Por Bepe Damasco, em seu blog:
1) Ficou claro que o caminho de Bolsonaro para implantar um regime autoritário no Brasil não será propriamente um passeio no parque. Mesmo contando potencialmente para uma aventura golpista com o apoio de milicianos, boa parte das polícias militares e civis, além de contingentes das forças armadas e da PF, o que vem sendo visto até agora é o recuo de Bolsonaro sempre que as instituições batem o pé.
2) Entre 25% e 30% da população brasileira aplaudiriam o conteúdo da fala do troglodita preso. Esses seres das trevas conterão a disseminação do ódio e a pregação antidemocrática nas redes sociais, e eventualmente nas ruas, ou dobrarão a aposta, tentando emparedar Bolsonaro por ter atirado o deputado aliado ao mar? A conferir.
domingo, 21 de fevereiro de 2021
E os ministérios da Fazenda e Planejamento?
Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
Muitas vezes, algumas mudanças de natureza política e institucional ocorrem para a boa direção, mas se dão por vias tortas. Esta parece ser a realidade do início do segundo biênio do mandato de Jair Bolsonaro. Desde a época da campanha eleitoral de 2018, o capitão prometia mundos e fundos no que se refere à configuração de seu governo. A identificação de um profundo descontentamento da população para com os rumos seguidos pelo país e com a forma como se desenvolvia a política de forma geral, abriu caminho para propostas do tipo panaceia, que iam desde a suposta ruptura com a forma fisiológica de governar junto ao Congresso Nacional até a liberalização geral da posse de armas para a população.
Muitas vezes, algumas mudanças de natureza política e institucional ocorrem para a boa direção, mas se dão por vias tortas. Esta parece ser a realidade do início do segundo biênio do mandato de Jair Bolsonaro. Desde a época da campanha eleitoral de 2018, o capitão prometia mundos e fundos no que se refere à configuração de seu governo. A identificação de um profundo descontentamento da população para com os rumos seguidos pelo país e com a forma como se desenvolvia a política de forma geral, abriu caminho para propostas do tipo panaceia, que iam desde a suposta ruptura com a forma fisiológica de governar junto ao Congresso Nacional até a liberalização geral da posse de armas para a população.
Desgoverno Bolsonaro e a política da caverna
Por Ricardo Antunes, no site A terra é redonda:
“Finalmente, a ralé da sociedade burguesa constituiu a sagrada falange da ordem e o herói Crapulinski se instaura nas Tulherias como o “salvador da sociedade”. (Marx, O 18 Brumário).
1.
Bolsonaro apresentou-se, durante a campanha eleitoral de outubro de 2018, como sendo um “radical” crítico do “sistema”, embora seja sua autêntica criação, onde nasceu e proliferou. O mesmo “sistema”, vale dizer, que foi responsável pelo golpe parlamentar em 2016.
Aproveitando-se de uma conjuntura internacional favorável, bem como de contingências internas que muito lhe beneficiaram no período imediatamente anterior às eleições presidenciais, o inesperado acabou por acontecer. A “contarrrevolução preventiva”, para recordar Florestan Fernandes,[1] que estava em curso desde o golpe que levou Temer ao poder, acabou por abrir o caminho para o trágico desfecho nas eleições em 2018.
Bolsonaro apresentou-se, durante a campanha eleitoral de outubro de 2018, como sendo um “radical” crítico do “sistema”, embora seja sua autêntica criação, onde nasceu e proliferou. O mesmo “sistema”, vale dizer, que foi responsável pelo golpe parlamentar em 2016.
Aproveitando-se de uma conjuntura internacional favorável, bem como de contingências internas que muito lhe beneficiaram no período imediatamente anterior às eleições presidenciais, o inesperado acabou por acontecer. A “contarrrevolução preventiva”, para recordar Florestan Fernandes,[1] que estava em curso desde o golpe que levou Temer ao poder, acabou por abrir o caminho para o trágico desfecho nas eleições em 2018.
sábado, 20 de fevereiro de 2021
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
Privatização dos Correios já está no forno!
Por Altamiro Borges
A revista Exame, adoradora do "deus-mercado", informa nesta sexta-feira (19) que "o projeto de lei que abre o caminho para privatização dos Correios deverá ser levado pessoalmente por Fábio Faria, ministro das Comunicações, ao Congresso Nacional nos próximos dias, após a assinatura do presidente Jair Bolsonaro".
Ainda segundo a revista do Grupo Abril, que não esconde sua alegria privatista, "a nova legislação, que acaba com o monopólio da estatal sobre o serviço postal, representa o primeiro passo para desestatização dos Correios... A expectativa é que a desestatização seja concluída até o final do ano".
OIT critica flexibilização trabalhista nativa
Por Altamiro Borges
O jornal Valor Econômico, que é dedicado à cloaca burguesa, informa nesta sexta-feira (19) que "a Organização Internacional do Trabalho (OIT) mantém pressão sobre o governo de Jair Bolsonaro, com indagações sobre flexibilização de regras trabalhistas adotadas em resposta à pandemia".
De acordo com matéria, o Comitê Sobre a Aplicação de Convenções e Regulamentações da OIT examinou as denúncias apresentadas por centrais sindicais brasileiras acerca da adoção das medidas provisórias 927 e 936, que "prejudicaram severamente" o direito da negociação coletiva no país.
Daniel Silveira expõe oito bolsonaristas
Por Altamiro Borges
O futuro do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) ainda está indefinido. Cassação do mandato, cadeia por longo tempo ou impunidade? Mas sua prisão já teve um efeito prático. A Mesa Diretora da Câmara Federal determinou a reativação imediata do Conselho de Ética para tratar do seu caso e de outros deputados encrencados.
A retomada dos trabalhos da Comissão de Ética – que estavam suspensos há quase um ano sob a desculpa da Covid – pode levar até à indicação de cassação dos mandatos de parlamentares que respondem a representações no colegiado. Caso isso ocorra, a última palavra caberá ao plenário da Câmara Federal.
O futuro do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) ainda está indefinido. Cassação do mandato, cadeia por longo tempo ou impunidade? Mas sua prisão já teve um efeito prático. A Mesa Diretora da Câmara Federal determinou a reativação imediata do Conselho de Ética para tratar do seu caso e de outros deputados encrencados.
A retomada dos trabalhos da Comissão de Ética – que estavam suspensos há quase um ano sob a desculpa da Covid – pode levar até à indicação de cassação dos mandatos de parlamentares que respondem a representações no colegiado. Caso isso ocorra, a última palavra caberá ao plenário da Câmara Federal.
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