sexta-feira, 26 de agosto de 2022

A sombra de Getúlio no Brasil de 2022

Getúlio Vargas em campanha eleitoral (1950)/FGV CPDOC
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:

“Por volta das sete e meia, oito horas da manhã, ouviu-se o estampido seco (...) Subimos apressadamente para o quarto (...) Encontramos o presidente de pijama, com meio corpo para fora da cama, o coração ferido e dele saindo sangue aos borbotões. Alzira de um lado, eu do outro, ajeitamos o presidente no leito, procuramos estancar o sangue, sem conseguir. Ele ainda estava vivo. Havia mais pessoas no quarto quando ele lançou um olhar circunvagante e deteve os olhos na Alzira. Parou, deu a impressão de experimentar uma grande emoção. Neste momento, ele morre. Foi uma cena desoladora.”

Governo volta a boicotar servidores públicos

Charge: Gomez
Por André Cintra, no site Vermelho:

Após deixar os funcionários públicos federais sem nenhum aumento salarial sequer em quatro anos, a gestão Jair Bolsonaro quer sabotar a própria promessa de reajuste para os servidores no próximo ano. É o que indica a “peça orçamentária” que o governo deve enviar ao Congresso Nacional até 31 de agosto, com toda a previsão de despesas do Orçamento 2023.

Em abril, na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), Bolsonaro previa uma reserva de R$ 11,7 bilhões no ano que vem para o reajuste do funcionalismo. Nesta terça-feira (23), porém, fontes do Planalto afirmam que o valor já sofreu um corte de 10,3% e caiu para R$ 10,5 bilhões. Não haverá indicações de percentuais de aumento salarial – a reserva seria uma espécie de “carta de intenção”.

Depois de Lula no JN, nada será como antes

Charge: Latuff
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Antes de sua performance segura, envolvente, propositiva e espirituosa, na entrevista ao Jornal Nacional, Lula deparou como uma frase surpreendente de William Bonner, logo na introdução à primeira pergunta:

“O senhor não deve nada à justiça”.

Este reconhecimento não só foi o divisor de águas da entrevista, como também têm enorme potencial para influenciar a campanha daqui para frente.

Isso não é pouca coisa.

Líder da caçada ao ex-presidente, o Grupo Globo acabou se curvando às evidências escancaradas pela suspeição de Moro e a inocência de Lula atestada em 21 processos pelo Judiciário.

Fórum derrota censura de Dallagnol

As entrevistas dos candidatos ao JN da Globo

A luta pelo piso salarial na enfermagem

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Cinco flagrantes da vida sindical

Por João Guilherme Vargas Netto


Na cena política brasileira, cada vez mais, as disputas eleitorais prendem a atenção de todos e dão protagonismo aos candidatos. O movimento sindical passa a ser coadjuvante.

Compreendendo isso, mas destacando a relevância do sindicalismo, apresento cinco flagrantes de ação sindical sem prejuízo de inúmeras outras.

O sindicato dos engenheiros de São Paulo tem sido coerente com sua experiência e realiza uma série de entrevistas com pré-candidatos e candidatos a todos os cargos eletivos, de forma presencial, virtual ou mista, em que a diretoria e os ativistas apresentam a plataforma sindical ao discutirem com eles e elas. Já foram ouvidos 30 candidatos à presidência, ao governo, a senadores e a deputados dos mais diversos partidos e a série continua.

Alexandre de Moraes guarda suas cartas

Charge: Fredy Varela
Por Fernando Brito, em seu blog:

Acuse-se de tudo o sr. Alexandre de Moraes, ministro do STF e, agora, presidente do TSE, menos de ingênuo.

Ao decidir pela busca nos celulares e nas contas bancárias de Luciano Hang e mais sete empresários envolvidos num grupo envolvido com ideias golpistas em favor de Jair Bolsonaro tinha perfeita ciência do poder de reação destes setores e do próprio líder deles, Jair Bolsonaro.

Só os imprudentes fazem apostas altas sem ter boas cartas nas mãos.

Por mais que lhe fosse necessário dar uma “freada de arrumação”, depois do escândalo revelado pela coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, Moraes não o faria sem ter o que colocar na mesa quando viessem os questionamentos sobre seu ato de mandar a polícia onde raramente ela vai.

Suicídio do Getúlio e Legalidade de Brizola

Por Jeferson Miola, em seu blog:



O apagamento da história pelas oligarquias dominantes e sua mídia hegemônica não deriva de esquecimento involuntário, de descuido, de falha editorial ou de algum processo demencial de envelhecimento.

O apagamento da história é uma escolha programada, de sentido semiótico. O objetivo é a eliminação de acontecimentos, símbolos, memórias e verdades históricas para, assim, impor uma versão farsesca e alienada da história. Deixando, desse modo, a sociedade anestesiada e permitindo que a história de atropelos e rupturas institucionais se repita como se fosse, a cada vez, um fato inédito.

Sabemos que no Brasil, ao contrário do que disse Marx, essa repetição histórica acontece a segunda vez não como farsa, mas como tragédia – como a tragédia da escalada fascista-militar que hoje paira sobre a cabeça do povo brasileiro.

Empresários doam R$ 5,8 mi para direitistas

Lula confirma presença no debate da Band

Um breque nos planos golpistas de Bolsonaro

Bolsonaro reclama de inquisição no JN

Deltan Dallagnol iniciou caça ao STF

Absurdos da internet: "Hitler socialista"

O cerco de Moraes aos empresários golpistas

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Tarado bolsonarista da Caixa sumiu da mídia

Bolsonaro teme ficar sem dinheiro da cloaca

O empresário golpista e o amigo Aras na PGR

Lançamento de livros sobre mídia e política

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

No dia 30 de agosto, terça-feira, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promove uma noite de lançamento de livros e debate sobre mídia e política. São quatro obras bastante relevantes para entender o momento vivido pelo Brasil, com a presença dos autores, que falarão sobre os livros e distribuirão autógrafos e dedicatórias. Todos os livros estarão à venda durante a atividade.