Por Fernando Marcelino, no site Outras Palavras:
Está em marcha no Brasil hoje um golpe de Estado parlamentar-judicial-midiático tocado a toque de caixa pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acusado de receber mais de 5 milhões de dólares em propinas da Petrobrás.
A manobra golpista consiste em destituir Dilma por um impeachment, alçando ao poder o vice-presidente Michel Temer do PMDB sem qualquer tipo de consulta popular. Este golpe ganha corpo num contexto de fraqueza do governo Dilma, envolta de um ambiente internacional de baixo crescimento, forte rejeição das classes médias tradicionais, bombardeamento negativo diário da mídia monopolista sem qualquer política de comunicação popular, articulação de setores do Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal para destituir o PT e o governo, e muitas concessões aos oposicionistas, seja para acalmá-los ou porque não existe um projeto bem delineado de desenvolvimento no campo que governa o país desde 2003.
Está em marcha no Brasil hoje um golpe de Estado parlamentar-judicial-midiático tocado a toque de caixa pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acusado de receber mais de 5 milhões de dólares em propinas da Petrobrás.
A manobra golpista consiste em destituir Dilma por um impeachment, alçando ao poder o vice-presidente Michel Temer do PMDB sem qualquer tipo de consulta popular. Este golpe ganha corpo num contexto de fraqueza do governo Dilma, envolta de um ambiente internacional de baixo crescimento, forte rejeição das classes médias tradicionais, bombardeamento negativo diário da mídia monopolista sem qualquer política de comunicação popular, articulação de setores do Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal para destituir o PT e o governo, e muitas concessões aos oposicionistas, seja para acalmá-los ou porque não existe um projeto bem delineado de desenvolvimento no campo que governa o país desde 2003.