quarta-feira, 26 de abril de 2023
terça-feira, 25 de abril de 2023
A mídia boliviana e a luta anti-imperialista
O governo do general Juan José Torres foi um marco na história boliviana e da América Latina para romper com as amarras do imperialismo. Apesar da curta duração da sua gestão presidencial - de 7 de outubro de 1970 até 21 de agosto de 1971 - derrubada pela oligarquia a serviço dos Estados Unidos, nos deixou frutíferos ensinamentos, expressos no livro “Em defesa de minha nação oprimida”.
Torres encarava a mídia como imprescindível na batalha de ideias, seja nos campos político, econômico e cultural. Daí a razão de ter investido tanto na construção de meios próprios - como o jornal “El Nacional” -, não só para dar sustentação às medidas do governo revolucionário, mas contribuir, diariamente, para a formação de uma geração cada vez mais consciente. E independente.
Torres encarava a mídia como imprescindível na batalha de ideias, seja nos campos político, econômico e cultural. Daí a razão de ter investido tanto na construção de meios próprios - como o jornal “El Nacional” -, não só para dar sustentação às medidas do governo revolucionário, mas contribuir, diariamente, para a formação de uma geração cada vez mais consciente. E independente.
A ameaça do gigante chinês
A “Newsweek” noticiou que o ex-presidente Jimmy Carter recebeu telefonema de Trump, preocupado com o crescimento geopolítico da China. Carter reagiu:
"Você tem medo que a China nos supere, e concordo com você. Sabe por que a China nos superará? Eu normalizei relações diplomáticas com Pequim em 1979, e desde aquela data sabe quantas vezes a China entrou em guerra com alguém? Nenhuma, enquanto estamos constantemente em guerra. Os EUA são a nação mais guerreira da história do mundo, quer impor aos Estados se submeterem ao nosso governo e aos valores americanos em todo o Ocidente, e controlar as empresas que dispõem de recursos energéticos em outros países. A China, no entanto, investe seus recursos em projetos de infraestrutura, ferrovias de alta velocidade, tecnologia 6G, inteligência robótica, universidades, hospitais, portos e edifícios, em vez de usá-los em despesas militares. Quantos quilômetros de ferrovias de alta velocidade temos em nosso país? Já desperdiçamos U$ 300 bilhões em despesas militares para submeter países que procuravam sair da nossa hegemonia. A China não desperdiçou nenhum centavo em guerras e, por isso, nos ultrapassa em quase todas as áreas. Se tivéssemos U$ 300 bilhões para instalar infraestruturas, robôs e saúde pública nos EUA, teríamos trens bala transoceânicos de alta velocidade. Teríamos pontes que não desabam, sistema de saúde grátis para os americanos não infectarem, por Covid-19, mais conterrâneos do que qualquer outro país do mundo. Teríamos estradas adequadas. Nosso sistema educativo seria tão bom quanto o da Coreia do Sul ou Xangai."
Confronto da verdade com o poder da narrativa
Charge: Miguel Paiva |
Conforme podemos avaliar pelas notícias veiculadas nos meios de informação nos últimos dias, uma Comissão Parlamentar Mista de Investigação deverá ser instalada brevemente para apurar as responsabilidades com relação aos acontecimentos de 08 de janeiro, em Brasília, quando foi desfechado um golpe de Estado com o intuito de depor ou, ao menos, inviabilizar o governo recém-empossado de Luiz Inácio Lula da Silva.
Como todos sabemos, graças a uma rápida e firme atuação do governo nacional, em especial de parte do Ministro da Justiça Flávio Dino e de seu assessor Ricardo Capelli, o golpe foi debelado e uma grande quantidade de participantes nos atos vandálicos foi detida e colocada à disposição do Poder Judiciário.
A dimensão social da liberdade de expressão
Por Tatiana Carlotti, no site do Fórum-21:
A questão da desinformação surge nos últimos dez ou quinze anos, quando os valores Modernidade, que organizaram a esfera pública do pós-Guerra até 2010, são abandonados e, “de repente, essa esfera pública passa a ser organizada por engenheiros e programadores que buscam o engajamento como uma métrica chave” lançando-nos “em um experimento behaviorista de longo prazo em termos de direitos individuais e de compra de direitos coletivos”.
A questão da desinformação surge nos últimos dez ou quinze anos, quando os valores Modernidade, que organizaram a esfera pública do pós-Guerra até 2010, são abandonados e, “de repente, essa esfera pública passa a ser organizada por engenheiros e programadores que buscam o engajamento como uma métrica chave” lançando-nos “em um experimento behaviorista de longo prazo em termos de direitos individuais e de compra de direitos coletivos”.
O n de nada e ninguém
Discurso de Martin Luther King Jr. no Lincoln Memorial |
Há alguns dias tive a chance de rever o mais famoso discurso do reverendo pacifista Martin Luther King Jr. Em 1963, ele falou para 250 mil pessoas no Lincoln Memorial, em Washington, Estados Unidos. Foi a primeira vez que assisti à versão colorizada daquele que considero como um dos melhores falas já proclamadas.
Graças à generosidade dos meus pais, consegui estudar nos Estados Unidos e tive a oportunidade de conhecer um pouco da história norte-americana. Digo generosidade porque sei do imenso sacrifício que eles fizerem para me proporcionar aquela experiência inesquecível. Faço questão de sempre, sempre mesmo, agradecer a ambos, sem os quais eu não seria nada. Eles acreditaram em mim e até hoje tenho minhas dúvidas se consegui corresponder. Sigo tentando.
segunda-feira, 24 de abril de 2023
A extradição do estuprador bolsonarista
Charge publicada em PM/SE |
Preso na semana passada nos Emirados Árabes, logo após a visita do presidente Lula ao país, o estuprador bolsonarista Thiago Brennand deve ser extraditado para o Brasil nos próximos dias. Segundo reportagem do jornal O Globo deste domingo (23), o clima entre as vítimas do empresário ricaço é de grande ansiedade. “Prisão de Brennand traz alívio, mas também aflição para as vítimas; ‘desabei em lágrimas’, conta uma das mulheres”, estampa o título da matéria.
domingo, 23 de abril de 2023
Além de demitir, Globo arrocha os salários
Fotomontagem: Thomas Levinson |
Além das cruéis demissões dos últimos dias, o Grupo Globo também está aproveitando o clima de terror gerado na emissora para pagar bem menos aos novos contratados. Segundo matéria de Ricardo Feltrin nesta sexta-feira (21) no site de entretenimento Ooops, “os recém-chegados estão com salários achatados. Hoje, no departamento de Esportes e Jornalismo, salários de cinco ou até seis dígitos são apenas lembranças de um tempo que não volta mais”.
Afiliada da Jovem Pan financiou terroristas
Charge: Nando Motta |
A Jovem Pan ficou famosa por ter virado um antro de bolsonaristas raivosos – desde o dono, o asqueroso Tutinha, até os seus principais comentaristas. Tanto que ela ganhou o apelido de Jovem Klan por sua linha editorial de extrema-direita. Agora, porém, surge a grave denúncia de que além de destilar veneno em sua programação na rádio e televisão, uma de suas afiliadas também financiou os terroristas que participaram dos atos golpistas do fatídico 8 de janeiro em Brasília.
A comunicação e a reconstrução do Brasil
Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:
Entre os dias 25 e 28 de abril acontecerá o I Seminário Nacional para discutir a comunicação e a reconstrução democrática no Brasil. Promovido pelo Observatório das Eleições e da Democracia e o Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, o evento conta com a coordenação de Eliara Santana e Altamiro Borges. Na Comissão Organizadora estão também Cristina Serra, Leonardo Avritzer e Maria Luiza Alencar Feitosa.
1º de Maio unificado das centrais sindicais
Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:
O 1º de maio é a data magna da luta dos trabalhadores. A homenagem aos mártires de Chicago, operários condenados à morte por realizarem uma greve por redução da jornada de trabalho, em 1886, originou a celebração desse dia em todo o mundo.
No Brasil, a primeira comemoração do 1º de Maio foi em 1892, em Porto Alegre, um ano depois da decisão da Segunda Internacional Socialista sacramentar esta data como o Dia Internacional dos Trabalhadores.
Neste ano, o ato das Centrais Sindicais terá como centro a luta pela revogação dos marcos regressivos das reformas trabalhista e previdenciária e mobilização em defesa do emprego, da renda, dos direitos e da democracia.
O 1º de maio é a data magna da luta dos trabalhadores. A homenagem aos mártires de Chicago, operários condenados à morte por realizarem uma greve por redução da jornada de trabalho, em 1886, originou a celebração desse dia em todo o mundo.
No Brasil, a primeira comemoração do 1º de Maio foi em 1892, em Porto Alegre, um ano depois da decisão da Segunda Internacional Socialista sacramentar esta data como o Dia Internacional dos Trabalhadores.
Neste ano, o ato das Centrais Sindicais terá como centro a luta pela revogação dos marcos regressivos das reformas trabalhista e previdenciária e mobilização em defesa do emprego, da renda, dos direitos e da democracia.
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