Não é apenas no Brasil que a combinação de políticas neoliberais de austeridade com a lawfare contra forças progressistas vem provocando substanciais danos econômicos, sociais e políticos.
No Equador, país que tem boas reservas de petróleo, o presidente Lenín Moreno, que se beneficiou politicamente da absurda perseguição jurídica e política a Rafael Correa, grande liderança progressista, agora resolveu perseguir o povo equatoriano.
Decretou estado de emergência e proibiu reuniões e manifestações em todo o país, bem como o livre trânsito de pessoas, como resposta às revoltas populares que se seguiram ao anúncio das novas medidas econômicas receitadas pelo FMI, entre as quais se destaca a eliminação dos subsídios à gasolina e ao diesel, que tiveram aumentos de 123%.