quarta-feira, 16 de junho de 2021

As cadeiras para as mulheres no parlamento

Ilustração: Ribs
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

É de 1995 a lei que estabeleceu no Brasil a reserva de vagas de gênero nas chapas de candidaturas - que hoje é de 30% - que passou a ser obrigatória apenas a partir das eleições de 2010, pela da aprovação da Lei 12.034/2009. Uma conquista obtida com afinco pela bancada feminina, sob a liderança, à época, da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA).

A mesma lei avançou também quando estabeleceu a destinação de 5% dos recursos do fundo partidário na formação, difusão e participação político-partidária das mulheres.

Apesar de significativos, os avanços na legislação não se traduziram num aumento mais expressivo da presença das mulheres nos espaços de poder, seja no legislativo ou no Executivo.

Frente ampla e nitidez programática

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Este é um dos períodos mais graves e perturbadores da história do Brasil. A eleição do próximo ano se desenrola dentro desta moldura histórica dificílima, e será a mais crucial para o futuro do país.

Os motivos são sobejos: a nação, submetida a um processo brutal de devastação pelas oligarquias dominantes, é também ameaçada pela escalada de um regime fascista-militar.

Características de Estados policiais estão claramente presentes na realidade. Tornou-se trivial intimidar ativistas e enquadrar-se opositores na Lei de Segurança Nacional. Passaram a ser regra as prisões arbitrárias, a repressão e a violência assassina das polícias. A censura à imprensa, o cerceamento da liberdade de expressão, a violação de direitos humanos e os ataques às Universidades tornaram-se eventos corriqueiros.

Bolsonaro impõe desemprego e miséria

Editorial do site Vermelho:

Logo nas primeiras linhas de Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada, a catadora de lixo Carolina Maria de Jesus (1914-1977) conta como foi o aniversário de 2 anos da filha, Vera Eunice. “Eu pretendia comprar um par de sapatos para ela. Mas o custo dos gêneros alimentícios nos impede a realização dos nossos desejos”, escreve. “Atualmente somos escravos do custo de vida. Eu achei um par de sapatos no lixo, lavei e remendei para ela calçar.”

Energia não é mercadoria!

Flavinho mimado bate boca com Witzel na CPI

Facebook bloqueia Dudu Bananinha

Por Altamiro Borges

Na quinta-feira passada, o Facebook proibiu o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) – também conhecido como Dudu Bananinha – de fazer postagens ou comentários durante sete dias na plataforma. O motivo seria a desinformação prestada pelo filhote 03 do presidente da República sobre o enfrentamento à pandemia do coronavírus. De imediato, a defesa do parlamentar da extrema-direita ingressou com um processo no Tribunal de Justiça do Distrito Federal contra a decisão da poderosa multinacional, mas a “big tech” pode ainda prorrogar o prazo do bloqueio da conta do farsante.

terça-feira, 15 de junho de 2021

Alexandre Garcia desgasta imagem da CNN

Por Altamiro Borges


Na semana passada, o jornal O Globo divulgou uma lista elaborada pelo Google com os vídeos que mais lucraram com notícias falsas divulgadas durante a pandemia do novo coronavírus. Não causou surpresa que o canal do YouTube do jornalista Alexandre Garcia liderassem a lista dos que mais ganharam dinheiro com a difusão de fake news.

Segundo o jornal, o picareta bolsonarista – que já foi uma das estrelas da TV Globo e hoje tem uma coluna na CNN – lucrou quase R$ 70 mil com audiência e publicidade do conteúdo divulgado na plataforma. O Globo ainda revela que Alexandre Garcia teve 126 vídeos tirados do ar – pelo YouTube, por conteúdo impróprio, ou por ele próprio, temendo processos.

“Capitã Cloroquina” frustra os bolsominions

Por Altamiro Borges

A "capitã Cloroquina", que ganhou um carguinho no Ministério da Saúde por suas posições fascistoides, tomou a vacina contra a Covid-19 na segunda-feira (14), em Brasília. Mayra Pinheiro recebeu a primeira dose da AstraZeneca e logo após virou alvo do ódio dos bolsonaristas nas redes sociais, que a acusaram de traí-los com o "chip chinês". Hilário e patético!

Defensora do “tratamento precoce” e do uso de medicamentos rejeitados pela comunidade científica no enfrentamento à pandemia, Mayra Pinheiro virou a queridinha do general Eduardo Pazuello, recentemente defenestrado do Ministério da Saúde em função de suas ações e omissões que causaram centenas de milhares de mortes no país.

Treta no inferno: DEM expulsa Rodrigo Maia!

Por Altamiro Borges

Treta no inferno dos demos. Em reunião realizada nesta segunda-feira (14), a executiva nacional do Democratas (DEM) decidiu, por unanimidade, expulsar o deputado Rodrigo Maia. O ex-presidente da sigla (2007-2011) e da Câmara Federal entrou em choque frontal com a atual direção bolsonarista do partido, com baixarias disparadas para todos os lados.

O atrito veio à tona na eleição para o novo presidente da Câmara dos Deputados, em fevereiro passado. Rodrigo Maia bancou a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP), que tinha o apoio dos partidos de oposição ao "capetão" fascista. Mas a direção do DEM, presidida por ACM Neto, traiu o acordo e votou em Arthur Lira (PP-AL), um capacho de Jair Bolsonaro.

Crise energética pode ser pior que pandemia

CPI encontra indícios de corrupção

Ações e desafios na gestão municipal

Os efeitos da privatização da Eletrobras

É possível inflar as mortes por Covid?

Trabalho escravo na China?

MPF é acionado para investigar "motociata"

Kobra inaugura "Memorial da Fé"

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Fiasco e mentiras da "motociata" do fascista

Por Altamiro Borges

Os bolsonaristas seguem a máxima nazista de que uma mentira repetida muitas vezes vira verdade – e engana os otários. As deputadas Carla Zambelli e Bia Kicis, por exemplo, compartilharam em suas redes sociais que a "motociata" de sábado (12) reuniu 1.324.523 motos e que já teria entrado para o “Guinness Book”, o livro dos recordes. A descarada fake news foi desmentida até pelo comando da Polícia Militar de São Paulo.

Segundo cálculos da PM, com a ajuda de helicópteros e recursos de georreferenciamento, o caríssimo passeio em apoio antecipado a Jair Bolsonaro – que deveria ser tratado como crime pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – teve no máximo 12 mil motos. Outro levantamento mostra que o número divulgado pelas milícias é superior à quantidade destes veículos na capital.

A greve contra a privatização da Eletrobras

Por Altamiro Borges

A partir desta terça-feira (15), os 12 mil trabalhadores da Eletrobras entrarão em greve por 72 horas. A paralisação é uma resposta unitária e nacional à decisão do Senado de votar às pressas a Medida Provisória (MP-1031) do governo federal, que prevê a privatização da estratégica empresa estatal.

O protesto também é contra o descumprimento do acordo coletivo da categoria e às demissões de dirigentes sindicais. Segundo Nailor Gato, vice-presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), “a população não será prejudicada pela nossa luta. Mas é necessário entender que a soberania nacional está em jogo, que haverá aumentos de preços, caso a Eletrobras seja privatizada, e que serão os consumidores que pagarão por tudo isso”.

Sigilo sobre Pazuello humilha o Exército

Por Fernando Brito, em seu blog:

A confirmação da recusa do Exército em dar a conhecer o processo que, afinal, “passou pano” sobre a transgressão disciplinar de Eduardo Pazuello ao subir ao palanque de um comício de Jair Bolsonaro, reafirmando o sigilo por cem anos – isso mesmo, um século – é a comprovação do corporativismo covarde a que a instituição se lançou.

A transgressão do general não foi dentro do quartel, num alojamento militar. Foi em praça pública, diante de quem quisesse ver.