Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:
Faz tempo que vários economistas vêm falando que desigualdade social e concentração da renda não combinam com crescimento. Para não dizerem que estou sendo desonesta, o Brasil vivenciou um período em que altas taxas de crescimento econômico conviveram com o aumento das desigualdades sociais. Isso ocorreu no período chamado de “milagre econômico” da década de 1970, no qual um fator muito particular – a indústria de bens de consumo duráveis – permitiu expandir o consumo da classe média à revelia do arrocho salarial dos trabalhadores mais pobres.
Faz tempo que vários economistas vêm falando que desigualdade social e concentração da renda não combinam com crescimento. Para não dizerem que estou sendo desonesta, o Brasil vivenciou um período em que altas taxas de crescimento econômico conviveram com o aumento das desigualdades sociais. Isso ocorreu no período chamado de “milagre econômico” da década de 1970, no qual um fator muito particular – a indústria de bens de consumo duráveis – permitiu expandir o consumo da classe média à revelia do arrocho salarial dos trabalhadores mais pobres.