quinta-feira, 3 de abril de 2014

A palavra final sobre 1964

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Foi preciso esperar meio século para que surgisse a palavra final sobre o golpe de 64.

Foi uma traição, um crime previsto no Código Penal Militar, explicou Almino Afonso em sua entrevista no programa Roda Viva.

Aqui explico em mais detalhes.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Juventude escracha torturadores

Fernando Frazão/ABr
Por José Coutinho Júnior e Rafaella Dotta, no jornal Brasil de Fato:

Nesta terça-feira (1), data que marca os 50 do golpe civil-militar (1964-1985) no Brasil, dezenas de manifestantes de movimentos da juventude realizaram um escracho contra torturadores do período, lembraram os 21 anos de ditadura no país e pediram julgamento para os crimes cometidos.
 

Estupro: onde mora o perigo?

Por Marcos Aurélio Souza, no site Outras Palavras:

A recente pesquisa divulgada pelo IPEA “Estupro no Brasil: uma radiografia da violência” teve um papel pedagógico nas discussões públicas sobre o tema da violência sexual no Brasil. Trouxe para luz do dia a obtusidade agressiva e animalesca que se esconde nos porões da consciência individual de muita gente. Detectou concepções que revelam completa incapacidade de alguns para viver em sociedades, seja qual for seu grau de educação formal.

Dirceu vai morrer na cadeia?

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada: 

Diz a Folha, aquela que inventou um telefonema do Dirceu, na pág. A7, que “Presidente do STF ordena fim de regalias a presos no DF”.

E que Barbosa quer que o Conselho Nacional de Justiça, que preside, reexamine a decisão de investigar o Juiz da Vara de Execuções Penais, que se deu “uma de Barbosa” e interrogou um governador.

É a política, estúpido!

Do blog de Zé Dirceu:

Como já se viu tantas vezes antes desde que se iniciaram os governos do PT, em 2003, e como tantas vezes demonstrou o ex-ministro José Dirceu quando escrevia este seu blog, a mídia comanda agora, e mais uma vez, a ofensiva contra o governo Dilma Rousseff. Pautada e liderada por paladinos da ética como os líderes do DEM, senador José Agripino (RN) e do PSDB, senador Álvaro Dias (PR) e outros, a oposição partidária e parlamentar segue o roteiro da mídia.

#Eunãomereçoserestuprada

Por Dandara Lima, no site da UJS:

A pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), divulgada na semana passada, mostrou o que o movimento feminista já vem alertando há muito tempo. Vivemos em uma cultura do estupro: 65,1% das pessoas que participaram da pesquisa acreditam que a mulher que usa roupas decotadas merece ser atacada.

O "novo" Aécio e a senzala social

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A “coluna social” de Monica Bérgamo, na Ilustrada da Folha de hoje, é um retrato sem retoques do que representa Aécio Neves.

Representa Fernando Henrique Cardoso, nada mais, nada menos.

A verdade vem dos porões

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O rescaldo das lembranças de 1964 nos jornais de circulação nacional tem como saldo principal a promessa dos comandantes das Forças Armadas de que vão finalmente concluir e entregar à Comissão Nacional da Verdade o resultado de investigações sobre a violência institucional implantada durante a ditadura. O conhecido espírito de corpo que mantém as casernas apartadas da vida civil certamente coloca em dúvida a possibilidade de que tudo venha a ser esclarecido, mas a mera concordância em submeter seus arquivos – ou o que resta deles – ao poder constitucional já é sinal de alguma modernidade nos quartéis.

O pedido de perdão que nunca veio

Por Mônica Mourão, na revista CartaCapital:

Desculpem. Apoiamos o golpe de 1964. Apoiamos o regime instalado a partir dele. Fomos além do acatamento à censura: publicamos matérias e editoriais que deram suporte ideológico aos governos que prenderam, torturaram, mataram e não devolveram os corpos para que fossem velados e enterrados. Desculpem, deixamos que matassem seus filhos e irmãos.

CPI faz o governo jogar na defesa

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Faltam apenas seis meses e cinco dias para as eleições presidenciais. Com o Marco Civil da Internet aprovado na Câmara (ainda falta o Senado) e concluída a reforma ministerial, a tendência do governo Dilma daqui para frente é fechar a defesa e tocar a bola de lado, sem arriscar grandes jogadas. O clima no Palácio do Planalto é de "no news, good news", ou seja, se não acontecer mais nada de relevante até as eleições, já está de bom tamanho.

Venezuela necessita de paz e diplomacia

Editorial do site Vermelho:

Há muito tempo um país na região latino-americana e caribenha não tem estado sob tamanha pressão quanto a Venezuela bolivariana.

Os recentes protestos levaram o país ao centro das atenções internacionais, com grande cobertura pelos meios de comunicação que mais uma vez distorceram a realidade do país, apresentando um cenário caótico, de desgoverno e crise, ajudando assim a criar um ambiente propício a aventuras golpistas. Sob o pretexto de castigar o país pelo uso da força contra manifestantes, o governo e o Congresso dos Estados Unidos estão discutindo a imposição de sanções, o que penalizaria o povo, como sempre ocorre em semelhantes situações.

Professor defende golpe e é escrachado

terça-feira, 1 de abril de 2014

1964 foi golpe dos EUA contra o Brasil

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Quando comecei a frequentar assembleias estudantis, ali pelos anos 80, ainda era comum escutar que havia policiais infiltrados anotando tudo, fazendo a “ficha” de quem se manifestava. A turma mais “pós-moderna” achava que era tudo “paranóia”. Do mesmo jeito, muita gente dizia que atribuir aos EUA participação decisiva no golpe de 64 era pura “invenção”, ou “paranóia” esquerdista. E não era. Nunca foi…

CryptoRave, uma festa hacker em SP

Por Rodrigo Savazoni

Para aprofundar e qualificar o debate sobre a defesa da privacidade na internet como questão fundamental à democracia, hackers e ciberativistas de diversas regiões do mundo se reúnem em São Paulo nos próximos dias 11 e 12 de abril.

Depois da "ditabranda", a "ditacurta"


Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Ao participar no sábado do evento TV Globo: Do Golpe de 64 à Censura Hoje, o professor Luiz Antonio Dias contou um pequeno causo. Ele descobriu nos arquivos da Unicamp pesquisas do Ibope, algumas das quais nunca divulgadas, demonstrando apoio a João Goulart, à política econômica de Goulart e às reformas de base propostas por ele. Pesquisas feitas em 1963 e às vésperas do golpe que derrubou o presidente constitucional, em 64.

Golpe de 1964 e a farsa histórica

Por Breno Altman

O cinquentenário do golpe militar traz à baila narrativa que a direita gloriosamente fabrica para enquadrar o episódio. Núcleo fundamental do teorema: os militares romperam a Constituição e tomaram o poder, com amplo da burguesia brasileira, para se anteciparem a supostos planos golpistas de João Goulart e seus aliados.

Última Hora: a luz na escuridão

Por Ana Flávia Marx

Na data em que é marcada por um dos episódios mais tristes da história brasileira, 50 anos do golpe militar, é inegável o papel da grande e velha imprensa neste ato. Contudo, há uma luz no fatídico episódio: o papel do jornal Última Hora, único grande jornal contrário ao golpe.

segunda-feira, 31 de março de 2014

A imprensa e o golpe de 1964

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Folha, Globo e outros jornais estão fazendo especiais sobre os 50 anos do Golpe.

É uma tragédia e ao mesmo tempo uma comédia.

Qualquer esforço sério para falar do Golpe tem que tratar do papel crucial da mídia. O que jornais como o Globo, a Folha, o Estadão e tantos outros fizeram, portanto.

Dilma: golpe não pode ser esquecido

Por Luana Lourenço, na Agência Brasil:

A presidenta Dilma Rousseff lembrou hoje (31) os 50 anos do golpe militar que deu início à ditadura no Brasil, em 1964, e disse que as atrocidades cometidas no período não podem ser esquecidas, em memória dos homens e mulheres que foram mortos ou desapareceram enquanto lutavam pela democracia.

Golpe de 1964 e a exumação do presente

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Como uma correlação de forças favorável se transformou em uma derrota política de consequências históricas demolidoras?

A pergunta ecoa obrigatória na exumação do Brasil de 1964.