Por Bepe Damasco, em seu blog:
Na tarde do dia em que Temer foi preso, deparei-me na TV com a entrevista coletiva dos rapazes e moças do Ministério Público, responsáveis pela acusação que levou à cadeia o ex-presidente golpista.
Por já conhecer a chatice dessas entrevistas, em geral laudatórias do papel dos meganhas da Lava Jato, não pretendia perder mais do que três minutinhos com ela. Acabei me detendo diante da TV praticamente ao longo de toda a sabatina dos repórteres aos procuradores e procuradoras.
Explicações cabais sobre os motivos da prisão de Temer e seus comparsas repletas de indícios robustos de prova? Não. Justificativas para a necessidade da operação espetaculosa? Também não. Exposição convincente sobre o enquadramento daquela prisão preventiva entre os casos previstos em lei? Tampouco. Quanto mais os jovens regiamente remunerados pelo erário falavam, mais fortalecia a minha convicção de que as prisões foram feitas ao arrepio da lei.
Na tarde do dia em que Temer foi preso, deparei-me na TV com a entrevista coletiva dos rapazes e moças do Ministério Público, responsáveis pela acusação que levou à cadeia o ex-presidente golpista.
Por já conhecer a chatice dessas entrevistas, em geral laudatórias do papel dos meganhas da Lava Jato, não pretendia perder mais do que três minutinhos com ela. Acabei me detendo diante da TV praticamente ao longo de toda a sabatina dos repórteres aos procuradores e procuradoras.
Explicações cabais sobre os motivos da prisão de Temer e seus comparsas repletas de indícios robustos de prova? Não. Justificativas para a necessidade da operação espetaculosa? Também não. Exposição convincente sobre o enquadramento daquela prisão preventiva entre os casos previstos em lei? Tampouco. Quanto mais os jovens regiamente remunerados pelo erário falavam, mais fortalecia a minha convicção de que as prisões foram feitas ao arrepio da lei.