quinta-feira, 28 de junho de 2018
Os jornalistas sob tutela no Brasil
Por Paulo Zocchi, no site do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo:
Uma matéria informativa publicada em 13 de outubro de 2017, na “Folha de S.Paulo”, sobre o filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, levou o humorista Danilo Gentili, protagonista, produtor e roteirista da história, a desencadear um inferno em rede social contra o seu autor, o jornalista Diego Bargas, demitido do jornal no mesmo dia, ainda antes do final do expediente. O episódio teve ampla repercussão no ambiente da imprensa. Além de se somar como mais um exemplo de agressão e desrespeito à atividade jornalística em rede social, chamou a atenção para um problema chave do exercício do jornalismo no Brasil de hoje: a limitação à liberdade de expressão, e até à cidadania, para o grosso dos assalariados que exercem a profissão.
Saída de capital estrangeiro só deve piorar
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Juliana Machado e Victor Aguiar, no Valor, publicam o preocupante balanço das entradas e saídas de capital estrangeiro na Bolsa de Valores, que acumula um déficit de pouco mais de R$ 15 bilhões desde maio.
“Os ingressos recordes de recursos registrados no começo do ano agora se converteram na maior retirada líquida em um primeiro semestre na história da bolsa. A última vez que uma fuga dessa magnitude aconteceu foi na crise financeira de 2008, quando o saldo negativo anual foi de R$ 24,6 bilhões. No primeiro semestre daquele ano, a retirada foi de R$ 6,66 bilhões.”
Juliana Machado e Victor Aguiar, no Valor, publicam o preocupante balanço das entradas e saídas de capital estrangeiro na Bolsa de Valores, que acumula um déficit de pouco mais de R$ 15 bilhões desde maio.
“Os ingressos recordes de recursos registrados no começo do ano agora se converteram na maior retirada líquida em um primeiro semestre na história da bolsa. A última vez que uma fuga dessa magnitude aconteceu foi na crise financeira de 2008, quando o saldo negativo anual foi de R$ 24,6 bilhões. No primeiro semestre daquele ano, a retirada foi de R$ 6,66 bilhões.”
A causa palestina em poesias
Enviado por Yasser Jamil Fayad
"Amálgama de luta e beleza: somos todos palestinos" é o novo livro de Yasser Jamil Fayad, médico, poeta e intelectual ligado a Causa Palestina no Brasil e militante do Movimento pela Libertação da Palestina - Ghassan Kanafani.
A obra é composta por poesias da tradição literária palestina conhecida como "poesia de combate", nela a associação da luta de libertação do povo palestino e a beleza ganham relevância. O autor deixa transparecer que para além dos terríveis efeitos do cerceamento da vida palestina pela colonização sionista e das duras exigências da resistência popular a esse crime existe também beleza e, mesmo, alegria na vida cotidiana desse povo milenar.
"Amálgama de luta e beleza: somos todos palestinos" é o novo livro de Yasser Jamil Fayad, médico, poeta e intelectual ligado a Causa Palestina no Brasil e militante do Movimento pela Libertação da Palestina - Ghassan Kanafani.
A obra é composta por poesias da tradição literária palestina conhecida como "poesia de combate", nela a associação da luta de libertação do povo palestino e a beleza ganham relevância. O autor deixa transparecer que para além dos terríveis efeitos do cerceamento da vida palestina pela colonização sionista e das duras exigências da resistência popular a esse crime existe também beleza e, mesmo, alegria na vida cotidiana desse povo milenar.
Preso há 80 dias, Lula lidera pesquisas
Do blog Nocaute:
Segundo a pesquisa Ibope/CNI, divulgada nesta quinta-feira (28), o petista está com 33% dos votos – mais do que os outros cinco nomes seguintes somados: Jair Bolsonaro (PSL), com 15%, Marina Silva (Rede), 7%, Ciro Gomes (PDT), 4%, Geraldo Alckmin (PSDB), 4%, e Álvaro Dias (Podemos), 2%.
Preso há 80 dias, o ex-presidente Lula continua liderando com folga as pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais de 2018.
Segundo a pesquisa Ibope, divulgada nesta quinta-feira (28), o petista está com 33% dos votos – mais do que os outros cinco nomes seguintes somados: Jair Bolsonaro (PSL), com 15%, Marina Silva (Rede), 7%, Ciro Gomes (PDT), 4%, Geraldo Alckmin (PSDB), 4%, e Álvaro Dias (Podemos), 2%.
Preso há 80 dias, o ex-presidente Lula continua liderando com folga as pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais de 2018.
Segundo a pesquisa Ibope, divulgada nesta quinta-feira (28), o petista está com 33% dos votos – mais do que os outros cinco nomes seguintes somados: Jair Bolsonaro (PSL), com 15%, Marina Silva (Rede), 7%, Ciro Gomes (PDT), 4%, Geraldo Alckmin (PSDB), 4%, e Álvaro Dias (Podemos), 2%.
Fake news, democracia e redes sociais
Por Margarida Salomão, no site Mídia Ninja:
Quarta-feira passada (21 de junho), os internautas brasileiros foram surpreendidos com a notícia de que a Rede Globo de Televisão havia solicitado ao Twitter a retirada de imagens, gifs e memes produzidos a partir de prints de conteúdos de sua programação. Pedido que causou estranheza. Ainda que indiretamente, a reprodução desse tipo de material vem servindo como uma ferramenta de propaganda para a emissora.
Quarta-feira passada (21 de junho), os internautas brasileiros foram surpreendidos com a notícia de que a Rede Globo de Televisão havia solicitado ao Twitter a retirada de imagens, gifs e memes produzidos a partir de prints de conteúdos de sua programação. Pedido que causou estranheza. Ainda que indiretamente, a reprodução desse tipo de material vem servindo como uma ferramenta de propaganda para a emissora.
Ataque à soberania: golpe revela a que veio
Por Ricardo Gebrim, no jornal Brasil de Fato:
Em cada golpe de Estado, suas primeiras medidas traem suas reais intenções. No golpe militar de 1964, por exemplo, através do Ato Institucional nº 1, os militares suspenderam a Constituição e relacionaram as medidas repressivas, inclusive os nomes dos primeiros punidos. Eles deixaram claro a que vieram.
Já em 2016, o primeiro ato de Temer foi apropriar-se dos recursos do Fundo Soberano, inviabilizando sua existência.
E isso não é casual. Uma das medidas que simbolizaram o governo Lula foi a criação, em 2008, do Fundo Soberano do Brasil, logo após a descoberta do pré-sal. O potencial das reservas de petróleo encontradas na camada de pré-sal do mar brasileiro traz sempre uma perspectiva impactante. Não há como deixar de relacioná-lo com qualquer projeto de futuro para a nação.
Já em 2016, o primeiro ato de Temer foi apropriar-se dos recursos do Fundo Soberano, inviabilizando sua existência.
E isso não é casual. Uma das medidas que simbolizaram o governo Lula foi a criação, em 2008, do Fundo Soberano do Brasil, logo após a descoberta do pré-sal. O potencial das reservas de petróleo encontradas na camada de pré-sal do mar brasileiro traz sempre uma perspectiva impactante. Não há como deixar de relacioná-lo com qualquer projeto de futuro para a nação.
Mulheres pedem retratação da TV Cultura
Da Rede Brasil Atual:
A pré-candidata à presidência pelo PCdoB, Manuela D'Ávila, esteve na noite de ontem (25) no programa Roda Viva, da TV Cultura, emissora pública do estado de São Paulo. Chamou a atenção o comportamento dos entrevistadores, a todo momento expondo bordões conservadores e anti-comunistas. Deixaram claro que não estavam interessados em ouvir Manuela. Justamente por isso, a interromperam mais de 60 vezes.
Guerra comercial ameaça indústria brasileira
Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:
Estados Unidos, China e União Europeia travam uma guerra comercial de alta belicosidade como há muito não se via. Entre bravatas e barreiras tarifárias, os três grandes polos da economia mundial fazem agitar os mercados, espalhando tensão e volatilidade para a periferia do planeta. Aqui e ali já são apontados os primeiros efeitos deletérios sobre o comércio mundial (leia aqui) que muito provavelmente perderá potência nas próximas curvas.
Estados Unidos, China e União Europeia travam uma guerra comercial de alta belicosidade como há muito não se via. Entre bravatas e barreiras tarifárias, os três grandes polos da economia mundial fazem agitar os mercados, espalhando tensão e volatilidade para a periferia do planeta. Aqui e ali já são apontados os primeiros efeitos deletérios sobre o comércio mundial (leia aqui) que muito provavelmente perderá potência nas próximas curvas.
É preciso derrotar a cultura do machismo
Editorial do site Vermelho:
Quem assistiu, na noite desta segunda-feira (25), ao Roda Viva (TV Cultura) que sabatinou a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila, pôde ver um lamentável exemplo de mau jornalismo, com manifestações explícitas de um anticomunismo rasteiro e antiquado, e de uma renitente cultura machista reveladora de enorme atraso civilizatório, que deu para a entrevistada a chance de contestá-lo de forma brilhante, educada e fulminante.
Quem assistiu, na noite desta segunda-feira (25), ao Roda Viva (TV Cultura) que sabatinou a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila, pôde ver um lamentável exemplo de mau jornalismo, com manifestações explícitas de um anticomunismo rasteiro e antiquado, e de uma renitente cultura machista reveladora de enorme atraso civilizatório, que deu para a entrevistada a chance de contestá-lo de forma brilhante, educada e fulminante.
Para Moro, Beto Richa vem ao caso?
Por René Ruschel, na revista CartaCapital:
Após quatro meses de silêncio, Sergio Moro contrariou a impressão geral de ser o único magistrado habilitado no Brasil a julgar casos de corrupção e abriu mão de um processo ligado à Lava Jato. Alegou excesso de trabalho, embora, ao contrário da maioria dos inquéritos que o assoberbam, o crime tenha sido cometido em seu estado de origem, o Paraná (não seria ele o juiz natural?).
A investigação atinge em cheio o ex-governador Beto Richa, do PSDB, cujos filiados costumam aparecer sorridentes em fotos ao lado de Moro.
A investigação atinge em cheio o ex-governador Beto Richa, do PSDB, cujos filiados costumam aparecer sorridentes em fotos ao lado de Moro.
O cachorrinho apanhou do sub dos EUA
Há poucos anos, o Brasil era visto como um país exemplar no combate à miséria e à fome.
Éramos admirados por nossa política externa altiva e ativa, que projetava nossos interesses por todo o mundo.
Realizamos parcerias estratégicas com países emergentes, fortalecemos a integração regional e nos reaproximamos de regiões do globo das quais estávamos afastados, como África e Oriente Médio.
De quebra, fizemos vultosos superávits comerciais, que construíram as reservas que permitiram a superação da vulnerabilidade externa da nossa economia e nos tornaram credores internacionais, inclusive do FMI.
As reservas que impedem o Golpe de falir o Brasil.
quarta-feira, 27 de junho de 2018
Roda Viva: Isso é jornalismo?
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Confesso que não consegui ver o programa até o fim, tamanha a minha revolta com o que estava assistindo.
Na noite de segunda-feira, o novo Roda Viva, que tinha começado tão bem, desceu ao grau mais baixo do jornalismo de sarjeta, ao literalmente massacrar uma entrevistada.
A vítima foi a valente Manuela D´Ávila, jovem política gaúcha, que teve a ousadia de se candidatar a presidente da República pelo Partido Comunista do Brasil.
Tratada como se fosse uma criminosa de guerra no tribunal de Nüremberg, Manuela foi interrogada por uma bancada de fuzilamento, acusada de todos os crimes praticados por regimes comunistas ao longo da história.
Na noite de segunda-feira, o novo Roda Viva, que tinha começado tão bem, desceu ao grau mais baixo do jornalismo de sarjeta, ao literalmente massacrar uma entrevistada.
A vítima foi a valente Manuela D´Ávila, jovem política gaúcha, que teve a ousadia de se candidatar a presidente da República pelo Partido Comunista do Brasil.
Tratada como se fosse uma criminosa de guerra no tribunal de Nüremberg, Manuela foi interrogada por uma bancada de fuzilamento, acusada de todos os crimes praticados por regimes comunistas ao longo da história.
A manobra dupla de Fachin
Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Nem o mais empedernido antilulista deixará de admitir que o ministro do STF Luiz Fachin executou ontem uma bem-sucedida manobra política com o uso de discutível munição jurídica.
Deslocou para o plenário o pedido de liberdade do ex-presidente Lula para evitar que a Segunda Turma o acolhesse, seguindo o mesmo entendimento aplicado ao caso idêntico do ex-ministro José Dirceu.
Para empurrar o caso ao plenário, onde a correlação de forças não é favorável à corrente garantista como na turma, Fachin valeu-se de um pedido de suspensão de inelegibilidade que a defesa de Lula apresentou.
Nem o mais empedernido antilulista deixará de admitir que o ministro do STF Luiz Fachin executou ontem uma bem-sucedida manobra política com o uso de discutível munição jurídica.
Deslocou para o plenário o pedido de liberdade do ex-presidente Lula para evitar que a Segunda Turma o acolhesse, seguindo o mesmo entendimento aplicado ao caso idêntico do ex-ministro José Dirceu.
Para empurrar o caso ao plenário, onde a correlação de forças não é favorável à corrente garantista como na turma, Fachin valeu-se de um pedido de suspensão de inelegibilidade que a defesa de Lula apresentou.
Direita brasileira vive de mistificações
Frederico d’Avila. Foto: Reprodução/YouTube |
O bolsomínion na tevê volta a repetir que “o fascismo é de esquerda”. Surfa no analfabetismo político generalizado e segue a velha recomendação de Goebbels – seu correligionário, pois não? – de repetir uma mentira até torná-la “verdade”.
Desde que a metáfora esquerda-direita surgiu, no contexto da Revolução Francesa, ela se relaciona ao eixo progresso social versus conservadorismo e atraso. Da esquerda para a direita, caminhava-se da defesa dos sans-culottes, da laicidade e da república para a defesa da nobreza, da Igreja e da monarquia.
Os canis do Texas e a crueldade da elite
Por Jorge Elbaum, no site Carta Maior:
A desordem mundial planteada pela globalização neoliberal protecionista mostrou na última semana dois de seus sintomas de crueldade, pondo em evidência a maior crise humanitária desde a II Guerra Mundial. Segundo Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), existem na atualidade 65 milhões de deslocados pelas guerras, invasões militares, pela fome, pela desertificação e pelos conflitos étnico-religiosos, registro que parece não incomodar as grandes potências, ainda que se disponham a realizar conferências internacionais para abordar essas tragédias, mas sem mostrar resultados aceitáveis, e muito menos ações para solucionar os problemas.
A desordem mundial planteada pela globalização neoliberal protecionista mostrou na última semana dois de seus sintomas de crueldade, pondo em evidência a maior crise humanitária desde a II Guerra Mundial. Segundo Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), existem na atualidade 65 milhões de deslocados pelas guerras, invasões militares, pela fome, pela desertificação e pelos conflitos étnico-religiosos, registro que parece não incomodar as grandes potências, ainda que se disponham a realizar conferências internacionais para abordar essas tragédias, mas sem mostrar resultados aceitáveis, e muito menos ações para solucionar os problemas.
Austeridade mata políticas de cultura
Por Paula Quental, no site Brasil Debate:
Desde que se iniciou a série de encontros da Fundação Friedrich Ebert Stiftung (FES) e Brasil Debate para discutir os efeitos das políticas de ajuste fiscal no país, um dos quadros mais dramáticos revelados foi o da cultura. “Morte lenta”, “respiração por aparelhos” e “inviabilização” foram algumas expressões usadas para definir o setor, suas instituições e políticas depois dos cortes orçamentários de 2015 (a “navalha”), acentuados a partir de 2017 (a “guilhotina”). Responsável pelo diagnóstico, o ex-secretário-executivo do Ministério da Cultura (MinC) João Brant afirmou que o impacto das medidas de austeridade é de tal ordem que “há o risco de o MinC se tornar inviável,como instituição”.
Desde que se iniciou a série de encontros da Fundação Friedrich Ebert Stiftung (FES) e Brasil Debate para discutir os efeitos das políticas de ajuste fiscal no país, um dos quadros mais dramáticos revelados foi o da cultura. “Morte lenta”, “respiração por aparelhos” e “inviabilização” foram algumas expressões usadas para definir o setor, suas instituições e políticas depois dos cortes orçamentários de 2015 (a “navalha”), acentuados a partir de 2017 (a “guilhotina”). Responsável pelo diagnóstico, o ex-secretário-executivo do Ministério da Cultura (MinC) João Brant afirmou que o impacto das medidas de austeridade é de tal ordem que “há o risco de o MinC se tornar inviável,como instituição”.
Argentina, Brasil e os machistas na Rússia
Do blog Socialista Morena:
Enquanto aqui formadores de opinião como Boris Casoy saíram em defesa dos assediadores brasileiros, um argentino de 47 anos (!!!) que fez uma “brincadeira” machista similar com uma jovem russa foi proibido pelo Ministério da Segurança de seu próprio país de continuar assistindo aos jogos da Copa. Néstor Fernando Penovi, dono de uma concessionária de automóveis, perdeu seu “registro de fã” (Fan ID) após sua identidade ter sido comprovada e acabou retornando à Argentina, onde chegou na sexta-feira, envergonhado e se dizendo arrependido.
Como utilizar as redes sociais nas eleições
Por Antônio Augusto de Queiroz, no site do Diap:
As redes sociais terão influência fundamental neste pleito, tanto em razão da escassez de recursos, quanto em função da redução do tempo de campanha. No 1º caso para executar meios de arrecadação de recursos de campanha, como a vaquinha virtual, doação eletrônica ou financiamento coletivo (crowdfunding). No 2º para projetar ou multiplicar a presença e visibilidade do candidato.
Hoje no Brasil, mais metade da população acessa as redes sociais. São usuários ativos no Facebook, WhatsApp, Instagram e outros aplicativos de comunicação segmentada. O ingresso dos chamados políticos e candidatos nesses meios tornou-se recorrente e, por ser área relativamente nova, a maioria deles tropeça em erros comuns
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