domingo, 27 de setembro de 2020

A retórica da equivalência na imprensa

Por João Feres Junior e Eduardo Barbabela, no site Manchetômetro:


No jornal da noite do dia 23 de setembro, no Jornal das 10 da GloboNews, a jornalista Eliane Cantanhede, ao comentar as declarações do General Heleno de que as críticas de nações estrangeiras sobre o desmatamento na Amazônia visam prejudicar o Brasil e derrubar o governo Bolsonaro, disse que os bolsonaristas são iguais aos petistas, pois não aceitam críticas: atribuem a elas a exclusiva função de desmerecer o seu líder.

Não foi a primeira vez que utilizou de tal comparação, no último dia 11 de julho, no mesmo Jornal das 10 da mesma GloboNews, Cantanhede disse que as ameaças de Jair Bolsonaro à imprensa são equivalentes ao tratamento diferenciado que Lula dava aos “blogueiros sujos”.

Educação sofre com ministro homofóbico

Por Carlos Pompe

As recentes declarações do ministro da Educação, Milton Ribeiro, atacando os homossexuais e seus familiares e fugindo às responsabilidades da Pasta em relação aos desafios do ensino no país foram duramente criticas por especialistas em educação, parlamentares e organizações de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros e intersexuais (LGBTI). Para a coordenadora-geral em exercício da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino - Contee, Madalena Guasco Peixoto, Ribeiro “não está preparado nem para ser ministro de um estado de direito e laico e nem para ser administrador público de gestão”.

A democracia é um retrato na parede

Por Marcelo Zero

No Brasil de hoje, há gente que não tem nada a propor.

O governo Bolsonaro, por exemplo, não consegue apresentar nada de positivo a um país que sofre com morte, epidemia, desemprego e fome.

Trata-se de um governo que só destrói o que os outros construíram.

A agenda de Bolsonaro é a agenda da destruição; não a agenda da construção.

É a agenda do ódio; não a agenda da esperança.

Destruição dos direitos dos aposentados. Destruição dos direitos dos trabalhadores. Destruição dos empregos. Destruição dos salários dignos. Destruição da saúde pública. Destruição da educação pública. Destruição da segurança alimentar. Destruição dos sonhos.

Celso de Mello: Sempre a luta de classes

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Seria mesmo um otimismo exagerado achar que o judiciário seria capaz de decidir pela suspeição de Moro.

Mas fazer o que?

A luta por justiça e mudanças profundas na sociedade precisa de esperança para manter-se viva, apesar de ser do conhecimento geral o déficit de estofo jurídico, moral e de compromisso com a cidadania do sistema de justiça do Brasil, o mais caro do planeta.

Confesso que também embarquei nessa.

De tão explícita e escandalosa, a perseguição a Lula por parte do então juiz Moro, conforme amplamente provada pela Vaza Jato, levaram-me a acreditar que Têmis, a deusa da Justiça da mitologia grega, acabaria por conquistar corações e mentes da maioria dos ministros da segunda turma do STF.

Professores debatem conjuntura e desafios

O que Bolsonaro escondeu no discurso na ONU

Papel do jornalismo no combate às fake news?

sábado, 26 de setembro de 2020

Bolsonaro, Witzel e Flamengo

Nariz de Bolsonaro cresce na ONU

Paulo Guedes em modo desespero

STF persiste no caminho da desmoralização

Como o WhatsApp vence uma eleição

Imprensa esconde propostas da oposição

O que está em jogo nas eleições na Bolívia?

Os obstáculos do jornalismo econômico

Devastação sem precedentes no Pantanal

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Pandemia e economia penalizam o trabalhador

Esquerda tem de reconectar e não demarcar

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

“Nossa turma ainda não entendeu que internet não é só comunicação, é sobre uma nova forma de organização na sociedade”, diz a certa altura a ex-deputada gaúcha Manuela D’Ávila (PCdoB). Candidata a prefeita de Porto Alegre – e em primeiro lugar, segundo pesquisa divulgada ontem –, ela repetirá algumas vezes a expressão “nossa turma”. Para ao mesmo tempo se referir ao campo progressista e mostrar preocupação com a necessidade de a esquerda se comunicar melhor.

A unidade entre os que combatem o fascismo

Por Claudia Rocha, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


Na noite desta terça-feira (22), o evento "Barão Entrevista" recebeu o pré-candidato a prefeito na cidade de Belém, capital do Pará, Edmilson Rodrigues. Arquiteto de formação e com longa trajetória política e parlamentar, Edmilson conversou com integrantes do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé sobre diversos temas da conjuntura política - em especial, a unidade partidária no campo da esquerda em sua região.

Risco Bolsonaro afugenta investidores

Editorial do site Vermelho:


O Brasil registrou uma queda nos investimentos diretos de estrangeiros de 85% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2019, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC). Foram US$ 1,4 bilhões contra US$ 9,5 bilhões. É o menor montante para um mês de agosto desde 2016. Já na comparação com o mês anterior, a queda foi de 48%.

Essa modalidade de investimento é feita por multinacionais, representa importante fonte de recursos para a economia brasileira e já estava em queda desde o primeiro ano do Bolsonaro; com a pandemia se acentuou. Mas as causas principais são a desconfiança crescente no governo Bolsonaro, em meio à recessão global somada à deterioração da imagem do país no exterior, agravada com o desmatamento e as queimadas na Amazônia e no Pantanal.