terça-feira, 21 de outubro de 2014

A uma semana do racionamento de água

Por Nabil Bonduki, na revista CartaCapital:

Com quase nove meses de atraso, o governo Alckmin e a Sabesp não poderão mais fugir do racionamento de água em São Paulo. É inevitável: o governador está apenas esperando passar o 2º turno da eleição presidencial para tomar uma medida que deveria ter sido decretada em fevereiro deste ano, quando ficou evidente que não haveria água suficiente nos reservatórios para manter o atendimento normal à população paulistana e ainda havia tempo para prevenir uma situação que se configurava catastrófica.

Aécio, não ofenda as professoras

Por Beatriz Cerqueira

Todo mês, com o contracheque nas mãos, a professora da rede estadual de Minas Gerais sabe que não recebe o Piso Salarial Profissional Nacional do magistério da Lei 11.738/08. Mas o governo mineiro e o ex-governador insistem em distorcer a realidade.

Quando foi governador, Aécio estabeleceu o "Piso Remuneratório", coisa que só existiu em Minas Gerais. Ele estabeleceu um teto de remuneração no valor de R$850,00. Se o professor, somando tudo o que estava no seu contracheque, não chegasse a este valor, havia uma complementação até o valor do teto. Não era Piso Salarial, mas teto, limite de salário! E este valor era para nível médio e para quem tinha licenciatura plena ou mestrado.

FHC ficou sem tomar banho?

Por Altamiro Borges

Mônica Bergamo publicou uma notinha hilária em sua coluna na Folha tucana desta terça-feira (21):

“Hoje, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador Aloysio Nunes [candidato a vice na chapa de Aécio Neves] e eu vamos ficar sem banho. Acabou a água no califado de Higienópolis”, escreveu o escritor Fernando Morais no Facebook na semana passada, fazendo referência aos tucanos do bairro. Quando o problema passou, ele celebrou: “Vou jantar limpinho. A água voltou ao califado”... A assessoria do Instituto FHC diz que não teria como checar se faltou água também no prédio em que ele mora, pois o ex-presidente está no exterior.

Aécio deixaria o Brasil sem sapatos

Por Breno Altman, em seu blog:

O diplomata Celso Lafer, chanceler durante o governo Fernando Henrique Cardoso, teve seus minutos de fama em 2002. Diante de exigências das autoridades de segurança, ao chegar nos Estados Unidos em missão oficial, o ministro tucano tirou os sapatos. De meias, aceitou o ultraje colonial contra o pais que deveria representar com altivez.

Este episódio virou símbolo de uma época.

Carta de uma feminista para Aécio

Por Maria das Neves, no site da UJS:

Caro candidato, tamanha é minha indignação como jovem, mulher e feminista que não poderia deixar de escrever essas linhas. Sua candidatura tem servido para estimular o ódio contra as mulheres e reforçar a cultura machista que tanto temos lutado para combater.

Dilma agita a periferia de São Paulo

O leve favoritismo de Dilma

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A eleição entra na última semana com um cenário ainda indefinido. Mas agora já não há “ondas” no horizonte. Em agosto, tivemos a “onda verde” de Marina. Depois, a “onda azul” de Aécio – que foi basicamente uma onda antipetista com forte sotaque paulista.

E a “onda vermelha” de Dilma? Não houve. Nem haverá. Mesmo assim, ela é quem entra na reta final com leve favoritismo. Explico…

A aeroporto do titio de Aécio Neves

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Joaquim Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

Em abril de 2012, o Fantástico, da Rede Globo, mostrou a fachada de um casarão antigo no município de Cláudio onde o comerciante Tancredo Tolentino, o Quedo, entregou propina ao desembargador Hélcio Valentim de Andrade Filho, em troca de um habeas corpus para libertar dois traficantes. Na sexta-feira passada, eu fui a Cláudio e vi que o casarão ganhou outra finalidade. Além de vender a cachaça Mingote, abriga o comitê eleitoral de Aécio Neves, e Quedo assumiu a coordenação da campanha na região centro-oeste de Minas.

Aécio Neves, o candidato dos ricos

Por João Quartim de Moraes, no site da Fundação Mauricio Grabois:

Duas claríssimas correlações acompanham a intenção de voto em Aécio Neves, uma social, outra financeira. Quanto maior a renda, maior a porcentagem dos que votam nele; quando sobem suas expectativas eleitorais, a Bolsa sobe junto.

Mesmo que essas correlações não fossem tão fortes, não seria menos evidente que ele é o candidato dos ricos. Seu partido é a versão revista e atualizada da UDN, juntando moralismo hipócrita, neoliberalismo, insensibilidade social, vassalagem pro-imperialista. Os barões mediáticos o apoiam com a habitual desfaçatez, manipulando as “notícias” e destilando ódio ao PT.

Dilma na frente, mas o jogo continua…

Por Renato Rovai, em seu blog:

Tanto o Datafolha quanto o Vox Populi mostram Dilma com quatro pontos na frente de Aécio, 52%a 48. A eleição de qualquer maneira permanece no limite do empate técnico. Hoje pela manhã a CNT/MMA já havia dado Dilma com 50,5% a 49,5%. A CNT é presidida por Clésio Andrade, ex-vice governador de Aécio. Ou seja, até eles já admitiam um crescimento da presidenta.

Aécio Neves e a vacina de cavalo

Do site Muda Mais:

A gente já viu aqui como é que Aécio Neves tratou a questão da saúde quando era governador de Minas Gerais. O tucano teve que assinar um Termo de Ajustamento de Gestão para que o Tribunal de Contas do Estado aceitasse a prestação de contas do governador, porque não se investiu o mínimo necessário em saúde e educação. Isso fez com que o governo de Aécio deixasse de investir R$7,6 bilhões em saúde, montante que foi desviado para outras áreas.


Dilma sob ataque midiático

Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:

A opinião pública, outrora mais comedida, aderiu de forma radical ao antipetismo. PT virou sinônimo de bandalheira e seus eleitores são ignorantes que parasitam em torno dos programas sociais. Opinião pública, já disse Millôr Fernandes, nada mais é do que aquilo que se publica.

Antes de tornar-se um discurso amplamente difundido – em especial no Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país – o antipetismo foi cuidadosamente fermentado por um grupo bem mais seleto, o daqueles que publicam. Os trinta Berlusconi brasileiros, na definição da organização europeia Repórteres Sem Fronteiras.

O macho alfa e a presidenta

Por Marina Pereira Pires de Oliveira, no site Brasil Debate:

As eleitoras demoraram um pouco, mas já começam a acordar para o significado de uma possível eleição do candidato do PSDB, Aécio Neves, à Presidência da República.

Uma pesquisa rápida no Google, em 16 de outubro, tendo como referência as palavras “Aécio + Mulheres”, retorna o seguinte resultado, ordenado por número de acessos: em primeiro, notícias relacionadas ao risco de cortes orçamentários na Secretaria de Políticas para as Mulheres. Em segundo e terceiro lugar (pasmem!), blogs altamente sexistas, batendo recordes de acesso ao apresentarem: “10 mulheres gatas que o Aécio já pegou” – versão repaginada do viral de internet anterior: “10 motivos para votar no Aécio”, que mostrava mulheres bonitas com as quais o presidenciável já se relacionou.

Aécio Neves, o "caçador de sonhos"

Do site do Instituto Telecom:

Em 1989, as famílias que dominam a mídia brasileira impuseram ao país um candidato – Fernando Collor, o "Caçador de Marajás", o candidato que combateria a corrupção e acabaria com os altos salários do funcionalismo público. Exatos 25 anos depois, as mesmas famílias tentam repetir o feito, impondo ao país o seu candidato. Agora, em lugar do caçador de marajás, o que se apresenta é um caçador do direito de opinião dos adversários, de conquistas dos trabalhadores, dos sonhos dos brasileiros.

A mídia e a linguagem do ódio

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Ao fazer um balanço crítico do ano que chegava ao fim, na perspectiva da atuação da mídia brasileira, escrevi neste Observatório, em dezembro de 2013:

“O que de mais importante aconteceu no nosso país de 2005 para cá – vale dizer, ao longo dos últimos oito anos – e se consolidou em 2013 com as várias semanas de julgamento televisionado, ao vivo, no Supremo Tribunal Federal – foi a formação de uma linguagem nova, seletiva e específica, com a participação determinante da grande mídia, dentro da qual parcela dos brasileiros passou a ‘ver’ os réus da Ação Penal nº 470, em particular aqueles ligados ao Partido dos Trabalhadores. (...) Nos últimos anos ‘mensalão’ passou a ser ‘um esquema de corrupção’ e tornou-se ‘mensalão do PT’, enquanto situações idênticas e anteriores, raramente mencionadas, foram identificadas pela geografia e não pelo partido político (‘mensalão mineiro’). Como resultado foi se construindo sistematicamente uma associação generalizada, seletiva e deliberada entre corrupção e os governos Lula e o PT, ou melhor, seus filiados e/ou simpatizantes. (...) A generalização seletiva tornou-se a prática deliberada e rotineira da grande mídia e, aos poucos, as palavras ‘petista’ – designação de filiado ao Partido dos Trabalhadores – e ‘mensaleiro’ se transformaram em palavrões equivalentes a ‘comunista’, ‘subversivo’ ou ‘terrorista’ na época da ditadura militar (1964-1985). ‘Petista’ e ‘mensaleiro’ tornaram-se, implicitamente, inimigos públicos e sinônimos de corruptos e desonestos” (ver “A linguagem seletiva do ‘mensalão’“).

Festa de Dilma na janela do Tuca

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Camila Vallejo apoia Dilma

A censura que vem dos aquários

Por Theófilo Rodrigues, no blog O Cafezinho:

Durante o período da ditadura civil-militar entre 1964 e 1985 a imprensa brasileira sofreu uma das épocas mais duras de censura de sua curta história. Censores nomeados pelo governo militar ocupavam permanentemente as redações prontos para dizer o que poderia e o que não poderia ser publicado naquele dia. Página infeliz de nossa história que ficou para trás. Ao menos em parte…

Aécio ameaça a liberdade de expressão

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:



Na quarta-feira (22), a censura de Aécio Neves e a ameaça que a candidatura tucana representa à liberdade de expressão serão temas de debate na capital paulista. A atividade acontece no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (Rua Rego Freitas, 530 - República), a partir das 19 horas, com entrada franca.

Aécio vai privatizar BNDES, BB e Caixa?

Por Antônio Mello, em seu blog:

O áudio é de Armínio Fraga, sem cortes ou montagens. Armínio Fraga já foi escalado por Aécio Neves como seu ministro da Fazenda.

Coloquei nas legendas as vacilações de Fraga, porque achei que elas mostravam a preocupação dele em escolher as palavras. Porque sabe que esse é um assunto altamente explosivo, por envolver, nas palavras dele, "três bancos públicos gigantes".