quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Manchetes negativas: Dilma 702; Aécio 56
Do site Muda Mais:
Ao longo da campanha, falamos algumas vezes sobre o Manchetômetro. A ferramenta criada pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (Lemep) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) veio para explicitar o quanto a mídia é parcial no Brasil: ao longo da corrida eleitoral, Dilma Rousseff foi criticada 12,5 vezes mais que Aécio Neves - foram 702 manchetes negativas para a nossa presidenta reeleita, enquanto Aécio registrou apenas 56.
Ao longo da campanha, falamos algumas vezes sobre o Manchetômetro. A ferramenta criada pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (Lemep) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) veio para explicitar o quanto a mídia é parcial no Brasil: ao longo da corrida eleitoral, Dilma Rousseff foi criticada 12,5 vezes mais que Aécio Neves - foram 702 manchetes negativas para a nossa presidenta reeleita, enquanto Aécio registrou apenas 56.
Nenhum compromisso com a História
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
A imprensa brasileira, vista como instituição representada pelas grandes empresas de comunicação que controlam a maior parte da audiência, atuou durante a disputa eleitoral como um organismo coeso, empenhado em levar a Brasília um grupo político mais afinado com seus credos. Perdeu a eleição, mas considera que o grande número de votos na chapa da oposição também é seu patrimônio. Portanto, acha-se no direito de ditar parâmetros para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
Eles não vão desistir do Brasil
Por Gustavo Castañon, no blog Viomundo:
Preparem-se para a continuação da luta, companheiros, não se desarmem: essas fascistas que rasgaram a fantasia nas suas timelines não vão desistir do Brasil. Não vão para Miami porque o máximo que conseguiriam lá seria lavar pratos. Não vão para a Europa, aonde nem isso conseguiriam. Não. Aqui é o paraíso deles.
Preparem-se para a continuação da luta, companheiros, não se desarmem: essas fascistas que rasgaram a fantasia nas suas timelines não vão desistir do Brasil. Não vão para Miami porque o máximo que conseguiriam lá seria lavar pratos. Não vão para a Europa, aonde nem isso conseguiriam. Não. Aqui é o paraíso deles.
História do doleiro que a mídia ocultou
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
A mídia escondeu a verdeira história do doleiro.
Alberto Youssef foi condenado em 2004, pelo mesmo juiz Sergio Moro, do Paraná, por corrupção.
Segundo a Ação Penal movida contra Youssef, ele obteve um empréstimo de US$ 1,5 milhão, em 1998, numa agência do Banestado, banco público do Paraná, nas Ilhas Cayman.
Alberto Youssef foi condenado em 2004, pelo mesmo juiz Sergio Moro, do Paraná, por corrupção.
Segundo a Ação Penal movida contra Youssef, ele obteve um empréstimo de US$ 1,5 milhão, em 1998, numa agência do Banestado, banco público do Paraná, nas Ilhas Cayman.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
A revista Veja praticou crime eleitoral?
Por Pedro Maciel Neto, no site Vermelho:
A capa da ultima revista Veja despertou reações negativas de vários setores, a ponto de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter concedido liminar e proibir a editora Abril, responsável por publicar a revista, fizesse propaganda em qualquer meio de comunicação da reportagem de capa.
A capa da ultima revista Veja despertou reações negativas de vários setores, a ponto de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter concedido liminar e proibir a editora Abril, responsável por publicar a revista, fizesse propaganda em qualquer meio de comunicação da reportagem de capa.
Coronel Telhada é a cara de São Paulo?
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Na peça de Shakespeare “A Tempestade”, Próspero vai parar numa ilha onde encontra uma criatura monstruosa, Calibã, e a liberta. Um bruto, ressentido da dívida que tem com Próspero, a certa altura Calibã fica furioso ao ver sua deformidade refletida. Calibã culpa o espelho por mostrar-lhe sua alma escura.
Quando São Paulo se olha no espelho, enxerga o coronel Telhada?
Na peça de Shakespeare “A Tempestade”, Próspero vai parar numa ilha onde encontra uma criatura monstruosa, Calibã, e a liberta. Um bruto, ressentido da dívida que tem com Próspero, a certa altura Calibã fica furioso ao ver sua deformidade refletida. Calibã culpa o espelho por mostrar-lhe sua alma escura.
Quando São Paulo se olha no espelho, enxerga o coronel Telhada?
Tese da divisão é chantagem contra Dilma
Por Breno Altman, em seu blog:
O instrumento principal, por ora, não são tentativas abertas de desestabilização e sabotagem. O movimento é mais sutil, ainda que possa ser preparatório de manobras mais agressivas. Trata-se de emparedar o governo e obriga-lo a acatar medidas e nomeações ao gosto do bloco político-social batido nas urnas.
A culpa não é dos nordestinos
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
"A eleição presidencial mais parelha dos 125 anos de República deixa o país dividido entre os que produzem e pagam impostos e os beneficiários de programas sociais. O desenho esboçado no primeiro turno, com a divisão do país em dois grandes blocos, recebeu traços mais fortes: grosso modo, o Norte-Nordeste perfilado ao PT, o Sudeste-Sul-Centro/Oeste com a oposição. Fica evidente que o país que produz e paga impostos - pesados, ressalte-se - deseja o PT longe do Planalto, enquanto aquele Brasil cuja população se beneficia dos lautos programas sociais - não só o Bolsa Família - financiados pelos impostos, não quer mudanças em Brasília, por razões óbvias".
DEM morreu. ACM Neto marca o enterro!
Por Altamiro Borges
O senador Agripino Maia, presidente do DEM, levou uma surra no Rio Grande do Norte, mas continua rosnando valentia. Ele esbraveja que “não dará paz à presidenta Dilma”. É pura bravata. Sua legenda morreu nestas eleições e os demos rumam para o inferno – isto se o capeta permitir o ingresso. A única liderança que ainda sobrou neste partido moribundo, ACM Neto, prefeito de Salvador (BA), já anunciou que ele será extinto no próximo ano. Vale conferir o relato do jornalista Ilimar Franco, do insuspeito jornal O Globo, um dia antes do segundo turno:
O senador Agripino Maia, presidente do DEM, levou uma surra no Rio Grande do Norte, mas continua rosnando valentia. Ele esbraveja que “não dará paz à presidenta Dilma”. É pura bravata. Sua legenda morreu nestas eleições e os demos rumam para o inferno – isto se o capeta permitir o ingresso. A única liderança que ainda sobrou neste partido moribundo, ACM Neto, prefeito de Salvador (BA), já anunciou que ele será extinto no próximo ano. Vale conferir o relato do jornalista Ilimar Franco, do insuspeito jornal O Globo, um dia antes do segundo turno:
Novidades sobre segundo governo Dilma
Dilma reeleita: Nada será como antes
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Com a alma lavada depois da vitória de Dilma sobre um dos maiores massacres midiáticos da história republicana e uma onda de ódio conservador sem precedentes, é preciso interpretar corretamente o recado das urnas e valorizar as forças e os atores sociais que emergiram da mobilização da campanha eleitoral. Só assim será possível reinventar o governo, sintonizando-o com a demanda das ruas. O modelo seguido até aqui, através do qual a criação das condições de governabilidade praticamente se limita aos acordos com partidos e suas bancadas no Congresso Nacional, se esgotou.
Com a alma lavada depois da vitória de Dilma sobre um dos maiores massacres midiáticos da história republicana e uma onda de ódio conservador sem precedentes, é preciso interpretar corretamente o recado das urnas e valorizar as forças e os atores sociais que emergiram da mobilização da campanha eleitoral. Só assim será possível reinventar o governo, sintonizando-o com a demanda das ruas. O modelo seguido até aqui, através do qual a criação das condições de governabilidade praticamente se limita aos acordos com partidos e suas bancadas no Congresso Nacional, se esgotou.
Quarta derrota seguida do neoliberalismo
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:
Pela sexta vez consecutiva se enfrentaram candidatos do PT e do PSDB, com duas vitórias iniciais para os tucanos e quatro triunfos sucessivos para os petistas.
O que isto significa? Que os governos neoliberais - Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso - foram definitivamente rejeitados pelos brasileiros. Que cada vez que estes se veem diante da alternativa, preferem a continuidade dos governos que constroem alternativas ao neoliberalismo.
O que isto significa? Que os governos neoliberais - Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso - foram definitivamente rejeitados pelos brasileiros. Que cada vez que estes se veem diante da alternativa, preferem a continuidade dos governos que constroem alternativas ao neoliberalismo.
Uruguai rejeita redução da maioridade
Do site Opera Mundi:
Regulação da mídia: a gota d’água
Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:
Conhecidos os resultados eleitorais, espera-se que, no seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff enfrente a questão inadiável de um marco regulatório democrático para o setor de comunicações ou “da regulação econômica do setor” como ela mesma tem dito.
Conhecidos os resultados eleitorais, espera-se que, no seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff enfrente a questão inadiável de um marco regulatório democrático para o setor de comunicações ou “da regulação econômica do setor” como ela mesma tem dito.
As eleições e o susto no PT
Por Frei Betto, no site da Adital:
A eleição presidencial deu um susto no PT. Não esperava que Marina Silva se tornasse cabeça de chapa e obtivesse votação mais expressiva do que em 2010. E muito menos que ela, derrotada, apoiasse Aécio.
Não esperava que Aécio fosse um concorrente tão ameaçador. E muito menos que o PMDB entrasse rachado na campanha, com Hartung, do Espírito Santo, e Sartori, do Rio Grande do Sul, como cabos eleitorais do PSDB.
A eleição presidencial deu um susto no PT. Não esperava que Marina Silva se tornasse cabeça de chapa e obtivesse votação mais expressiva do que em 2010. E muito menos que ela, derrotada, apoiasse Aécio.
Não esperava que Aécio fosse um concorrente tão ameaçador. E muito menos que o PMDB entrasse rachado na campanha, com Hartung, do Espírito Santo, e Sartori, do Rio Grande do Sul, como cabos eleitorais do PSDB.
A primeira entrevista de Dilma
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Muito melhor do que a dada ao Jornal Nacional, a entrevista de Dilma Rousseff ao Jornal de Record, hoje, é reveladora do espírito da Presidenta.
Ela vai ouvir, esperando passar a histeria de uma direita que sentou na boca o gosto da vitória e se retorce de ódio.
Muito melhor do que a dada ao Jornal Nacional, a entrevista de Dilma Rousseff ao Jornal de Record, hoje, é reveladora do espírito da Presidenta.
Ela vai ouvir, esperando passar a histeria de uma direita que sentou na boca o gosto da vitória e se retorce de ódio.
Crise da água em SP é falta de gestão
Por Paulo Fiorilo, na revista Teoria e Debate:
São Paulo vive uma crise sem precedentes em seu sistema de abastecimento de água. Muitos paulistanos já têm como realidade o racionamento em casa, sendo obrigados a adaptar a rotina à crise hídrica e às torneiras secas, noite após noite. Até mesmo estabelecimentos comerciais e escolas – inclusive da rede estadual – estão sofrendo com a descontinuidade do fornecimento.
São Paulo vive uma crise sem precedentes em seu sistema de abastecimento de água. Muitos paulistanos já têm como realidade o racionamento em casa, sendo obrigados a adaptar a rotina à crise hídrica e às torneiras secas, noite após noite. Até mesmo estabelecimentos comerciais e escolas – inclusive da rede estadual – estão sofrendo com a descontinuidade do fornecimento.
Os grandes micos da eleição
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Passada a eleição, é hora de selecionar os grandes “micos” dessa campanha eleitoral que mobilizou ódio e preconceito – por fim, derrotados na urna.
Faço aqui uma breve lista, mas gostaria que os internautas ajudassem a completá-la.
Passada a eleição, é hora de selecionar os grandes “micos” dessa campanha eleitoral que mobilizou ódio e preconceito – por fim, derrotados na urna.
Faço aqui uma breve lista, mas gostaria que os internautas ajudassem a completá-la.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
A promessa de democratizar a mídia
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita, neste domingo (26), com 51,63% (54.501.118) dos votos, contra 48,36% (51.041.155) de Aécio Neves (PSDB). Dentre os compromissos assumidos por ela em sua campanha, estão o debate pela “regulação econômica” dos meios de comunicação, a universalização da banda larga e a regulamentação do Marco Civil da Internet – o candidato tucano Aécio Neves não havia tocado nos temas ao longo da disputa eleitoral.
A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita, neste domingo (26), com 51,63% (54.501.118) dos votos, contra 48,36% (51.041.155) de Aécio Neves (PSDB). Dentre os compromissos assumidos por ela em sua campanha, estão o debate pela “regulação econômica” dos meios de comunicação, a universalização da banda larga e a regulamentação do Marco Civil da Internet – o candidato tucano Aécio Neves não havia tocado nos temas ao longo da disputa eleitoral.
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