quinta-feira, 17 de maio de 2018

Contag debate a política de comunicação

Do site da Contag:

Dirigentes sindicais, profissionais de comunicação das Federações, educadores populares: a diversidade do público é uma das riquezas do Curso Nacional de Educação Popular em Tecnologias da Informação e Comunicação, que acontece em Brasília nesta semana – de 15 a 17 de maio. São mais de 70 pessoas que tem como um dos principais objetivos analisar e debater a importância da comunicação para o fortalecimento da luta sindical e, dessa maneira, contribuir para a atualização da Política Nacional de Comunicação do Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares. Outra pauta importante deste curso é a construção de uma rede de comunicadores populares, a exemplo da rede de educadores(as) populares da Escola Nacional de Formação da Contag (Enfoc).

Carta aberta ao jornalista Pedro Bial

Por Manuela D’Ávila

Oi Bial, tudo bem?

Em 1 de janeiro de 2005 tomei posse como vereadora de Porto Alegre.

Terminei o meu discurso de posse da mesma forma que já havia terminado outros tantos, afirmando que “tarda, tarda, tarda mas não falha. Aqui está presente a juventude do Araguaia”.
Essa palavra de ordem me acompanha desde 1999, ano em que me filiei à União da Juventude Socialista e, mais tarde, ao Partido Comunista do Brasil.

Quem paga a diária de Moro no Hotel Pierre

Juiz suspende direitos de Lula

Por Leonardo Fernandes, no jornal Brasil de Fato:

O juiz Haroldo Nader, da 6ª Vara da Justiça Federal de Campinas (SP), concedeu uma liminar provisória que suspendeu serviços garantidos em lei ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como seguranças, carro e cartão corporativo.

Segundo a Lei nº 7.474, de 1986, “o Presidente da República, terminado seu mandato, tem direito a utilizar os serviços de quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais com motoristas, custeadas as despesas com dotações próprias da Presidência da República”.

Macri ilustra o colapso neoliberal

Moro e Doria festejam em Nova York

Jornal Nacional ataca movimentos de moradia

Por Laura Capriglione, no site Jornalistas Livres:

O Jornal Nacional de segunda-feira (14/5), dedicou um minuto e onze segundos à morte de 58 palestinos num protesto contra o reconhecimento americano de Jerusalém como capital de Israel. A entrevista ao vivo com o técnico da seleção brasileira Tite durou onze minutos e oito segundos. A desproporção já permitiria inferir a escala de valores ($$$) da Globo. Mas tem mais. Logo depois da abertura do telejornal, como se grande furo fosse, a apresentadora Renata Vasconcellos disse: “O Jornal Nacional teve acesso a conversas gravadas em que a coordenadora de um prédio invadido no centro de São Paulo cobrou dinheiro dos moradores, e com ameaças.”

A resistência eleitoral a Bolsonaro

Por Laura Castanho, na revista CartaCapital:

Mesmo que esteja em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto - atrás somente de Lula (PT), atualmente preso em Curitiba -, o caminho do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) para tentar chegar ao Planalto não promete ser fácil.

A avaliação vem de cientistas políticos consultados por CartaCapital. As pesquisas mais recentes apontam para uma estagnação nas intenções de voto ao militar de reserva, que estavam em 17% no último Datafolha, realizado na metade de abril. O professor de ciência política Fernando Guarnieri, da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) vê como gargalo a dificuldade de Bolsonaro chegar em dois tipos de eleitor: as pessoas de baixa renda e as mulheres.

Papa critica o golpismo da mídia


Em missa nesta quinta-feira (17), no Vaticano, o papa Francisco, durante a homilia, criticou a utilização do método da intriga para dividir o povo, na vida civil e na política. "Criam-se condições obscuras" para condenar a pessoa, explicou, e depois a unidade se desfaz. Um método com o qual perseguiram Jesus, Paulo, Estevão e todos os mártires, e muito usado ainda hoje.

Sem citar o Brasil, ou outros países com passado recente de mudanças de governo por meio de mecanismos de exceção, Francisco afirmou que primeiro "a mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas. Depois chega a Justiça, as condena e, no final, se faz um golpe de Estado".

Entrevista com a diretora do filme O processo

Governo Curupira: diz que vai, mas volta

Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:

Na confusão armada pela ambiguidade do slogan produzido pelos inalcançáveis marqueteiros de Temer - “Brasil de volta, 20 anos em 2” -, passou despercebido de todos que a mensagem talvez fosse um presságio ou até uma vacina para o que viria em seguida.

Menos de 24 horas depois do modorrento discurso de Temer para tentar convencer a audiência de que colocou o Brasil nos trilhos (sic), o Banco Central do Brasil, sob o comando de seus aliados no mercado financeiro, divulgou que o indicador antecedente do PIB (IBC-Br) do primeiro trimestre do presente ano registrou uma queda de 0,13% em relação ao último trimestre de 2017 - baita passo para trás!

A alta do dólar e a chantagem das elites

Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:

Estão cobertos de razão todos os economistas e demais especialistas que nos alertam para os riscos de se tirarem conclusões apressadas a respeito de movimentos de curto prazo em mercado altamente especulativos, em especial as movimentações verificadas nas operações com moeda estrangeira aqui no Brasil. Muitas vezes, ficamos contaminados pela força das variações assustadoras ocorridas no dia ou na semana e perdemos de vista as tendências mais duradouras.

Pedro Bial, Globo e a Guerrilha do Araguaia

Por Renata Mielli, no site Vermelho:

Nesta terça-feira (15), o jornalista Pedro Bial resolveu falar da Guerrilha do Araguaia. O tema volta à agenda depois que documentos da CIA sobre o assunto vieram a público mostrando que os generais sabiam de tudo. Sabiam do massacre e dos assassinatos.

Bial acusou o Exército e o PCdoB de terem fingido que a Guerrilha nunca aconteceu. Mas, quem nunca fez um jornalismo sério e investigativo sobre o massacre promovido pelo Exército contra os militantes do PCdoB e os moradores da região que lutavam contra a ditadura militar foi a Rede Globo de Televisão.


Alckmin a 3%? Direita no mato só de poodle

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há dois anos, um bando de desclassificados produzia a cena dantesca do “circo do impeachment”, com direito a enrolarem-se em bandeiras do Brasil, mandarem alô para mamães e netinhos e soltarem confete no plenário da Câmara.

A imprensa e seus comentaristas previam uma primavera, com um “presidente” que reverteria a crise econômica, atrairia o dinheiro estrangeiro e, sobretudo, estender-lhes-ia (que seja a homenagem fúnebre) o tapete para a chegada “democrática” ao poder.

Golpista, mídia abusa das mentiras

Foto: Felipe Bianchi
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Para evitar que as gerações futuras dependam apenas dos grandes meios de comunicação como fonte de informação sobre o que aconteceu no Brasil em 2016, é preciso disputar a narrativa em todas as frentes possíveis. A avaliação foi feita por Maria Inês Nassif, no lançamento do livro Enciclopédia do Golpe Volume 2 – O Papel da Mídia, ocorrido nesta terça-feira (15), em São Paulo.

“É importante consolidar a ideia de que a mídia teve um papel fundamental no golpe. Afinal, ela será fonte de pesquisa sobre o período”, opina a jornalista. Uma das coordenadoras da publicação, Maria Inês Nassif contou com a companhia de Paulo Henrique Amorim, Renata Mielli e Laurindo Leal Filho.

Correios: símbolo de nossa soberania

Por Manoel Dias

Falar dos Correios no Brasil é também falar do desenvolvimento do nosso país, desde o seu descobrimento até os dias atuais.

A carta de Pero Vaz de Caminha relatando ao rei de Portugal a descoberta de novas terras, em 1500, juntamente com outros documentos e amostras coletadas daqui do nosso país podem ser consideradas como os primeiros registros postais no Brasil. Os Correios tiveram sua origem no Brasil em 25 de janeiro de 1663, com a criação do Correio-Mor.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Disputa eleitoral: Algo se move

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

A pesquisa CNT/MDA foi realizada sob um quadro eleitoral mais depurado, com a variável Joaquim Barbosa já descartada e mais de um mês após a prisão do ex-presidente Lula. Ainda assim, e com metade dos eleitores considerando que ele não será candidato, Lula é o único que bate Jair Bolsonaro em todos os cenários e o derrotaria em todas as hipóteses de segundo turno. Sem Lula, Bolsonaro ganharia de todos os competidores no segundo turno, exceto de Marina Silva (empate exato de 27,2%) e de Ciro Gomes, que com boa vontade pode ser colocado em empate técnico com ele (28,2% a 24,2%). Partidos indefinidos, como o PSB, podem acelerar a composição com um destes candidatos agora mais nitidamente colocados como os que têm mais chances de derrotar o candidato ultradireitista.

O povo não abre mão de Lula

Vigília Lula Livre, Curitiba, 16/5/18. Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Realizada quando Lula completa um mês e cinco dias de prisão, a pesquisa CNT/MDA serve como primeiro balanço da mais cruel emboscada praticada pela elite brasileira contra uma liderança popular em mais de 60 anos.

Não é mais possível negar que apenas a República do Galeão armada contra Getúlio Vargas em 1954 a partir de um incidente jamais esclarecido - o atentado contra Carlos Lacerda na rua Toneleiros - pode ser comparada à Lava Jato e seus desdobramentos.

Com o dobro das intenções de voto sobre o segundo colocado, a pesquisa mostra que Lula tinha razão na opção política fundamental - preservar a relação com o povo acima de tudo e cultivar uma energia que também lhe serve de combustível permanente em quase cinco décadas de vida pública.

O Brasil em depressão

Por João Sicsú, no site Carta Maior:

Em 2008-2009, as maiores economias do Ocidente enfrentaram recessões acentuadas. Elas decorreram da crise americana que ficou conhecida como a crise do subprime. Inicialmente, houve fortes reações de governos para impedir quedas mais profundas das suas economias. Posteriormente, não foram aplicadas políticas eficazes de recuperação.

Os Estados Unidos, a Zona do Euro e o Japão ficaram mergulhados na escuridão de algo muito semelhante ao ocorrido nos anos 1930, durante a Grande Depressão. Na Europa, a crise foi realimentada, no início desta década, pela desconfiança de calote devido às elevadas dívidas de governos.

As contradições de Aloysio Nunes

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Após seis ex-chefes de Estado e de governo europeus publicarem um manifesto em apoio ao ex-presidente Lula e defenderem sua participação como candidato na eleição de 2018, o ministro das Relações Exteriores de Temer, Aloysio Nunes, subiu nas tamancas e contra-atacou com uma nota que contradiz seu comportamento em relação à Venezuela. Aloysio critica as “personalidades” por “dar lições sobre o funcionamento do sistema judiciário brasileiro”.