Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
Quando era ministro da Justiça e estava acuado pela divulgação, em 2019, de conversas secretas do tempo de juiz, Sérgio Moro foi chamado de “herói nacional” pelo general Augusto Heleno, chefe do GSI, o órgão de inteligência da Presidência.
Era uma alusão ao trabalho de Moro contra o PT e a “velha política”, esta simbolizada no “centrão”, sobre quem Heleno cantou no ato que lançou a Jair Bolsonaro a presidente em 2018: “Se gritar pega ‘centrão’, não fica um meu irmão”.
O “herói nacional” agora é traído pelos militares no divórcio litigioso com Bolsonaro, através de depoimentos aparentemente combinados que desmentem o ex-juiz sobre os fatos que levaram à troca do chefe da Polícia Federal (PF) e à demissão de Moro.
Era uma alusão ao trabalho de Moro contra o PT e a “velha política”, esta simbolizada no “centrão”, sobre quem Heleno cantou no ato que lançou a Jair Bolsonaro a presidente em 2018: “Se gritar pega ‘centrão’, não fica um meu irmão”.
O “herói nacional” agora é traído pelos militares no divórcio litigioso com Bolsonaro, através de depoimentos aparentemente combinados que desmentem o ex-juiz sobre os fatos que levaram à troca do chefe da Polícia Federal (PF) e à demissão de Moro.