plenária do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC) juntou em Brasília (DF), nos dias 21 e 22 de setembro, uma diversidade grande de atores que têm atuado no amplo leque da democratização da comunicação.

Estiveram presentes jornalistas, comunicadores de rádios comunitárias, “mídia-livristas” – como a experiência do Mídia Ninja –, o movimento sindical e popular, entidades e organizações como o Conselho Federal de Psicologia, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), o Intervozes, entre outros.

Resposta ao ataque da Economist

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Parece até brincadeira, mas a menos que seja uma barriga gigante do UOL, a próxima capa da Economist representará um ataque frontal ao Brasil. A mídia tupi, que sempre escondeu os inúmeros elogios que o governo recebeu da mídia estrangeira, nos últimos dez anos, agora poderá fazer o contrário. Jornal Nacional, Fantástico, capas, a diatribe da revista britânica com certeza vai ganhar destaque em todos os meios.

Dilma agita nas redes sociais

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A disposição (finalmente!) da presidenta Dilma Rousseff de usar as redes sociais para se comunicar diretamente com as pessoas não podia ter sido posta em prática de maneira mais bem humorada e mais adequada a este tipo de mídia.

Dilma recebeu Jeferson Monteiro, criador do perfil satírico “Dilma Bolada” e trocou alguns tweets com a personagem, mostrando muito bom humor. Como estratégia de divulgação, ótimo.

Ibope e a dura realidade da oposição

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Confirmando seus viés de alta, a presidenta Dilma voltou a recuperar terreno nas pesquisas sobre as eleições do ano que vem. Ela subiu de 30% para 38% das intenções de voto no levantamento do Ibope divulgado nesta quinta-feira, 26 de setembro, e venceria as eleições ainda no primeiro turno.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Requião detona "moleques" da Globo

A capa da Veja resume tudo

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Berlusconi é o político mais bem-sucedido da Itália dos últimos 20 anos. Como se sabe, foi um desastre, e não espanta que tenha sido, com o condão de pagar agora pelas mazelas cometidas. Espanta, isto sim, que metade dos italianos tenha votado nele. Passo a falar de Brasil. A capa de Veja desta semana é o símbolo irretocável de um singular humor em que se misturam má-fé e estupidez. A revista da Abril mesmo assim não nos surpreende, já sabemos do que é capaz de longa data. Estarrece que larga porção da sociedade nativa, privilegiados e aspirantes ao privilégio, acredite nas interpretações de Veja e repita passagens dos seus pareceres mirabolantes.

Greve e intransigência dos banqueiros

Ilustração: Marcio Baraldi
Por Altamiro Borges

A greve dos bancários, que completa nove dias nesta sexta-feira (27), segue ganhando força em todo o país, segundo relatos dos sindicatos da categoria nos estados. Mesmo assim, os banqueiros mantêm-se totalmente intransigentes e garantem que não concederão aumento real de salário neste ano - fato que não ocorre desde 2003. Na maior caradura, eles alegam que passam por dificuldades em decorrência da retração da economia brasileira. Os balanços financeiros, porém, provam que os bancos continuam como recordistas de lucro no Brasil, com taxas bem superiores as obtidas em outros países.

Pesquisa Ibope e a ressaca de Aécio

Por Altamiro Borges

A pesquisa Ibope divulgada na noite desta quinta-feira (26) representou uma ducha de água fria nas pretensões da oposição. Ela mostra que a presidenta Dilma Rousseff cresceu oito pontos percentuais nas intenções de voto, após a queda brusca verificada a partir dos protestos de rua de junho. Marina Silva perdeu seis pontos e Eduardo Campos empacou de vez. A maior vítima da sondagem, porém, foi Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano. Ele deve estar curtindo uma baita ressaca. Além de encolher na pesquisa, o senador mineiro ainda viu o seu adversário no PSDB, o paulista José Serra, superá-lo na corrida presidencial. O ninho tucano vai pegar fogo nos próximos e decisivos dias.

Terceiro mandato de Merkel é ditadura?

http://www.goncaloalho.com
Por Alexandre Haubrich, no blog Jornalismo B:

A análise comparativa, associada à memória, desmascara a falsa imparcialidade do setor midiático dominante. A eleição da chanceler alemã Angela Merkel para o terceiro mandato consecutivo, no último domingo, leva diretamente à lembrança de outros chefes de governo que alcançaram ou flertaram com uma segunda reeleição seguida. A formulação do discurso desse setor da mídia foi absolutamente distinto em um e em outro caso, ainda que sejam situações de grande semelhança real. Essa comparação demonstra, assim, o afastamento que a mídia hegemônica mantém com a realidade objetiva, distorcendo as narrativas de acordo com interesses bastante específicos.

EUA e Irã: a complexa distensão

Editorial do sítio Vermelho:

A eleição do presidente Hassan Rohani, na República Islâmica do Irã, foi recebida como um ponto de virada, ou apenas como um fio de “esperança” pela “moderação” com que se classifica a postura do novo chefe de Estado. A mídia internacional, analistas políticos e acadêmicos de vários foros preconizam uma melhoria das relações entre o país persa e os Estados Unidos, que, contudo, relutam em deixar de lado o tom ameaçador.