domingo, 12 de julho de 2020
Os inocentes da República de Weimar
Por Vivaldo Barbosa
Diante dessas revelações sobre fortes ligações dos procuradores de Curitiba, Lava-Jato, e seus delegados, com o FBI e Departamento de Justiça americano, estreitadas nos governos Lula e Dilma, me veio à lembrança o comportamento inocente dos dirigentes da República de Weimar. Com o fim da Primeira Guerra Mundial, assumem o governo da Alemanha os social democratas, felizes por terem posto fim na monarquia alemã com a deposição do Keiser.
Diante dessas revelações sobre fortes ligações dos procuradores de Curitiba, Lava-Jato, e seus delegados, com o FBI e Departamento de Justiça americano, estreitadas nos governos Lula e Dilma, me veio à lembrança o comportamento inocente dos dirigentes da República de Weimar. Com o fim da Primeira Guerra Mundial, assumem o governo da Alemanha os social democratas, felizes por terem posto fim na monarquia alemã com a deposição do Keiser.
Uma história da CIA, golpes e assassinatos
Do site da Expressão Popular:
Balas de Washington – uma história da CIA, golpes e assassinatos, como explica o historiador e jornalista, Vijay Prashad, “foi escrito tendo em mente o processo chamado Semana Anti-Imperialista, um período de protestos convocado pela Assembleia Internacional dos Povos”. Uma síntese da longa história de lutas pela libertação dos povos e de assassinatos, golpes e massacres promovidos pelos Estados Unidos. Prashad observa a ascensão do imperialismo estadunidense depois da Segunda Guerra Mundial e a posição que ocupa, a partir daí, como centro, diante dos demais países imperialistas, organizados como raios, para conter o avanço dos processos revolucionários e a influência da União Soviética entre os países dependentes.
Balas de Washington – uma história da CIA, golpes e assassinatos, como explica o historiador e jornalista, Vijay Prashad, “foi escrito tendo em mente o processo chamado Semana Anti-Imperialista, um período de protestos convocado pela Assembleia Internacional dos Povos”. Uma síntese da longa história de lutas pela libertação dos povos e de assassinatos, golpes e massacres promovidos pelos Estados Unidos. Prashad observa a ascensão do imperialismo estadunidense depois da Segunda Guerra Mundial e a posição que ocupa, a partir daí, como centro, diante dos demais países imperialistas, organizados como raios, para conter o avanço dos processos revolucionários e a influência da União Soviética entre os países dependentes.
Guerra, futuro e a “transição energética”
Por José Luís Fiori, no site Outras Palavras:
Com um consumo diário médio de mais de 300 mil barris,
o Departamento de Defesa aparece
como o maior consumidor anual de petróleo
dos Estados Unidos, o que tem provocado
crescente preocupação a respeito
da vulnerabilidade energética
de suas forças militares, acirrada
por uma postura diplomática e geopolítica
agressiva por parte da China
a respeito do acesso a recursos petrolíferos
Barreiros, D. Projeções sobre o Futuro da Guerra: tecnologias disruptivas e mudanças paradigmáticas (2020-2060).
No início da Primeira Guerra Mundial, o cavalo ainda era um elemento central do planejamento militar das grandes potências, e o carvão é que movia as máquinas, os trens e os vapores do mundo. Mas quatro anos depois, no fim da guerra, havia acontecido uma “revolução energética” que mudou a face do capitalismo, e o petróleo redesenhou a geoeconomia e a geopolítica mundiais. Logo depois do conflito, o crescimento geométrico da indústria automobilística teve papel fundamental na difusão mundial do motor a combustão, e da gasolina.
Com um consumo diário médio de mais de 300 mil barris,
o Departamento de Defesa aparece
como o maior consumidor anual de petróleo
dos Estados Unidos, o que tem provocado
crescente preocupação a respeito
da vulnerabilidade energética
de suas forças militares, acirrada
por uma postura diplomática e geopolítica
agressiva por parte da China
a respeito do acesso a recursos petrolíferos
Barreiros, D. Projeções sobre o Futuro da Guerra: tecnologias disruptivas e mudanças paradigmáticas (2020-2060).
No início da Primeira Guerra Mundial, o cavalo ainda era um elemento central do planejamento militar das grandes potências, e o carvão é que movia as máquinas, os trens e os vapores do mundo. Mas quatro anos depois, no fim da guerra, havia acontecido uma “revolução energética” que mudou a face do capitalismo, e o petróleo redesenhou a geoeconomia e a geopolítica mundiais. Logo depois do conflito, o crescimento geométrico da indústria automobilística teve papel fundamental na difusão mundial do motor a combustão, e da gasolina.
Tramoia da casa-grande para salvar Bolsonaro
Por Roberto Amaral, em seu blog:
Nos bastidores do poder arma-se um golpe contra o país.
Nos bastidores do poder arma-se um golpe contra o país.
Mais uma vez, e mantendo a rotina de nossa história, a casa-grande – aquele 1% que nos governa desde a colônia – intervém na crise política e arquiteta a nova ordem: não se fala mais nas ameaças de golpe bolsonarista, ao mesmo tempo em que o impeachment do capitão (ou qualquer outra forma de defenestrá-lo) vai para as calendas gregas. O povo que se lixe, pois a classe dominante está preocupada tão-só com seus lucros e dividendos, e esses vão bem, apesar de o país ir muito mal. Vão bem, mas estavam ameaçados pelo desastre do governo. Para preservá-los, é preciso, pois, pôr ordem na casa.
70 mil mortes e Bolsonaro dobra a aposta
Editorial do site Vermelho:
O Brasil ultrapassa a marca de 70 mil mortes pelo coronavírus sem titular ministério saúde. O cargo segue ocupado interinamente por um general. E ocorre na semana em que o presidente da República, Jair Bolsonaro, anuncia em entrevista coletiva seletiva que está com a Covid-19, fazendo uso político do caso e até demonstrando um estranho contentamento.
O Brasil ultrapassa a marca de 70 mil mortes pelo coronavírus sem titular ministério saúde. O cargo segue ocupado interinamente por um general. E ocorre na semana em que o presidente da República, Jair Bolsonaro, anuncia em entrevista coletiva seletiva que está com a Covid-19, fazendo uso político do caso e até demonstrando um estranho contentamento.
Pandemia, TV e internet na eleição de 2020
Por Clomar Porto, no site Sul-21:
Todos sabemos que a eleição de 2018 trouxe muitas mudanças na forma de fazer as campanhas na TV e na internet; a lição mais importante foi a quebra do paradigma da centralidade quase absoluta da TV no processo de disputa eleitoral. Mas, e agora, nestas eleições municipais de 2020, em meio a uma pandemia, como será? Os partidos compreenderam as lições de 2018 e conseguirão fazer campanhas com uma nova modelagem que coloque a internet e as redes sociais no centro da estratégia de comunicação?
Todos sabemos que a eleição de 2018 trouxe muitas mudanças na forma de fazer as campanhas na TV e na internet; a lição mais importante foi a quebra do paradigma da centralidade quase absoluta da TV no processo de disputa eleitoral. Mas, e agora, nestas eleições municipais de 2020, em meio a uma pandemia, como será? Os partidos compreenderam as lições de 2018 e conseguirão fazer campanhas com uma nova modelagem que coloque a internet e as redes sociais no centro da estratégia de comunicação?
Elite raivosa enfiou a faca na democracia
Faça o download do livro "Relações indecentes" |
No momento em que escrevo o prefácio ao “Relações Obscenas”, um pouco mais da metade do Brasil assiste pela televisão e pela internet, confinada em uma prolongada quarentena contra o vírus Covid-19, grupos ralos e ruidosos que invadem as ruas e, protegidos por coturnos, clamam por ditadura e incitam aos correligionários que se armem;
- carros e buzinas transformados em instrumentos de guerra; ações policiais contra a direita dissidente do regime extremista de direita;
- e, enfim, uma reação do Poder Judiciário contra a escalada antidemocrática empreendida pelo presidente eleito em 2018, Jair Messias Bolsonaro, com a ajuda de seus “enfants terribles”, os número 01, 02, 03 e 04[1], todos eles atendendo pelo sobrenome do Nero brasileiro que incendeia o país enquanto grita alegremente impropérios, delira e destrói.
- carros e buzinas transformados em instrumentos de guerra; ações policiais contra a direita dissidente do regime extremista de direita;
- e, enfim, uma reação do Poder Judiciário contra a escalada antidemocrática empreendida pelo presidente eleito em 2018, Jair Messias Bolsonaro, com a ajuda de seus “enfants terribles”, os número 01, 02, 03 e 04[1], todos eles atendendo pelo sobrenome do Nero brasileiro que incendeia o país enquanto grita alegremente impropérios, delira e destrói.
sábado, 11 de julho de 2020
O crime de responsabilidade de Bolsonaro
Entrevista com Pedro Estevam Serrano, que aborda as possibilidades de impeachment do presidente genocida
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