Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:
O silêncio frágil e assustado do presidente Michel Temer, chefe das Forças Armadas por imposição constitucional, somado às declarações temperadas, apaziguadoras, do general Villas Boas, comandante do Exército, nasceu neste momento de um sinal intrigante do discurso calculado e provocador pronunciado pelo general Antonio Mourão, na loja maçônica Grande Oriente, em Brasília.
O episódio soou como ameaça. Ele não mediu palavras, talvez poupado algumas. Foi além, muito além, do rigoroso Regulamento Interno que interdita a possibilidade de declarações políticas aos oficiais da ativa, como esta, por exemplo: “Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou teremos que impor isso”.
O silêncio frágil e assustado do presidente Michel Temer, chefe das Forças Armadas por imposição constitucional, somado às declarações temperadas, apaziguadoras, do general Villas Boas, comandante do Exército, nasceu neste momento de um sinal intrigante do discurso calculado e provocador pronunciado pelo general Antonio Mourão, na loja maçônica Grande Oriente, em Brasília.
O episódio soou como ameaça. Ele não mediu palavras, talvez poupado algumas. Foi além, muito além, do rigoroso Regulamento Interno que interdita a possibilidade de declarações políticas aos oficiais da ativa, como esta, por exemplo: “Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou teremos que impor isso”.