sábado, 8 de abril de 2017

Como sair da crise e voltar a crescer

Por Pedro Paulo Zahluth Bastos, no site Carta Maior:

Como costuma ocorrer em momentos de crise econômica e defensiva política, políticos, intelectuais e economistas à esquerda do centro veem encurtado seu horizonte de preocupação para o curto prazo da administração da crise. A maior vitória ideológica da direita, nestas circunstâncias, é usar a crise exatamente para moldar os termos do debate público e limitar o debate estratégico às opções que lhe agradam. Ou seja, olhar à esquerda e enxergar um campo bem domesticado e incapaz de pensar grande.

Exemplo disso é o fato de que a insistência, até o esgotamento, da aposta na retomada da credibilidade junto aos mercados, com Joaquim Levy, já havia restringido tanto o governo Dilma Rousseff a ponto de impedir que saísse dos termos da agenda nacional definidos pelo neoliberalismo.

Reforma política necessária não é possível

Por Roberto Amaral, em seu blog:

A chamada reforma política, há tanto requerida por gregos e troianos – sua necessidade e urgência talvez seja a única unanimidade de nossos tempos – far-se-á em momento inadequado e, por tudo o que é sabido, não será, ainda, a reforma necessária. Esta deverá esperar outras circunstâncias, como uma Constituinte com condições políticas de passar o País a limpo.

Na realidade, o que nos é apresentado são tentativas de correção do processo eleitoral sem qualquer incursão na legislação partidária, e muito menos nas funções e competência do Poder Judiciário, mormente o Tribunal Superior Eleitoral. Não se cogita, não se pode cogitar, da reforma do Estado. Qualquer que seja o alcance dessa reforma em gestação no Congresso, será, portanto, uma minirreforma capenga. Uma entre tantas das muitas que vêm sendo ditadas desde 1985. Para usar um termo em uso na República de Temer, uma ‘pinguela’ para podermos chegar a 2018 com uma ordem jurídica razoavelmente conhecida, sem abalos de última hora, sem golpes legislativos ou judiciais.

Chuva testa Doria, o prefeito videomaker

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

* Vídeomaker - profissional que se dedica à atividade criativa, utilizando o vídeo (Dicionário Online de Português).

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Choveu forte sem parar desde o final da noite de quinta-feira, o Tietê e oito córregos transbordaram, São Paulo parou. Com semáforos apagados e ruas inundadas, o trânsito virou um caos e carros amanheceram encalhados nas marginais.

Às vésperas de completar 100 dias no comando da cidade, em meio a uma maratona de entrevistas (nesta sexta, às 9 da noite, estará no Jornal da Record News) o prefeito paulistano João Doria enfrenta seu primeiro teste para valer.

Até aqui, o empresário de eventos e apresentador de TV pode implantar sem maiores atropelos alguns dos projetos apresentados na campanha, como o "Corujão da Saúde" e o "Cidade Linda", multiplicando suas ações numa bem azeitada máquina montada nas redes sociais.

O Brasil na rota do apartheid social

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

Quando foi apresentado na Câmara dos Deputados há quase 20 anos, o Projeto de Lei nº 4.302, de 1998, tinha o objetivo principal de alterar a legislação do trabalho temporário urbano no Brasil, mas também sugeria mudanças na prestação de serviços terceirizados.

Depois de ser aprovado na Câmara, em 2000, e no Senado, em 2002, foi alvo de um pedido de arquivamento por parte do ex-presidente Lula, em 2003. Deveria ter sido arquivado, mas ficou nas gavetas do Congresso Nacional até ser ressuscitado e aprovado de forma definitiva no dia 22 de março.

O que liga a Lava-Jato aos EUA?

Doria fica ao lado do fascistoide Holiday

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O secretário de Educação da cidade de São Paulo, Alexandre Schneider, está no lugar errado. Ele tomou a atitude corajosa de criticar publicamente o vereador Fernando Holiday, do DEM.

O líder do MBL resolveu fazer blitze em instituições de ensino para enquadrar os docentes que estiverem praticando “doutrinação” esquerdista. Holiday trabalha para os estúpidos da Escola Sem Partido.

Schneider escreveu no Facebook, corretamente, que o rapaz “exacerbou suas funções e não pode usar de seu mandato para intimidar professores”. Perfeito.

Lava-Jato assumiu o controle do TSE

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

A “República de Curitiba”, expressão que os ignorantes procuradores passaram a adotar com orgulho, sem entender que é uma sarcástica referência à “república do Galeão”, núcleo da conspiração lacerdista que levou Vargas ao suicídio, conseguiu mais uma proeza: assumiu o controle político do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Não foi tão difícil. A Lava Jato despejou, assim como Trump fez agora na Síria, um monte de mísseis sobre o TSE, na forma de delatores devidamente “preparados”, ou seja, previamente torturados, aterrorizados, e plenamente conscientes de quais histórias precisam contar para fugir às masmorras eternas de Sergio Moro.

Dilma desmascara o golpe em Havard

Síria: Trump ameaça a humanidade

Por Miguel Urbano Rodrigues, no site Opera Mundi:

Ao bombardear a Síria, os EUA colocam a humanidade à beira de uma guerra apocalíptica cujo desfecho poderia ser o fim da humanidade.

O ataque com mísseis contra uma base aérea síria na província de Homs foi lançado a partir de navios da US Navy baseados na base naval de Rota, na Espanha.

O presidente sírio, Bassar Al Assad, já tinha negado qualquer responsabilidade no bombardeio com armas químicas e reafirmou a condenação dessa ação terrorista.

"Lava-Jato tem um pacto com a imprensa"

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Lula deu entrevista hoje pela manhã, por telefone, ao jornalista Luiz Viana, da Rádio O Povo/CBN, do Ceará, transmitida ao vivo na página do ex-presidente no facebook. Mais uma vez, Lula exortou o juiz Sergio Moro a apresentar “provas” de que cometeu crimes, e se disse “ansioso” para depor no próximo dia 3 de maio em Curitiba.

“Se tem um cidadão brasileiro, dos 204 milhões, que quer a verdade, a mais pura verdade dos fatos, sou eu. Prova significa documento, coisa escrita, conta bancária. Eles já quebraram minha conta bancária, meu sigilo telefônico, sigilo da conversa da minha mulher com meus filhos, sinceramente não sei qual é o limite deles em invadir a minha vida. Estou ansioso pelo dia 3 porque é a oportunidade que eu tenho de responder.”

Temer perde base no Congresso Nacional

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

O recuo do governo de Michel Temer em alguns pontos da reforma da Previdência demonstra que o presidente da República já sofre os efeitos das manifestações populares e dos cálculos que deputados e senadores já fazem para as eleições de 2018. Os ataques do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), às reformas governistas e ao próprio Temer indicam que o ocupante do Palácio do Planalto corre grande risco de ser abandonado no meio do caminho, pelo menos na reforma que seria a grande “bandeira” de seu governo.

Bolsonaro agora também vende armas

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Após a celeuma gerada pelo show de ódio e preconceito de Jair Bolsonaro durante evento no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, muitos podem pensar que sabem tudo de ruim que há para ser dito sobre esse indivíduo. Todavia, fatos ocorridos nos últimos dias mostram que esse homem é um problema ainda maior do que parece.

Como todos sabem, Bolsonaro pretende armar a população brasileira até os dentes. Está atuando no Congresso para reduzir de 25 para 21 anos a idade mínima para o cidadão poder adquirir uma arma.

Lula condena agressão dos EUA na Síria

Ataque de um império em decadência

Por John Wight, no site Outras Palavras:

Descrever o ataque dos Estados Unidos à Síria como uma medida séria é ser incapaz de avaliação.

Sem nenhum respaldo do direito internacional ou na ONU, o governo Trump cometeu um ato de agressão contra mais um Estado soberano do Oriente Médio, o que confirma que os neoconservadores retomaram seu domínio sobre a política externa de Washington. Este ato de agressão acaba com qualquer perspectiva de desanuviamento entre EUA e Rússia no futuro próximo. Ao contrário: aumenta consideravelmente as tensões entre os dois países, não apenas no Oriente Médio como também no Leste Europeu, onde há algum tempo tropas da OTAN vem realizando exercícios militares a uma distância de ataque do território russo.

O povão se aburguesou?

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Espectador interessado no sucesso do Partido dos Trabalhadores para superar a mais grave crise de sua existência, confesso minha decepção diante da pesquisa "Percepções e valores políticos nas periferias de São Paulo", publicada pela Fundação Perseu Abramo. Com todo respeito que o trabalho da Fundação merece, sem a menor intenção de diminuir o esforço dos responsáveis pela pesquisa, minha opinião é que o documento não ajuda a compreender as derrotas recentes sofridas pelo partido nem abre caminho a uma reorientação segura para o futuro.

Demissões e a privatização dos Correios

Por Pedro Rafael Vilela, no jornal Brasil de Fato:

Fundada em 1663, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), uma das mais antigas do país, vive no governo do presidente golpista, Michel Temer, a pior fase de sua história. A direção da estatal alega um déficit acumulado de mais R$ 4 bilhões nos últimos dois anos para impor uma agenda de reestruturação, que passa pela demissão de milhares de funcionários e o fechamento de mais de 250 unidades próprias em todo o país.

Gilmar Mendes e a escalada de censura

Temer chama Boni. E o Bonner?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Poder360 noticia que Michel Temer chamou para ser consultor do governo o ex-global José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni.

Sem trocadilho, o repórter Marcelo Barbiéri diz que Boni trabalhará “pró-bono”, sem salário, “movido pelo espírito do ‘bom brasileiro’, interessado em ajudar o Planalto e a imagem do presidente”.

Esqueça-se o fato, constrangedor, de Boni ser agora um concessionário do Governo, desde que ganhou uma emissora do Governo Fernando Henrique, em 2001, na região do Vale do Paraíba.

Greve geral: Argentina mostra o caminho

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Buenos Aires, Córdoba, Rosário e todas as grandes cidades argentinas vivem nesta quinta-feira, 6 de abril, um clima de feriado. A greve geral no país platino é um sucesso. O "paro general", em língua espanhola, se alastrou até mesmo por municípios remotos de todas as províncias.

Não funcionam trens, metrôs, ônibus, escolas e universidades, bancos e os voos comerciais. É grande também a adesão entre servidores públicos de todas as esferas de poder. Acuado, o presidente Maurício Macri apelou para a repressão.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Bancos públicos estão sob ataque

Por Joana Rozowykwiat, no site Vermelho:

Redução do corpo de funcionários, fechamento de agências, aumento das taxas de juros, descapitalização do BNDES e pressão para privatização de bancos estaduais. Essas e outras medidas sinalizam que os bancos públicos estão sob ataque na gestão Michel Temer. Para subsidiar o debate sobre esse processo de desmonte, o Sindicato dos Bancários de São Paulo realiza, no próximo dia 10, o seminário “Em Defesa dos Bancos Públicos”, no qual será lançada cartilha sobre o tema.

A ideia é esclarecer a sociedade sobre o assunto, apontando tanto as mentiras amplamente difundidas quanto as verdades omitidas nas discussões sobre as instituições financeiras públicas. O seminário acontece das 9h às 18h, no Braston Hotel, centro de São Paulo. Confira a programação abaixo.