Xiomara Castro, presidenta de Honduras |
Dia histórico para Honduras, depois de 12 anos do golpe militar que derrubou o governo progressista de Manuel Zelaya, abrindo um período de enfrentamento popular e violência estatal e civil no país, a esquerda chega ao governo de Honduras.
Em um país até 2009 dividido entre o Partido Liberal e o Nacional, Zelaya causou incômodo porque, em plena crise mundial, tomou medidas populares básicas, relativas a aposentadoria, salários e ingressou na Articulação Bolivariana para as Américas (Alba).
O golpe contra seu governo de alguma maneira foi o marco de um período violento na América Latina, que ainda veria golpes no Paraguai (2012), Brasil (2016) e Bolívia (2019), além de tentativas e pressões, sobretudo contra o governo da Venezuela.