Trinta e quatro economistas e pesquisadores, sob coordenação de Esther Dweck, Pedro Rossi e Ana Luíza Matos de Oliveira – respectivamente colaboradora, coordenador do conselho editorial e coeditora do Brasil Debate – assinam os textos de “Economia pós-pandemia: desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico no Brasil”. O livro pretende ser uma contribuição ao debate público brasileiro em temas como a agenda de reformas estruturais, o orçamento de 2021, o aumento da dívida pública e a necessidade de fortalecer os programas sociais.
domingo, 29 de novembro de 2020
Uma outra agenda econômica é possível
Do site Brasil Debate:
Trinta e quatro economistas e pesquisadores, sob coordenação de Esther Dweck, Pedro Rossi e Ana Luíza Matos de Oliveira – respectivamente colaboradora, coordenador do conselho editorial e coeditora do Brasil Debate – assinam os textos de “Economia pós-pandemia: desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico no Brasil”. O livro pretende ser uma contribuição ao debate público brasileiro em temas como a agenda de reformas estruturais, o orçamento de 2021, o aumento da dívida pública e a necessidade de fortalecer os programas sociais.
Trinta e quatro economistas e pesquisadores, sob coordenação de Esther Dweck, Pedro Rossi e Ana Luíza Matos de Oliveira – respectivamente colaboradora, coordenador do conselho editorial e coeditora do Brasil Debate – assinam os textos de “Economia pós-pandemia: desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico no Brasil”. O livro pretende ser uma contribuição ao debate público brasileiro em temas como a agenda de reformas estruturais, o orçamento de 2021, o aumento da dívida pública e a necessidade de fortalecer os programas sociais.
E depois das eleições do domingo?
Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:
1. Uma eleição e dois fenômenos
Dois fatos de relevância e raridade marcaram as eleições de 2020 – e têm potência para se impor, qualquer que seja o resultado final do próximo domingo. O governo Bolsonaro foi derrotado em quase todas as cidades em que o presidente posicionou-se. Das 27 capitais, restam-lhe chances em Fortaleza (quase nulas) e Belém. A agenda de ultradireita, que teve forte impacto eleitoral em 2018 – quando elegeu “azarões” grotescos como Wilson Witzel (RJ) e Romeu Zema (MG) – desgastou-se e perdeu tração. E embora numericamente o Centrão e os partidos da direita tradicional (PSDB, DEM e MDB) tenham elegido mais prefeitos, a segunda novidade é outra. Emergiu uma Esquerda Plural. Candidatos como Guilherme Boulos, Manuela D’Ávila, Marília Arraes e Edmilson Rodrigues mostraram, apesar de suas diferenças pontuais, que as lógicas da solidariedade, da justiça social, da redistribuição de riquezas e da construção do Comum podem ter grande apelo popular. Suas campanhas, além disso, refrescaram-se. Livraram-se do ar pesado de institucionalidade e marketismo que prevalecia ao menos desde a primeira eleição de Dilma. Voltaram a atrair a juventude e os artistas. Abriram diálogo com os movimentos sociais.
1. Uma eleição e dois fenômenos
Dois fatos de relevância e raridade marcaram as eleições de 2020 – e têm potência para se impor, qualquer que seja o resultado final do próximo domingo. O governo Bolsonaro foi derrotado em quase todas as cidades em que o presidente posicionou-se. Das 27 capitais, restam-lhe chances em Fortaleza (quase nulas) e Belém. A agenda de ultradireita, que teve forte impacto eleitoral em 2018 – quando elegeu “azarões” grotescos como Wilson Witzel (RJ) e Romeu Zema (MG) – desgastou-se e perdeu tração. E embora numericamente o Centrão e os partidos da direita tradicional (PSDB, DEM e MDB) tenham elegido mais prefeitos, a segunda novidade é outra. Emergiu uma Esquerda Plural. Candidatos como Guilherme Boulos, Manuela D’Ávila, Marília Arraes e Edmilson Rodrigues mostraram, apesar de suas diferenças pontuais, que as lógicas da solidariedade, da justiça social, da redistribuição de riquezas e da construção do Comum podem ter grande apelo popular. Suas campanhas, além disso, refrescaram-se. Livraram-se do ar pesado de institucionalidade e marketismo que prevalecia ao menos desde a primeira eleição de Dilma. Voltaram a atrair a juventude e os artistas. Abriram diálogo com os movimentos sociais.
Drama das demissões nos bancos na pandemia
Charge: Marcio Baraldi |
A saúde financeira do sistema bancário parece ter sido uma das poucas a não sofrer grandes abalos após oito meses de pandemia da covid-19 no país. A economia brasileira começou o ano com registro de “pibinho” por falta de ações do governo pela recuperação da economia. De março para cá, a situação só se agravou. O tombo previsto para o PIB no ano é superior a 5%. Empresas perderam negócios e trabalhadores perderam empregos. O desemprego explodiu, para mais de 14%. Com medo da inadimplência, os três maiores bancos do país aumentaram suas provisões. Por isso, o lucro líquido alcançado por Bradesco, Itaú e Santander entre janeiro e setembro deste ano foi de “apenas” R$ 34 bilhões. Apesar da saúde sólida, as demissões nos bancos não pararam de ocorrer.
As três tendências do segundo turno
Editorial do site Vermelho:
O segundo turno das eleições municipais deste ano são uma importante oportunidade para impor mais derrotas ao bolsonarismo. São 57 cidades, sendo 18 capitais, número que corresponde a 60% do total de 95 municípios com mais de 200 mil eleitores, o limite mínimo para uma segunda rodada de votação. Pelo peso eleitoral e econômico, os resultados nesses centros urbanos irão incidir sobre o resultado do primeiro turno, modelando o cômputo geral do pleito.
O segundo turno das eleições municipais deste ano são uma importante oportunidade para impor mais derrotas ao bolsonarismo. São 57 cidades, sendo 18 capitais, número que corresponde a 60% do total de 95 municípios com mais de 200 mil eleitores, o limite mínimo para uma segunda rodada de votação. Pelo peso eleitoral e econômico, os resultados nesses centros urbanos irão incidir sobre o resultado do primeiro turno, modelando o cômputo geral do pleito.
Band publicou pesquisa falsa de Porto Alegre
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Às 19:34h deste sábado, 28/11, a menos de 12 horas do início da votação do 2º turno, a Band noticiou resultados falsos de uma pesquisa inexistente sobre a disputa em Porto Alegre.
Na matéria [aqui], a Band afirmou que “pesquisa Datafolha divulgada neste sábado, 28”, mostra Sebastião Melo com 54% das intenções de voto e Manuela com 46%.
A Band informou também que “a pesquisa foi feita entre os dias 27 e 28 de novembro e ouviu 804 eleitores”, e que “o número de identificação na Justiça Eleitoral é RS-03118/2020”.
Às 19:34h deste sábado, 28/11, a menos de 12 horas do início da votação do 2º turno, a Band noticiou resultados falsos de uma pesquisa inexistente sobre a disputa em Porto Alegre.
Na matéria [aqui], a Band afirmou que “pesquisa Datafolha divulgada neste sábado, 28”, mostra Sebastião Melo com 54% das intenções de voto e Manuela com 46%.
A Band informou também que “a pesquisa foi feita entre os dias 27 e 28 de novembro e ouviu 804 eleitores”, e que “o número de identificação na Justiça Eleitoral é RS-03118/2020”.
Meus sete minutos com Maradona, em 2006
Por Antonio Barbosa Filho
Dos muitos acasos felizes que marcaram minha vida, um dos mais inesquecíveis foi o dia em que, sem ser repórter esportivo, sem estar credenciado por nenhum veículo brasileiro, participei de uma entrevista coletiva de Diego Maradona, em Buenos Aires, nos idos de 2006.
Eu havia percorrido os maravilhosos sebos da Av. Corrientes, carregava duas bolsas plásticas cheias de livros, e parei num café para "una copa de vino". Lia os jornais locais quando deparei-me com breve nota: às 17:00 hs, haveria uma entrevista coletiva de jogadores da Argentina e do Brasil, sobre a partida de Showbol que aconteceria no dia seguinte no célebre ginásio Luna Park.
Dos muitos acasos felizes que marcaram minha vida, um dos mais inesquecíveis foi o dia em que, sem ser repórter esportivo, sem estar credenciado por nenhum veículo brasileiro, participei de uma entrevista coletiva de Diego Maradona, em Buenos Aires, nos idos de 2006.
Eu havia percorrido os maravilhosos sebos da Av. Corrientes, carregava duas bolsas plásticas cheias de livros, e parei num café para "una copa de vino". Lia os jornais locais quando deparei-me com breve nota: às 17:00 hs, haveria uma entrevista coletiva de jogadores da Argentina e do Brasil, sobre a partida de Showbol que aconteceria no dia seguinte no célebre ginásio Luna Park.
sábado, 28 de novembro de 2020
sexta-feira, 27 de novembro de 2020
Calote de Melo e as fake news em Porto Alegre
Por Altamiro Borges
Os fascistas seguem espalhando fake news e promovendo ódio –
principalmente a misoginia – na campanha para a prefeitura de Porto Alegre. Só
nesta semana, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS)
derrubou mais 70 mil compartilhamentos de notícias falsas contra a candidata
Manuela D'Ávila (PCdoB).
A decisão contra as mentiras difundidas pelas milícias
digitais de Sebastião Melo, o candidato que juntou no segundo turno o que há de
pior na política gaúcha, foi assinada pelo juiz Leandro Figueira Martins. Ele
deu 24 horas para que as plataformas retirassem as postagens do ar. A guerra
suja, porém, prosseguiu!
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