sábado, 26 de dezembro de 2020
sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
Doria vai para Miami e Covas faz maldades
Foto: Divulgação |
Por Altamiro Borges
Passada a disputa para prefeitos e vereadores, o PSDB de São Paulo promove novamente os seus já famosos estelionatos eleitorais. Mas parece que a maioria dos paulistas é masoquista e prefere ser enganada, tratada como otária, no mais rico estado da federação – que até já ganhou o apelido de “tucanistão”.
O governador camaleônico João Doria, que diante do negacionista e genocida Jair Bolsonaro até se projetava em defesa da ciência e da vacina, não disfarçou sua visão elitista e foi para Miami. A falta de sensibilidade foi bombardeada nas redes sociais, forçando-o à volta imediata dos EUA e ao pedido matreiro de “desculpa”.
TV Record esconde tornozeleira de Crivella
Por Altamiro Borges
Após uma curta estadia na penitenciária, Marcelo Crivella foi posto em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins. Prestes a deixar a prefeitura do Rio de Janeiro, o “bispo” havia sido preso preventivamente na terça-feira (22).
Ele foi apontado como chefe do chamado “QG da Propina”, um grupo que extorquia empresas em contratos com a prefeitura. Além da prisão domiciliar e da tornozeleira, o ministro do STJ proibiu o “bispo” de manter contato com terceiros, requisitou a entrega de telefones e computadores e vetou a sua saída de casa sem autorização.
A “mensagem de Natal” do cínico Bolsonaro
Por Altamiro Borges
Na patética "mensagem de Natal", transmitida na noite desta quinta-feira (24) em cadeia nacional de rádio e televisão, o presidente-capitão abusou das mentiras e do cinismo. Ladeado pela primeira-dama, já apelidada de "Micheque", Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil é uma "referência" no combate ao coronavírus.
Na maior caradura, o "capetão" se jactou do auxílio emergencial – escondendo que a sua equipe econômica, chefiada pelo abutre Paulo Guedes – resistiu ao valor de R$ 600 e à duração do benefício. Ele também nada falou sobre a campanha nacional de vacinação, que é alvo de críticas e de vexaminosas comparações com outros países.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
Bolsonaro enfrentará a “tempestade perfeita”
Por Altamiro Borges
Em artigo postado nesta terça-feira (22), assinado pelo jornalista André Shalders, o site da BBC News-Brasil destacou que "Bolsonaro pode sofrer uma 'tempestade perfeita' na política e economia em 2021". A edição brasileira do veículo britânico só não diz que o impeachment rondará o "capetão", mas os sinais são evidentes.
O articulista é bem didático: "Quando o calendário virar de 2020 para 2021, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) terá de lidar com uma conjunção de problemas em várias frentes: na economia, na política interna e na relação com os outros países". A tal conjunção é explosiva. Difícil imaginar qual será a atitude do fascista!
Em artigo postado nesta terça-feira (22), assinado pelo jornalista André Shalders, o site da BBC News-Brasil destacou que "Bolsonaro pode sofrer uma 'tempestade perfeita' na política e economia em 2021". A edição brasileira do veículo britânico só não diz que o impeachment rondará o "capetão", mas os sinais são evidentes.
O articulista é bem didático: "Quando o calendário virar de 2020 para 2021, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) terá de lidar com uma conjunção de problemas em várias frentes: na economia, na política interna e na relação com os outros países". A tal conjunção é explosiva. Difícil imaginar qual será a atitude do fascista!
A boquinha do ex-líder do Vem Pra Rua
Por Altamiro Borges
Na cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff, vários grupelhos de extrema-direita ganharam os holofotes da mídia burguesa – entre eles o Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre (MBL), Nas Ruas. Chocado o ovo da serpente no país, alguns deles ascenderam ao poder com a eleição do neofascista Jair Bolsonaro.
Essas milícias fascistas, tão paparicadas pela mídia, agora estão se dando bem no laranjal do “capetão” – o mesmo que detesta a imprensa. A revista Época, uma das difusoras do golpe, informa que o "ex-líder do Vem Pra Rua se torna diretor no Ministério dos Direitos Humanos" – aquele chefiado pela Damares da Goiabeira.
Na cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff, vários grupelhos de extrema-direita ganharam os holofotes da mídia burguesa – entre eles o Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre (MBL), Nas Ruas. Chocado o ovo da serpente no país, alguns deles ascenderam ao poder com a eleição do neofascista Jair Bolsonaro.
Essas milícias fascistas, tão paparicadas pela mídia, agora estão se dando bem no laranjal do “capetão” – o mesmo que detesta a imprensa. A revista Época, uma das difusoras do golpe, informa que o "ex-líder do Vem Pra Rua se torna diretor no Ministério dos Direitos Humanos" – aquele chefiado pela Damares da Goiabeira.
Fim do auxílio emergencial vai agitar o país
A Folha registra que, em outubro, "a redução do auxílio emergencial pela metade já colocou a renda de cerca de 7 milhões de pessoas abaixo do nível de pobreza de até R$ 5,50 por dia... E esse número deve subir para quase 17 milhões após a extinção do benefício, no início de 2021".
Esse contingente assustador de pessoas abaixo do nível de pobreza representa 26,2% da população brasileira, um ponto percentual acima do patamar verificado em 2019. "Em setembro deste ano, por causa do auxílio emergencial, esse percentual estava em 18,3%, menor valor da década".
Bolsonarista é condenado: “Baiano é gente?”
Por Altamiro Borges
Na semana passada, o Judiciário de São Paulo condenou o empresário Gabriel dos Santos Martins por incitar preconceito e ódio nas redes sociais. Na eleição presidencial de 2018, ele ridicularizou a votação de Fernando Haddad no estado da Bahia. "Pesquisa rápida: baiano é gente?", postou o bolsonarista.
A postagem do direitista recalcado também esbravejava: "Pau no cu do PT". Segundo o site UOL, o Ministério Público de São Paulo denunciou o fascistoide após receber 662 queixas. "Ficou demonstrado que Gabriel dos Santos fez postagens de natureza racista", afirmou a promotora Ana Paula Moreira Mattos.
Na semana passada, o Judiciário de São Paulo condenou o empresário Gabriel dos Santos Martins por incitar preconceito e ódio nas redes sociais. Na eleição presidencial de 2018, ele ridicularizou a votação de Fernando Haddad no estado da Bahia. "Pesquisa rápida: baiano é gente?", postou o bolsonarista.
A postagem do direitista recalcado também esbravejava: "Pau no cu do PT". Segundo o site UOL, o Ministério Público de São Paulo denunciou o fascistoide após receber 662 queixas. "Ficou demonstrado que Gabriel dos Santos fez postagens de natureza racista", afirmou a promotora Ana Paula Moreira Mattos.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2020
Jornalismo-camelô é o que vende notícia falsa
Por Fernando Brito, em seu blog:
É inacreditável como um jornal que se pretende sério, como a Folha de S. Paulo, não tem vergonha de publicar uma “reportagem” dizendo que “Camelôs vendem vacina falsa contra Covid-19 por R$ 50 no Rio“.
O jornal assume o papelão de fake news absolutamente irresponsáveis sobre a vacina contra a Covid publicando, com base apenas num personagem autodenominado Jones MFjay, aparentemente o típico carioca gozador, que conta ao jornal a história de que, no popularíssimo Viaduto de Madureira, um camelô vende a vacina chinesa Sinovac a R$ 50.
“Mesmo sendo nascido e criado na região durante seus 58 anos, porém, Jones teve que colocar os óculos nesta segunda (21) para acreditar no que viu. “Na minha mão é galo, na minha mão é galo, é a cura da Covid!”, escutou enquanto passava pela passarela que fica em frente à escola Império Serrano e leva à estação de trem.
O jornal assume o papelão de fake news absolutamente irresponsáveis sobre a vacina contra a Covid publicando, com base apenas num personagem autodenominado Jones MFjay, aparentemente o típico carioca gozador, que conta ao jornal a história de que, no popularíssimo Viaduto de Madureira, um camelô vende a vacina chinesa Sinovac a R$ 50.
“Mesmo sendo nascido e criado na região durante seus 58 anos, porém, Jones teve que colocar os óculos nesta segunda (21) para acreditar no que viu. “Na minha mão é galo, na minha mão é galo, é a cura da Covid!”, escutou enquanto passava pela passarela que fica em frente à escola Império Serrano e leva à estação de trem.
Um agente da CIA no coração do golpe de 1964
Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:
Os generais, no governo Goulart, tinham pressa. E uma certeza: se não tomassem a iniciativa, o presidente e seu cunhado, Leonel Brizola, dariam um golpe. Não importava que fosse uma fantasia, acreditavam nisso. Para eles, a situação chegara a uma etapa essencialmente militar. Uma voz determinada, segura, no entanto, advertiu-os, quase ordenou, “tenham calma”:
– Ainda falta muito por fazer. Falta organizar detalhes, garantir posições na opinião pública, trabalhar as reações do povo.
– É necessário inculcar no povo a ideia de que irá perder tudo o que acumulou na vida: a propriedade privada, a guarda e a educação dos filhos, a crença em Jesus Cristo e em Deus, a liberdade de pensar e agir. Tudo, tudo! Até os liquidificadores e automóveis que, a partir de 1959-1960, começam a incorporar-se ao patrimônio doméstico dos brasileiros.
Os generais, no governo Goulart, tinham pressa. E uma certeza: se não tomassem a iniciativa, o presidente e seu cunhado, Leonel Brizola, dariam um golpe. Não importava que fosse uma fantasia, acreditavam nisso. Para eles, a situação chegara a uma etapa essencialmente militar. Uma voz determinada, segura, no entanto, advertiu-os, quase ordenou, “tenham calma”:
– Ainda falta muito por fazer. Falta organizar detalhes, garantir posições na opinião pública, trabalhar as reações do povo.
– É necessário inculcar no povo a ideia de que irá perder tudo o que acumulou na vida: a propriedade privada, a guarda e a educação dos filhos, a crença em Jesus Cristo e em Deus, a liberdade de pensar e agir. Tudo, tudo! Até os liquidificadores e automóveis que, a partir de 1959-1960, começam a incorporar-se ao patrimônio doméstico dos brasileiros.
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
Resiliência de Bolsonaro e o poder da mídia
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
A resiliência de Jair Bolsonaro nas pesquisas de opinião é mais um capítulo decisivo do fim de uma era no mercado de informações: o poder dos grupos de mídia, o mais relevante ator do mercado de informações durante todo o século 20.
Foram mais influentes do que as religiões, os partidos políticos, os sindicatos, as associações empresariais.
Em ambientes cartelizados, ganhou poder de derrubar presidentes, recorrendo a um mesmo modelo de atuação: um massacre diário de notícias negativas, de acusações de toda ordem, de denúncias falsas ou irrelevantes, influenciando radicalmente aspectos psicológicos e sociais do país, criando um clima clima tão opressivo que a reação social passa a ser explosões de ódio, manifestações de rua, caça aos inimigos.
Foi assim na campanha contra Getúlio Vargas, contra Jango, no impeachment de Fernando Collor, na campanha do mensalão, na campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff, em todos esses casos atuando com enorme eficácia.
A resiliência de Jair Bolsonaro nas pesquisas de opinião é mais um capítulo decisivo do fim de uma era no mercado de informações: o poder dos grupos de mídia, o mais relevante ator do mercado de informações durante todo o século 20.
Foram mais influentes do que as religiões, os partidos políticos, os sindicatos, as associações empresariais.
Em ambientes cartelizados, ganhou poder de derrubar presidentes, recorrendo a um mesmo modelo de atuação: um massacre diário de notícias negativas, de acusações de toda ordem, de denúncias falsas ou irrelevantes, influenciando radicalmente aspectos psicológicos e sociais do país, criando um clima clima tão opressivo que a reação social passa a ser explosões de ódio, manifestações de rua, caça aos inimigos.
Foi assim na campanha contra Getúlio Vargas, contra Jango, no impeachment de Fernando Collor, na campanha do mensalão, na campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff, em todos esses casos atuando com enorme eficácia.
Empregos para a retomada do crescimento
Por Clemente Ganz Lúcio
O mundo parou para enfrentar os efeitos letais do novo coronavírus. O isolamento e o distanciamento social, necessários para bloquear a propagação do vírus e o agravamento da crise sanitária, travou a atividade produtiva com os mais severos impactos para o mundo do trabalho ao longo de 2020. Os gravíssimos problemas exigiram medidas de emergência e políticas públicas nas áreas da saúde e da proteção de renda e empregos.
O mundo parou para enfrentar os efeitos letais do novo coronavírus. O isolamento e o distanciamento social, necessários para bloquear a propagação do vírus e o agravamento da crise sanitária, travou a atividade produtiva com os mais severos impactos para o mundo do trabalho ao longo de 2020. Os gravíssimos problemas exigiram medidas de emergência e políticas públicas nas áreas da saúde e da proteção de renda e empregos.
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