domingo, 1 de março de 2020

Brasil democrático marcha contra o golpismo

Editorial do site Vermelho:

Uma série de manifestações está programada para os próximos dias contra o avanço do autoritarismo no país. Já se revestiam de importância desde que anunciadas, no início do ano, mas agora, quando a extrema-direita, com apoio do presidente da República, convocou para 15 de maço um ato contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), em claro ataque ao regime democrático, adquirem relevância ainda maior.

sábado, 29 de fevereiro de 2020

O segredo do sucesso de Bernie Sanders

Liberdade de expressão: OEA cobra Bolsonaro

Guedes é o vírus que faz a Bolsa desabar

O Brasil à beira do abismo

O monstro Bolsonaro ataca outra vez!

Uma autópsia da 'livre' de Bolsonaro

A radiografia da IURD de Edir Macedo

Riscos da privatização do Serpro e DataPrev

Bolsonaro avaliza manifestação pró-golpe

Sociedade reage a Bolsonaro

Por que a mídia preserva Sérgio Moro?

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

As reações às provocações de Bolsonaro

Mídia abafa politização do Carnaval

Steve Bannon e a ofensiva da extrema direita

Por Celso Japiassu, no site Carta Maior:

A ofensiva da extrema direita, herdeira ideológica do nazi-fascismo, tenta ocupar espaços no solo da Europa, onde um dia a sua matriz construiu uma triste e trágica história.

Países como a Polônia e a Hungria estão virtualmente ocupados e vários outros abrigam partidos que, dentro da democracia, trabalham para desestabilizá-la e substituí-la por regimes populistas, radicais e reacionários. Um ardiloso agente dessa ação que pretende subverter por dentro os sistemas democráticos europeus chama-se Steve Bannon.

O americano Steve Bannon tem 66 anos, foi executivo de mídia no site direitista Breitbart News, onde veiculava material de cunho racista, antissemita, sexista e xenofóbico.

Ajudou a eleger Donald Trump, em cujo governo atuou como estrategista chefe até ser demitido em 2017.

Cheiro de golpe no ar

Por Frei Betto, em seu site:

O ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sugeriu, em 19 de fevereiro, que o povo deve ir às ruas “contra a chantagem do Congresso”. Bastou este aceno autoritário para os aliados do presidente convocarem manifestação para o domingo, 15 de março.
Ora, quando uma autoridade do Poder Executivo convoca uma manifestação contrária a outro Poder da República, no caso o Legislativo, isso é gravíssimo e sinaliza conspiração golpista ou, sem rodeios, o fechamento do Congresso. Tomara que o Poder Judiciário, representado pelo STF, proíba tal manifestação, pois caso contrário correrá o risco de assinar o fechamento de suas portas.

Mais tarde será tarde, estaremos na ditadura

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Até quando as instituições, especialmente Congresso e STF, pouparão Bolsonaro, permitindo que ele avance com a tática de testar os limites da democracia, para em alguma hora romper a cerca e instaurar a ditadura?

A quarta-feira de cinzas foi de protestos, alguns mais enérgicos, como o do ministro do STF Celso de Mello, outros mais brandos, como os de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, e Dias Toffoli, presidente do STF, sem falar no silêncio imperdoável do presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre.

Até quando as elites econômicas vão acreditar que será possível haver reformas neoliberais, ajuste fiscal e crescimento com Bolsonaro na Presidência?

Coronavírus agrava economia já sem rumo

Da Rede Brasil Atual:

Com o fim do carnaval, o mercado brasileiro entrou em “pânico” nesta quarta-feira (26), superando a queda dos principais mercados mundiais, abalados por conta das notícias sobre a disseminação da epidemia do coronavírus. Por aqui, a falta de rumo da política econômica do governo Bolsonaro deve ser agravada por conta da retração da economia mundial, em especial a da China, foco principal da infecção e principal parceira comercial do Brasil. Há ainda as tensões políticas estimuladas pelo próprio presidente, que ampliam as incertezas no cenário econômico.

As crises e os capitães

Por Fernando Brito, em seu blog:

Os jornais, pelo mundo afora, dizem que esta é a pior semana econômica desde a crise de 2008.

É, portanto, bom lembrar que os efeitos daquela não desapareceram de uma hora para outra e que os governos, por toda a parte, tinham instrumentos que, de alguma forma, ajudaram na sua estabilização, provendo liquidez pela baixa de juros, pelas emissões e até, como ocorreu com a General Motors, com aportes diretos nas empresas.

E isso já não é possível hoje, senão numa muito menor escala.

Bolsonaro imita Collor e pode ter mesmo fim

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Ao perceber que estava perdendo o apoio do mercado e da mídia, e sem sustentação política no Congresso Nacional, Fernando Collor jogou a última cartada para evitar o impeachment: convocou a população a ir às ruas num domingo, vestida de verde e amarelo, para defender o seu governo, em 1992.

"Não me deixem só!", implorou ele numa reunião com taxistas no Planalto. No domingo, a população foi às ruas, mas vestida de preto, para protestar contra os desmandos do primeiro presidente eleito após o golpe cívico-militar de 1964.

Foi a gota d´água. Pouco depois, seu governo foi derrubado nas ruas, no Congresso e no STF.

Agora, o capitão Bolsonaro também está perdendo o apoio do mercado e da mídia, dois pilares da sua eleição, e também entrou em confronto com o Congresso Nacional.