segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Mais um governador bolsonarista deve cair

Charge: Bagge
Por Altamiro Borges


Mais um governador eleito na cavalgada bolsonarista de 2018 está prestes a ser defecado do cargo. Depois do “tiro na cabecinha” de Wilson Witzel, deposto no Rio de Janeiro, a Assembleia Legislativa de Tocantins aprovou na semana passada, por unanimidade, a abertura de processo de impeachment contra Mauro Carlesse (PSL). Acusado de vários crimes de corrupção, ele já estava afastado do governo desde outubro após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Bolsonaro e o tributo ao facínora Major Curió

Sergio Moro: De herói de araque a traidor

Cuba e o pão nosso de cada dia

Ilustração: Ares (cartilha Plan San de Cuba)
Por Frei Betto, em seu site:


Em novembro, passei duas semanas em Cuba para assessorar o governo no programa de Soberania Alimentar e Educação Nutricional, apoiado pela FAO, Oxfam e União Europeia. Lançado em fevereiro de 2020, o programa, conhecido como Plan San, teve aprovação oficial em julho de 2020. Em breve, o parlamento cubano dará sua chancela à Lei de Segurança Alimentar e Educação Nutricional.

O Plan San se centra em quatro objetivos fundamentais: 1) Reduzir significativamente a importação de alimentos; 2) Incrementar a produção local de alimentos, valorizando a agricultura familiar, urbana e suburbana; 3) Ampla campanha de educação nutricional; 4) Intensa comunicação do Plan San.
Os objetivos estão interligados, e sua execução envolve a atuação articulada de todos os ministérios do governo, bem como instituições e associações do país (Comitês de Defesa da Revolução, Federação de Mulheres, sindicatos, cooperativas etc).

Desmontando o mito da austeridade fiscal

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Orçamento, teto de gastos, dívida pública, reforma tributária, mercado financeiro, desmonte da Petrobras, bolsa-família e alternativas à catastrófica política econômica de Paulo Guedes são temas tratados no seminário “Decifrando o economês e desmontando o mito da austeridade fiscal”, promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em junho último e agora aberto ao público.

Pedro Monzón: 'A revolução cubana é o povo'

Cena emblemática do filme de Coppola: um bolo com desenho
da ilha sendo repartido entre chefes mafiosos. Foto: arquivo GMB
Do site da CTB:

Em uma longa entrevista aos jornalistas Umberto Martins e Osvaldo Bertolino, o Cônsul Geral de Cuba em São Paulo, Pedro Monzón, mostra as razões pelas quais recorrentes ofensivas dos Estados Unidos para sufocar a Revolução e reinstalar no país um regime capitalista subserviente a Washington são rechaçadas e têm fracassado ao longo da história. A Revolução resgatou a dignidade do povo. Consumada em 1959, sob a liderança de Fidel Castro e Che Guevara, completa 63 anos no reveillon de 2022. Antes da vitória dos rebeldes a sedutora ilha caribenha era governada pelo ditador Fulgêncio Batista e mais parecia um grande bordel controlado pela máfia estadunidense, como sugere “O poderoso chefão (2)”, filme do célebre cineasta Francis Ford Coppola.

A primeira advogada do Brasil

O pensamento desenvolvimentista no Brasil

A mídia rumou para o golpe com o mensalão

Moro é conspirador, movido por uma obsessão

Ratinho perde 40% da audiência e afunda no SBT

Charge: Berzé
Por Altamiro Borges


O apresentador Ratinho vai ter que bajular ainda mais o fascista Jair Bolsonaro e o seu patrão Silvio Santos para se salvar. Segundo o site especializado Notícias da TV, o seu programa de baixarias no SBT perdeu mais de 40% da audiência em apenas três anos. Ele está derretendo no Ibope e vive a sua maior crise, inclusive com a fuga de anunciantes.

No ar desde 1998, o Programa do Ratinho fechou com 9,4 pontos de média anual de audiência em São Paulo em 2018. No ano seguinte, ele caiu para 8,7; depois, foi para 6,2; e o Ibope de 2021, até 6 de dezembro, estava em 5,4 – queda de quatro pontos de média e de 42,6% em três anos. O puxa-saquismo não lhe rendeu audiência!

domingo, 12 de dezembro de 2021

Blogueiro bolsonarista é punido por fake news

Charge: Ares
Por Altamiro Borges

O blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que recentemente saiu da cadeia por suas orquestrações violentas contra a democracia, agora foi condenado a pagar R$ 25 mil pelo crime de difusão de fake news. A sentença foi publicada nesta sexta-feira (10) pelo 1º Juizado Especial Cível de Brasília.

A ação contra o fascistoide foi movida pela ex-secretária executiva do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Verena Martins de Carvalho. Ela foi acusada criminosamente pelo blogueiro "de abafar estupro coletivo após noite regada a bebidas, drogas e orgias entre adolescentes e adultos, bancada com dinheiro público”.

O fascista da Cultura contrata sem licitação

Jornal Nacional: falsa isenção jornalística

Por Laurindo Lalo Leal Filho, no blog Viomundo

Há 52 anos a democracia brasileira enfrenta um dos seus mais fortes desafios: como se relacionar com o Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão.

De forma constante, de segunda a sábado, o Brasil e o mundo são recortados e oferecidos ao público de acordo com os interesses dos controladores dessa empresa, invariavelmente discordantes das necessidades reais da maioria da população e da defesa da soberania nacional.

Não que isso seja novidade. Antes da TV, os jornais e as emissoras do conglomerado já desempenhavam esse papel.

A diferença é que, a partir de 1º de novembro de 1969, quando o Jornal Nacional foi ao ar pela primeira vez, os recortes ganharam movimento, luz, cores e vozes, numa sofisticada dramaturgia direcionada para a conquista de corações e mentes. Obtida com sucesso.

A ‘meia-desculpa’ do ‘morismo’ da Folha

Charge: Bira Dantas
Por Fernando Brito, em seu blog:

O leitor fica até animado com o início da coluna do ombudsman da Folha, quando ele abre o texto dizendo que “a mídia nacional aderiu à pré-candidatura de Sergio Moro à Presidência”.

Logo em seguida, porém , diz que isso é “a última certeza das redes sociais e de parte do público que persevera na leitura desta Folha” e que “nada disso se sustenta”.

À parte a ingratidão com os leitores teimosos como eu, o ombudsman se contradiz todo o tempo, quando admite que, ao menos hoje, Moro é competidor que está “lá atrás”, muito mais do que uma imprensa que o trata com mais espaços que aos candidatos que reúnem, sempre, perto de 70% do eleitorado e com grande vantagem de Lula nesta soma.

Coragem de dizer não

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O setor da educação e pesquisa científica no Brasil nunca foi tão atacado. A estratégia de desmonte do governo federal contra o conhecimento atua em diversas frentes: corte de verbas para pesquisa, ataque à autonomia docente, ideologização do ensino. O plano segue com estímulo à militarização, desprezo com avaliações, incentivo ao setor privado inclusive na concessão de bolsas e financiamento. A todo momento se observa a crítica à política de cotas, ao pluralismo e às políticas de inclusão. O boicote ao Enem demonstrou seu sucesso com a mais esvaziada edição do exame em toda sua história. Os técnicos do setor foram escanteados pelos arrivistas.

Guerra do Exército contra 'inimigos internos'

Charge: Cueca de Mesa
Por Jeferson Miola, em seu blog:


O portal The Intercept acessou documento oficial do Exército que descreve “simulação feita em 2020 [que] revela como a tropa de elite do Exército está sendo treinada para combater a esquerda e movimentos sociais”.

O exercício relatado – “Operação Mantiqueira” – não é um treinamento de defesa do país ante agressores externos. É, ao contrário disso, uma atividade de adestramento ideológico para combater “inimigos internos” – movimentos sociais, organizações e partidos de esquerda.

Se dito documento [aqui] não simulasse situações que aparecem no texto como ambientadas nos anos 2012 a 2020, poderia ser confundido com um manual doutrinário da década de 1935 do século passado. Mostra um Exército anacrônico, aprisionado à lógica embolorada dos longínquos tempos da guerra fria e impregnado ideologicamente pelo anticomunismo que, nos dias atuais, corresponde genericamente ao antipetismo e ao antilulismo.

Sobre as credenciais democráticas da imprensa

Por Roberto Amaral, em seu blog:


A grande imprensa vive grave crise. O fenômeno não é novo, nem brasileiro; vem de décadas, refletido na permanente redução de páginas e queda das tiragens, precedendo o encerramento das atividades de veículos impressos. Já não se cotam os que deixaram de circular. O fenômeno atinge principalmente a imprensa gráfica, mas a ela não se restringe, pois alcança o rádio e a televisão - primeiro os canais abertos, e já agora os canais por assinatura. Essa tendência foi agravada pelo estonteante desenvolvimento da internet e das chamadas redes, mas é anterior à sua emergência.