quarta-feira, 30 de novembro de 2022
terça-feira, 29 de novembro de 2022
Fascismo: a educação chora por Aracruz
Por Gilson Reis
Estarrecida, destruída, inconformada, sangrando, dilacerada, chorando lágrimas de tristeza incontida. Assim está a educação, assim está cada um de nós, seres humanos, brasileiros e brasileiras com um mínimo de humanismo, compaixão e empatia.
A cidade de Aracruz, no norte do Espírito Santo, depois de ser afogada pelas lamas da Samarco/Vale - no maior crime ambiental da história do Brasil, que destruiu o Rio Doce, uma das maiores bacias hidrográficas do País -, agora se vê diante de um dos mais bárbaros crimes contra a educação e a infância/juventude.
Na manhã da última sexta-feira (25), um adolescente de 16 anos, filho de um militar que cultua o fascismo com prática de vida - e, portanto, como modelo de educação e formação do filho -, acordou decidido a matar. Armou-se com armas letais, instrumentos de adoração do pai, e foi à caça de estudantes e professores de duas escolas do bairro de Coqueiral, na triste e melancólica Aracruz.
Estarrecida, destruída, inconformada, sangrando, dilacerada, chorando lágrimas de tristeza incontida. Assim está a educação, assim está cada um de nós, seres humanos, brasileiros e brasileiras com um mínimo de humanismo, compaixão e empatia.
A cidade de Aracruz, no norte do Espírito Santo, depois de ser afogada pelas lamas da Samarco/Vale - no maior crime ambiental da história do Brasil, que destruiu o Rio Doce, uma das maiores bacias hidrográficas do País -, agora se vê diante de um dos mais bárbaros crimes contra a educação e a infância/juventude.
Na manhã da última sexta-feira (25), um adolescente de 16 anos, filho de um militar que cultua o fascismo com prática de vida - e, portanto, como modelo de educação e formação do filho -, acordou decidido a matar. Armou-se com armas letais, instrumentos de adoração do pai, e foi à caça de estudantes e professores de duas escolas do bairro de Coqueiral, na triste e melancólica Aracruz.
Despesa com juros não tem teto
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:
Uma vez confirmados os resultados do processo das eleições de outubro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as especulações e pressões exercidas pelos representantes do sistema financeiro voltaram-se imediatamente para a formação do novo governo. Apesar do silêncio criminoso do Bolsonaro e de sua recusa em assumir publicamente a derrota nas urnas, ampliam-se a cada dia as dificuldades políticas para que ele consiga promover algum tipo de golpe, com a ajuda do comando das Forças Armadas, para impedir a posse de Lula em 1º de janeiro próximo.
Uma vez confirmados os resultados do processo das eleições de outubro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as especulações e pressões exercidas pelos representantes do sistema financeiro voltaram-se imediatamente para a formação do novo governo. Apesar do silêncio criminoso do Bolsonaro e de sua recusa em assumir publicamente a derrota nas urnas, ampliam-se a cada dia as dificuldades políticas para que ele consiga promover algum tipo de golpe, com a ajuda do comando das Forças Armadas, para impedir a posse de Lula em 1º de janeiro próximo.
A violência que nos dilacera
Por Cristina Serra, em seu blog:
O massacre em Aracruz, no Espírito Santo, nos dilacera como sociedade e nos lembra que escolas deixaram de ser o lugar seguro onde crianças, jovens e mestres devem florescer juntos.
O Brasil foi inscrito no mapa dessa tragédia em abril de 2011, numa escola do bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, quando um ex-aluno abriu fogo e matou 12 crianças e adolescentes. De lá para cá, contam-se, pelo menos, mais 11 atentados e carnificinas em escolas e creches. Há diferenças nas motivações e execução, mas os crimes se assemelham na brutalidade e covardia contra vítimas indefesas.
No caso de Aracruz, que resultou na morte de quatro pessoas, há um componente de alarmante gravidade. O assassino de 16 anos usava uma suástica nazista na roupa e demonstrou profissionalismo incomum ao arrombar o portão de duas escolas, dirigir o carro e usar as armas do crime. As armas pertencem ao pai, um policial militar que publicou post sobre o livro de Hitler, “Minha luta”, base da ideologia nazista e de todos os seus horrores.
O massacre em Aracruz, no Espírito Santo, nos dilacera como sociedade e nos lembra que escolas deixaram de ser o lugar seguro onde crianças, jovens e mestres devem florescer juntos.
O Brasil foi inscrito no mapa dessa tragédia em abril de 2011, numa escola do bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, quando um ex-aluno abriu fogo e matou 12 crianças e adolescentes. De lá para cá, contam-se, pelo menos, mais 11 atentados e carnificinas em escolas e creches. Há diferenças nas motivações e execução, mas os crimes se assemelham na brutalidade e covardia contra vítimas indefesas.
No caso de Aracruz, que resultou na morte de quatro pessoas, há um componente de alarmante gravidade. O assassino de 16 anos usava uma suástica nazista na roupa e demonstrou profissionalismo incomum ao arrombar o portão de duas escolas, dirigir o carro e usar as armas do crime. As armas pertencem ao pai, um policial militar que publicou post sobre o livro de Hitler, “Minha luta”, base da ideologia nazista e de todos os seus horrores.
O jogo de chantagens de Campos Neto no BC
Por Luis Nassif, no jornal GGN:
Coube a José Roberto Afonso, maior especialista em política tributária do país – funcionário aposentado do BNDES e professor do IDP em Portugal – o feito de desmascarar uma chantagem usual, da qual se vale o Banco Central para firmar seu poder.
As afirmações foram feitas em entrevista ao jornal Valor Econômico.
O autor, no caso, foi Roberto Campos Neto, presidente do BC. Recentemente, em um evento, Campos Neto alertou para os riscos fiscais do país.
Simultaneamente, o presidente do BTG-Pactual, André Esteves, alertou para o risco do investidor desistir de adquirir títulos públicos.
Sobre Campos Neto, o julgamento foi duro: “Espero que tenha sido um momento de amnésia temporária (de Campos Neto). Já que não tem Ministro da Fazenda, espero que ele tenha se confundido e esquecido que é presidente do BC”.
Coube a José Roberto Afonso, maior especialista em política tributária do país – funcionário aposentado do BNDES e professor do IDP em Portugal – o feito de desmascarar uma chantagem usual, da qual se vale o Banco Central para firmar seu poder.
As afirmações foram feitas em entrevista ao jornal Valor Econômico.
O autor, no caso, foi Roberto Campos Neto, presidente do BC. Recentemente, em um evento, Campos Neto alertou para os riscos fiscais do país.
Simultaneamente, o presidente do BTG-Pactual, André Esteves, alertou para o risco do investidor desistir de adquirir títulos públicos.
Sobre Campos Neto, o julgamento foi duro: “Espero que tenha sido um momento de amnésia temporária (de Campos Neto). Já que não tem Ministro da Fazenda, espero que ele tenha se confundido e esquecido que é presidente do BC”.
Os generais que se rebaixam
Charge: Venes |
A anunciada decisão dos comandantes militares de deixarem seus cargos antes da posse do presidente eleito, para que não tenham de bater continência a Lula, é – espera-se – o último episódio da aventura suicida em que as Forças Armadas se lançaram desde que acharam que Jair Bolsonaro seria o caminho para uma impossível volta ao mando que tiveram sobre o país durante a ditadura.
Nem tanto pelo destino dos comandantes – que deixam os cargos, rumo a uma confortável aposentadoria, livre dos limites impostos aos civis – mas pelo mau exemplo que dão aos seus comandados, que veem seus chefes, por razões de ordem meramente político-ideológica, recusarem-se à disciplina e à fidalguia indispensáveis a quem deveria ser o espelho de suas tropas.
segunda-feira, 28 de novembro de 2022
O fascismo que habita o Brasil
Charge: Padre Fábio |
A vitória épica do Lula em 30 de outubro não extirpou o fascismo que habita o Brasil. Seria muito ingênuo, aliás, se esperar alguma solução mágica e instantânea para desafio tão complexo e de raízes históricas profundas.
O fascismo habita o Brasil desde tempos longínquos; encontrou terreno fértil e se entranhou com facilidade por meio duma elite racista, escravocrata, patriarcal e truculenta como a brasileira.
Em momentos como o atual, de agudo conflito distributivo, a saída capitalista “drástica” com o fascismo é sempre uma “tentação” cogitada por uma oligarquia dominante pouco afeita à democracia, mas muito apegada ao desejo indomável e pornográfico de acumulação – que o diga o celeuma em torno da PEC do Bolsa Família.
Um perigo chamado Mourão
Charge: Nani |
Sempre entendi, desde o primeiro dia de 2019, quando o novo governo assumiu, que o verdadeiro perigo não era Jair Messias, e sim Hamilton Mourão.
Quando os pedidos de impeachment começaram a se acumular na Câmara de Deputados, ainda no tempo de Rodrigo Maia presidir a Casa, confesso que tive dois temores.
Primeiro, que se levado a plenário os pedidos não fossem aprovados, Jair Messias sairia fortalecido. O segundo: se aprovados, Hamilton Mourão assumiria a presidência deste pobre país.
Por que mais perigoso que Jair Messias, se é que isso é possível? Por várias razões.
Jair Messias é um primata desequilibrado, de uma ignorância olímpica, dono de uma inteligência comparável ao meu saldo bancário, que na maior parte do tempo é negativo. Não tem sequer vestígio de ideologia.
Bolívia comemora derrota dos golpistas
Foto: divulgação |
Após 36 dias do movimento golpista que, com bloqueios, ameaças e extrema violência, confinaram a população em suas casas e provocaram um prejuízo superior a US$ 1,2 bilhão, as ruas de Santa Cruz de la Sierra voltaram à normalidade na Bolívia. Isso foi fruto da aprovação do projeto de lei do Censo de Lei de População e Moradia 2024 pelos deputados no último sábado (26).
Depois de quatro mortes e centenas de feridos, a medida foi anunciada por Rómulo Calvo, autointitulado presidente da Comissão local, na ausência do governador Luis Fernando Camacho, o principal promotor dos atos criminosos.
Fascismo e massacres ao final das eleições
Imagem: Geledés |
No centro de Curitiba, em plena Semana da Consciência Negra, um homem branco armado com faca, cassetete e cão de guarda, espancou covardemente um homem negro que caminhava no centro de Curitiba. O criminoso ordenou que o cão mordesse a vítima, o músico Odivaldo Carlos da Silva, conhecido como Neno.
De acordo com as informações nas redes sociais da vereadora Carol Dartora, enquanto atacava o músico, o criminoso, identificado pela polícia como Paulo Cezar Bezerra da Silva, demonstrava o comportamento de um neonazista: "É morador de rua, tem que apanhar".
De acordo com as informações nas redes sociais da vereadora Carol Dartora, enquanto atacava o músico, o criminoso, identificado pela polícia como Paulo Cezar Bezerra da Silva, demonstrava o comportamento de um neonazista: "É morador de rua, tem que apanhar".
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