Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
A derrota no futebol sempre dói mas, para os mexicanos, a volta da seleção para casa, depois de perder ontem para o Brasil, deve ter sido uma dor mitigada pelo resultado eleitoral de domingo, quando elegeram presidente, por larga margem de votos, o candidato progressista Andrés Manoel López Obrador, o AMLO.
Mais que uma alternância no poder, que raramente escapou ao PRI desde 1929, a vitória de Obrador será um teste para a democracia mexicana e para os limites do mercado, desafiado a assimilar um governante contrário às receitas neoliberais, começando por sua proclamação da vitória: “para o bem de todos, primeiro os pobres”.
A derrota no futebol sempre dói mas, para os mexicanos, a volta da seleção para casa, depois de perder ontem para o Brasil, deve ter sido uma dor mitigada pelo resultado eleitoral de domingo, quando elegeram presidente, por larga margem de votos, o candidato progressista Andrés Manoel López Obrador, o AMLO.
Mais que uma alternância no poder, que raramente escapou ao PRI desde 1929, a vitória de Obrador será um teste para a democracia mexicana e para os limites do mercado, desafiado a assimilar um governante contrário às receitas neoliberais, começando por sua proclamação da vitória: “para o bem de todos, primeiro os pobres”.