Charge: Miguel Paiva |
A bisbilhotagem clandestina do aparelho de Estado para perseguir politicamente opositores caracteriza uma gravíssima afronta à Constituição. É procedimento típico de Estados policialescos, fascistas.
A espionagem da ABIN traz à tona a relação obscura do governo fascista-militar com o governo israelense para a aquisição de sistemas secretos de espionagem. Que podem ser interligados numa rede da extrema-direita internacional.
A “ABIN espiã” é, por isso, mais um grave escândalo que envolve militares das Forças Armadas.
A empresa israelense Cognyte [ex-Verint], que vendeu à ABIN a ferramenta de espionagem chamada FirstMile, foi representada no Brasil por Caio Cruz, filho do general Santos Cruz, que é incensado pela mídia como um militar probo, profissional e legalista. Será mesmo?