quarta-feira, 6 de abril de 2016
Lula pede punição de Sergio Moro
Do site do Instituto Lula:
Há um fato incontroverso na “Operação Lava Jato”: o juiz Sérgio Moro, a pedido da Força Tarefa do MPF/PR, autorizou a interceptação do telefone celular de um dos advogados constituídos pelo ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, ainda, autorizou a interceptação do ramal-tronco do escritório de advocacia, com o monitoramento de 25 advogados também constituídos pelo ex-Presidente.
A interceptação telefônica de advogados constituídos por pessoa que sofre persecução penal por parte do Estado, é um dos mais graves atentados ao Estado Democrático de Direito. A sua ocorrência torna o procedimento ilegítimo e o macula de forma definitiva. Há, nessa situação, clara violação à garantia constitucional da ampla defesa e, ainda, da inviolabilidade das comunicações telefônicas entre cliente e advogado, assegurada por lei.
Há um fato incontroverso na “Operação Lava Jato”: o juiz Sérgio Moro, a pedido da Força Tarefa do MPF/PR, autorizou a interceptação do telefone celular de um dos advogados constituídos pelo ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, ainda, autorizou a interceptação do ramal-tronco do escritório de advocacia, com o monitoramento de 25 advogados também constituídos pelo ex-Presidente.
A interceptação telefônica de advogados constituídos por pessoa que sofre persecução penal por parte do Estado, é um dos mais graves atentados ao Estado Democrático de Direito. A sua ocorrência torna o procedimento ilegítimo e o macula de forma definitiva. Há, nessa situação, clara violação à garantia constitucional da ampla defesa e, ainda, da inviolabilidade das comunicações telefônicas entre cliente e advogado, assegurada por lei.
Gilmar Mendes dá habeas corpus para Cunha
Por Altamiro Borges
O ministro Gilmar Mendes é famoso por sua militância tucana e pelos habeas corpus que já concedeu em sua vergonhosa história no Supremo Tribunal Federal (STF). Foi ele quem garantiu liberdade para o agiota Daniel Dantas e para o médico estuprador Roger Abdelmassih. Pelo jeito, ele agora agiliza o seu voto de impunidade para o correntista suíço Eduardo Cunha. O jornal Valor desta quarta-feira (6) antecipou a sua decisão. "O presidente da Câmara dos Deputados poderá assumir a Presidência da República mesmo sendo réu no STF, segundo o ministro Gilmar Mendes".
O ministro Gilmar Mendes é famoso por sua militância tucana e pelos habeas corpus que já concedeu em sua vergonhosa história no Supremo Tribunal Federal (STF). Foi ele quem garantiu liberdade para o agiota Daniel Dantas e para o médico estuprador Roger Abdelmassih. Pelo jeito, ele agora agiliza o seu voto de impunidade para o correntista suíço Eduardo Cunha. O jornal Valor desta quarta-feira (6) antecipou a sua decisão. "O presidente da Câmara dos Deputados poderá assumir a Presidência da República mesmo sendo réu no STF, segundo o ministro Gilmar Mendes".
Janaína jura: "Nem possuída nem bêbada"
Os golpistas mirins e velhacos não dão sorte na escolha dos seus heróis. No terreno da política, eles saíram às ruas com cartazes "Somos todos Cunha" até que vieram à tona as contas secretas na Suíça. No campo jurídico, eles apostaram as fichas no ex-ministro Joaquim Barbosa, o "Batman", que acaba de perder a capa com a denúncia de sonegação fiscal na compra da sua mansão em Miami. Eles ainda vestiram a fantasia carnavalesca do "Japonês da Federal", que recentemente foi defenestrado do posto acusado de contrabando em Foz do Iguaçu. Já no meio "cultural", seus ícones são bizarros: o roqueiro decadente Lobão e o ator pornô Alexandre Frota. Haja azar! Agora, a "advogada do impeachment", Janaína Paschoal, deixa todos envergonhados com sua performance demoníaca num ato em São Paulo.
Novos discursos, o mesmo golpismo
Por André Pasti, no site do FNDC:
Na disputa de narrativas sobre a crise política, a última semana foi marcada por avanços contrários ao golpe. Diversas manifestações, falas de juristas, artistas e intelectuais, além de atos do próprio governo, conseguiram ampliar o alcance do discurso de que há um golpe em curso. O que caracteriza esse golpe é um impeachment sem crime de responsabilidade e uma atuação seletiva do judiciário, articulados pela grande mídia.
Na disputa de narrativas sobre a crise política, a última semana foi marcada por avanços contrários ao golpe. Diversas manifestações, falas de juristas, artistas e intelectuais, além de atos do próprio governo, conseguiram ampliar o alcance do discurso de que há um golpe em curso. O que caracteriza esse golpe é um impeachment sem crime de responsabilidade e uma atuação seletiva do judiciário, articulados pela grande mídia.
A terceira grande chance com Dilma
Por João Sicsú, na revista Fórum:
O leitor deve estar estranhando: terceira chance do quê? Vamos esclarecer. Lula entregou uma herança extraordinária a Dilma em 2010. A herança foi desperdiçada. Botaram a culpa no quadro internacional e na queda do preço das commodities. Com enormes dificuldades, Dilma foi levada à vitória novamente em 2014. O ano de 2015 também foi trágico. Muitos responsabilizaram o ministro da Fazenda Joaquim Levy.
O leitor deve estar estranhando: terceira chance do quê? Vamos esclarecer. Lula entregou uma herança extraordinária a Dilma em 2010. A herança foi desperdiçada. Botaram a culpa no quadro internacional e na queda do preço das commodities. Com enormes dificuldades, Dilma foi levada à vitória novamente em 2014. O ano de 2015 também foi trágico. Muitos responsabilizaram o ministro da Fazenda Joaquim Levy.
Reforma ministerial: razão do adiamento
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
É falsa a versão corrente de que a presidente Dilma decidiu só nomear ministros de sua nova base parlamentar depois da votação do impeachment porque desconfia de que os partidos não entregariam os votos prometidos. Uma relação com este nível de desconfiança não iria longe. E como já disse o ministro Berzoini, Dilma precisa de uma nova base não só para derrotar o golpe mas também para governar depois.
É falsa a versão corrente de que a presidente Dilma decidiu só nomear ministros de sua nova base parlamentar depois da votação do impeachment porque desconfia de que os partidos não entregariam os votos prometidos. Uma relação com este nível de desconfiança não iria longe. E como já disse o ministro Berzoini, Dilma precisa de uma nova base não só para derrotar o golpe mas também para governar depois.
Janaína Paschoal foi picada pela cobra
Por Cidinha Silva, no blog Diário do Centro do Mundo:
Gente! Que babado forte! Janaína Pachoal, a advogada do impeachment, foi picada pelo veneno mortal da mosca azul. Aquela que infecta as aspirantes a celebridades instantâneas.
O que foi aquilo? Ela surtou no afã de lacrar. Lacração, a ciência do momento, não é para todo mundo. É preciso ter know how.
Minha teoria para o discurso messiânico de Janaína, tão comum entre os homens na política e que começa a contaminar mulheres, principalmente aquelas a serviço do patriarcado, é que rolou ali um ciumezinho das belezas múltiplas e polifônicas produzidas pelos artistas anti-golpe Brasil afora.
O que foi aquilo? Ela surtou no afã de lacrar. Lacração, a ciência do momento, não é para todo mundo. É preciso ter know how.
Minha teoria para o discurso messiânico de Janaína, tão comum entre os homens na política e que começa a contaminar mulheres, principalmente aquelas a serviço do patriarcado, é que rolou ali um ciumezinho das belezas múltiplas e polifônicas produzidas pelos artistas anti-golpe Brasil afora.
Jornalistas em defesa da democracia
Do site do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo:
No próximo 7 de abril (quinta-feira), às 19 horas, data em que se comemora o Dia do Jornalista, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) realiza no auditório Vladimir Herzog, em sua sede (rua Rego Freitas 530 - sobreloja) um ato em defesa da democracia e dos direitos sociais. Ele reforça a posição da entidade e da categoria expressa no manifesto entregue no dia 31 de março, em Brasília, para a presidenta Dilma Rousseff, durante encontro com artistas e intelectuais.
No próximo 7 de abril (quinta-feira), às 19 horas, data em que se comemora o Dia do Jornalista, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) realiza no auditório Vladimir Herzog, em sua sede (rua Rego Freitas 530 - sobreloja) um ato em defesa da democracia e dos direitos sociais. Ele reforça a posição da entidade e da categoria expressa no manifesto entregue no dia 31 de março, em Brasília, para a presidenta Dilma Rousseff, durante encontro com artistas e intelectuais.
O golpe tem várias formas
Por Jeferson Miola
Em 26 de outubro de 2014, 54.501.118 brasileiras/os concederam à Presidente Dilma o mandato para governar o Brasil até as 24:00 horas do dia 31 de dezembro de 2018.
Todo e qualquer intento de subtrair parte deste mandato, mesmo que uma única fração de segundo dele, se não for em conformidade com as regras constitucionais e legais, é um atentado à democracia; é um crime contra a ordem jurídica.
O impeachment sem fato determinado, sem crime da responsabilidade, afronta a norma constitucional e representa a ruptura da ordem jurídica – por isso é golpe. O impeachment, porém, não é a única, mas apenas uma das formas de golpe empregadas para derrubar a Presidente Dilma.
Em 26 de outubro de 2014, 54.501.118 brasileiras/os concederam à Presidente Dilma o mandato para governar o Brasil até as 24:00 horas do dia 31 de dezembro de 2018.
Todo e qualquer intento de subtrair parte deste mandato, mesmo que uma única fração de segundo dele, se não for em conformidade com as regras constitucionais e legais, é um atentado à democracia; é um crime contra a ordem jurídica.
O impeachment sem fato determinado, sem crime da responsabilidade, afronta a norma constitucional e representa a ruptura da ordem jurídica – por isso é golpe. O impeachment, porém, não é a única, mas apenas uma das formas de golpe empregadas para derrubar a Presidente Dilma.
Ataques a Wagner Moura e Leticia Sabatella
Por Jean Wyllys, em seu Facebook:
O ator Wagner Moura e a atriz Letícia Sabatella – talentosíssimos e queridos amigos – estão sofrendo uma verdadeira caça às bruxas nas redes sociais, que inclui ataques de trolls no perfil da Letícia (que chegou a ser suspenso), insultos, acusações absurdas e macartismo, tudo isso por terem se manifestado contra o golpe e a favor da democracia, ainda que nenhum deles seja petista ou governista (e mesmo que fossem isso não justificaria os ataques).
52 anos do golpe militar
Por Camila Tribess, no site Brasil Debate:
O dia 1º de abril é bem mais do que o dia da mentira. É o dia que deve ser lembrado exaustivamente como o dia em que se iniciou no Brasil – em 1964 – a ditadura civil-militar que durou 25 anos, torturou e matou milhares de pessoas, exilou outras tantas, calou a imprensa e as artes, atrasou social e economicamente o país.
Atualmente, a Comissão de Anistia já tem mais de 30 mil anistiados, pessoas que sofreram perseguições políticas, prisões arbitrárias, torturas durante esse período. Muitas dessas anistias são simbólicas, pois seus sujeitos já estão mortos ou nunca foram encontrados. Nessa última sexta, 1º de abril de 2016, a Comissão de Anistia fez sua sessão solene para marcar esta data funesta.
O dia 1º de abril é bem mais do que o dia da mentira. É o dia que deve ser lembrado exaustivamente como o dia em que se iniciou no Brasil – em 1964 – a ditadura civil-militar que durou 25 anos, torturou e matou milhares de pessoas, exilou outras tantas, calou a imprensa e as artes, atrasou social e economicamente o país.
Atualmente, a Comissão de Anistia já tem mais de 30 mil anistiados, pessoas que sofreram perseguições políticas, prisões arbitrárias, torturas durante esse período. Muitas dessas anistias são simbólicas, pois seus sujeitos já estão mortos ou nunca foram encontrados. Nessa última sexta, 1º de abril de 2016, a Comissão de Anistia fez sua sessão solene para marcar esta data funesta.
Impeachment seria desastre para a economia
Por Helder Lima, na Rede Brasil Atual:
As discussões sobre o impeachment da presidenta Dilma Rousseff se aprofundam na Câmara nesta semana, mas seus desdobramentos na economia serão desastrosos, caso seja aprovado. Essa é a opinião de economistas ouvidos pela RBA, que questionam a legitimidade de um processo que não aponta para a unificação da opinião pública, mas, pelo contrário, mantém a divisão política que já existe e que tem sido combustível de tensões entre segmentos conservadores e progressistas da sociedade.
Jornal Nacional 'interna' Janaína Paschoal
A advogada Janaína Paschoal, nova musa dos golpistas, ganhou alguns minutos de fama ao exibir os seus dotes teatrais num ato pelo impeachment de Dilma Rousseff em São Paulo, na segunda-feira (4). Com gestos próximos à insanidade, ela berrou pela queda da presidenta e, invocando Deus, afirmou que era preciso "cortar as asas" de Lula. O vídeo bombou na internet. Mas, pelo jeito, constrangeu até os seus bajuladores. Prova do tiro no pé, o Jornal Nacional desta terça-feira decidiu "internar" a tal advogada do impeachment, censurando o seu discurso carregado de ódio. A não exibição gerou nova corrida às redes sociais, com críticas à emissora golpista da famiglia Marinho.
terça-feira, 5 de abril de 2016
Ladrões de merenda presos. Cadê a mídia?
Na semana passada, a Polícia Civil prendeu o ex-presidente da
Assembleia Legislativa de São Paulo, Leonel Julio, e o presidente da União
dos Vereadores do Estado, Sebastião Misiara. Eles são acusados de integrar a máfia da merenda escolar. Os mandados foram expedidos pela Justiça
de Bebedouro, no interior paulista, e fazem parte da segunda fase da Operação
Alba Branca, que apura o pagamento de propina em contratos superfaturados com
o governo tucano. As prisões, porém, não foram
manchetes nos jornais nem destaque nos telejornais. A TV Globo não acionou seus helicópteros e seus jagunços para repercutir as detenções. Como sempre, a escandalização da política é seletiva!
Cunha vai dar "uma banana" para o STF
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Lembra aquela história de que ordem judicial não se discute, cumpre-se?
Nem é tão assim, na verdade: cumpre-se e, então, discute-se.
Mas, para Eduardo Cunha não é assim, como acaba de informar a Folha:
O grupo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), planeja ignorar a ordem do STF (Supremo Tribunal Federal) para instaurar processo de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer.
Lembra aquela história de que ordem judicial não se discute, cumpre-se?
Nem é tão assim, na verdade: cumpre-se e, então, discute-se.
Mas, para Eduardo Cunha não é assim, como acaba de informar a Folha:
O grupo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), planeja ignorar a ordem do STF (Supremo Tribunal Federal) para instaurar processo de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer.
O surto da autora do impeachment
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Os cabelos negros, longos e desgrenhados somam-se a gestos bruscos e teatrais e à voz esganiçada: “Nós queremos servir a uma cobra?!!” E a audiência responde: “Nãããooo!!”
Foi o que bastou para a advogada Janaína Pachoal (co-autora do pedido de impeachment de Dilma ao lado do jurista Miguel Reale Jr) perder o controle; ela começa a girar uma bandeira do Brasil acima da cabeça como os cowboys giram laços, e berra: “O Brasil não é a República da cobra”.
"Panama Papers" atingem a Globo
http://www.cartoonmovement.com/ |
Conforme anunciamos ontem, um jornal holandês publicou grave denúncia contra a Globo, usando informações vazadas pelos "Panama Papers", considerado um dos maiores vazamentos do mundo, com os dados da Mossack Fonseca.
Aqui no Brasil, os dados estão em mãos do UOL e Estadão, e estão sendo usados apenas para blindar a Lava Jato, ao invés de serem analisados de maneira independente e imparcial.
A democracia já está vencendo o golpe
Por Juarez Guimarães, no site Carta Maior:
Em um golpe na democracia que se realiza por dentro das instituições jurídicas e parlamentares contra a Constituição e a soberania popular, a relação entre o uso da legitimidade e da força é diferente daquela necessária a um golpe militar. Neste último, como em 1964, o uso da força militar resolve o impasse da disputa de legitimidade. Mas mesmo neste caso, como a direção golpista das Forças Armadas aprendeu com a derrubada de Getúlio em 1954 e as tentativas frustradas de golpe contra Juscelino e pelo impedimento da posse de Jango Goulart, é necessária alguma base de legitimação de massas.
Em um golpe na democracia que se realiza por dentro das instituições jurídicas e parlamentares contra a Constituição e a soberania popular, a relação entre o uso da legitimidade e da força é diferente daquela necessária a um golpe militar. Neste último, como em 1964, o uso da força militar resolve o impasse da disputa de legitimidade. Mas mesmo neste caso, como a direção golpista das Forças Armadas aprendeu com a derrubada de Getúlio em 1954 e as tentativas frustradas de golpe contra Juscelino e pelo impedimento da posse de Jango Goulart, é necessária alguma base de legitimação de massas.
FHC, seu filho e os negócios em família
Os negócios da família do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vão muito além das contas no exterior do patriarca investigadas pela Polícia Federal. Incluem também transações do filho Paulo Henrique com a Odebrecht, as offshore no Panamá e no Reino Unido, além de uma sociedade com o ex-braço direito do presidente argentino Mauricio Macri que se suicidou em meio a um escândalo de corrupção.
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